O modelo de máquina de escrever Selectric de 1961 é um dos produtos que marcam a história de 100 anos da IBM.
A 16 de Junho de 1911 foi criada a Computing-Tabulating-Recording Company (CTR), uma companhia da área de tecnologia que resultou da fusão de três empresas. Por esta razão, a CTR começou a operar com mais de 1000 funcionários e diversos escritórios e fábricas.
A empresa, que mudou o nome para International Business Machines Corporation (IBM) em 1924 fabricava máquinas de vários tipos, incluindo balanças comerciais e sistemas de cálculo com base em cartões perfurados.
Mas a IBM tornou-se mais conhecida do grande público quando criou e lançou o PC (Personal Computer) em 1981, uma plataforma de hardware aberta, que podia ser fabricada por outras marcas (PC Compatible) e com um sistema operativo independente da máquina.
O dia 16 de Junho é importante para a IBM e, com certeza, para a maioria dos utilizadores de computadores, mesmo que alguns discordem: a empresa comemora 100 anos de processamento e tabulação de dados, dos cartões perfurados aos Terabytes. Mesmo quem não goste da marca, é necessário concordar que sem a IBM, a história da computação talvez fosse completamente diferente.
A empresa foi fundada no final do século XIX, e com a fusão com dois outros empreendimentos em 1911, já produzia máquinas de tabulação, registadores de tempo e aferidores de peso. International Business Machines, o nome definitivo da empresa, viria em 1924, como informa o site da própria empresa.
Sediada em Armonk, cidade próxima de Nova York, a IBM actua em cerca de 150 países do mundo, com 29 laboratórios, 5 centros de pesquisa e está valendo algo como US$ 200 bilhões no mercado, segundo o site IT Tech Blog.
Este tamanho monumental também teve um preço alto, quando a empresa, que foi sinonimo de inovação e liderança no mercado de informações durante décadas, passou por grandes dificuldades nos anos 90, com um prejuízo aproximado de US$ 16 milhões, segundo informações do site The Age.
Vítima do próprio gigantismo e da falta de agilidade para lidar com as mudanças de um mercado, que rapidamente migrava para a descentralização dos computadores pessoais, mais baratos que os mainframes da empresa, a IBM só se recuperou com uma mudança estratégica e radical, fruto da visão do administrador Lou Gerstner, que mais tarde contaria a história no livro - Quem disse que os elefantes não dançam?.
Para comemorar o centenário bem sucedido, cujo facturamento alcançou cerca de US$ 15 bilhões em 2010, segundo informações do TechCrunch, a empresa realizou diversas actividades e manifestações, como a exibição de seu acervo de raridades da computação e o lançamento de dois vídeos com o histórico da Big Blue, que podem ser assistidos através de http://bit.ly/jOeXrt e deste outro http://bit.ly/lIQPl9.
Além disso, os mais de 300 mil funcionários da IBM doaram 2,5 milhões de horas para o trabalho voluntário por conta do centenário da empresa.
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