«Um Mundo sem regras» 2009,(Difel),reflecte o desregramento intelectual, económico, geopolítico e ético do mundo no século XXI, onde “entrámos sem bússola”, refere o autor na introdução ao livro.
A indiferença, o isolamento, a auto-suficiência, os egoísmos nacionais e tribais, a ilusão uniformizadora, o vazio de valores – tudo isso faz parte do actual caldo de cultura, que caracteriza a sociedade contemporânea e que serviu de ponto de partida para a análise do autor.
Neste oportuno retrato do início do milénio, Amin Maalouf procura compreender como se chegou a esta situação e como se poderá sair dela.
Para este, deve-se menos a uma “guerra das civilizações” do que ao esgotamento simultâneo de todas as outras, nomeadamente dos dois conjuntos culturais de que ele próprio se reclama – o Ocidente e o mundo árabe.
O primeiro, pouco fiel aos seus próprios valores; o segundo, fechado num impasse histórico.
Nascido no Líbano em 1949, Amin Maalouf vive em Paris desde 1976. Repórter durante 12 anos, realizou missões em mais de 60 países. Antigo chefe de redacção do «Jeune Afrique», onde também foi editorialista, consagra hoje a maior parte do tempo à preparação dos seus livros.
É autor de várias obras, entre elas as premiadas: «As Cruzadas Vistas Pelos Árabes» (Prix des Maisons de la Presse) e «O Rochedo de Tanios» (Prémio Goncourt 1993). Publicou também «Samarcanda», «Os Jardins de Luz», «O Século Primeiro depois de Beatriz», «Escalas do Levante», «As Identidades Assassinas», «O Amor de Longe», «O Périplo de Baldassare» e «Origens», um fresco histórico sobre as suas próprias origens. Mais recentemente, escreveu «Adriana Mater», um libreto de ópera.
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