Os filmes, vídeos e uma escultura interactiva, raramente mostrada ao público, do vanguardista americano Robert Morris, estão até 23 de Outubro no Museu de Serralves, no Porto.
"Bodyspacemotionthings" foi inaugurada em 1971 e reapresentada ao público em 2009, ambas as vezes em Londres (Tate Gallery e Tate Modern). Há três décadas, Morris inovou ao conceber uma peça de arte que é "activada" pela participação física do espectador - que apreende o processo artístico ao subir, balançar, escorregar por alguns dos elementos que compõem a escultura, rampas, cilindros, túneis e paredes.
Robert Morris (Kansas City, 1931), um artista multimédia com formação em engenharia, é um dos grandes protagonistas da mudança de paradigma nas linguagens artísticas contemporâneas. Nos seus trabalhos, visuais e performativos, agora expostos no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, intervêm a dança, a escultura e a arte processual.
A acompanhar a exposição, o museu apresenta uma série de filmes de Robert Morris, que usou o cinema como suporte de documentação de acções efémeras. Segundo a crítica, tratam-se de "algumas das experiências mais inovadoras sobre a relação do cinema com as artes visuais e performativas na segunda metade do século XX".
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