Os Magnetic Fields vão ao fundo do mar mas não pescam um punhado de canções capaz de deixar a memória de «69 Songs» em terra, o que somado à discrição do restante da sua obra na
última década - a solo e com os Gothic Archies - não enriquece o
currículo recente.
Com uma mescla de arranjos eletrônicos volta à cena com o irregular Love at the Bottom of the Sea. Pretensioso e cansativo, este trabalho passa a margem dos últimos álbuns da banda.
Já passam mais de dez anos desde que «69 Songs» foi dado a conhecer mas cada novo álbum dos Magnetic
Fields após esse mergulho profundo na «dor de corno» de Stephin Merritt
parece ensombrado.
«Love At The Bottom of the Sea» reconhece-se pelo regresso dos
sintetizadores arrumados nos anteriores «i», «Distortion» e «Reality» dois albums medianos,
mas se lhe retirarmos a ficha técnica, pouco tem de diferente.O melhor de «Love At The Bottom of the Sea» estaria obscuro em «69
Songs».
Merritt não
tem culpa de ter escrito um magnífico «<i>one album
wonder</i>» mas está condenado pelo tribunal da pop a terminar os
seus dias com cadastro.
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