14/05/2011

AKA MOON

O saxofonista Fabrizio Cassol, o baixista Michel Hatzigeorgiou e o baterista Stéphane Galland, todos belgas, tocavam, na sua juventude, em diversos grupos, incluindo o Nasa Na Band que formavam com o guitarrista Pierre Van Dormael. Em 1990 os três encontram-se na República Centro-Africana, em plena tribo dos pigmeus Aka, gente incrivelmente tolerante que praticava uma música polifónica e polirítmica na qual os três amigos foram iniciados.
De volta à Europa, decidem formar o grupo Aka Moon em 1991, gravando o seu primeiro disco em 1992 (Aka Moon) inspirado na metodologia que os pigmeus usavam na criação da sua música.
Desde então o grupo cresceu, gravou uma quinzena de álbuns, actuou por toda a Europa e nos Estados Unidos sempre com grande sucesso, apresentou-se no teatro de ópera de Bruxelas La Monnaie, participou em espectáculos das companhias Rosas ou Les Ballets C. de la B., integrou na sua música elementos de várias origens, construiu várias formações que incluíram, entre muitos outros, músicos como os guitarristas Marc Ducret ou David Gilmore, percussionistas como o senegalês Doudou N’Djaye ou o indiano Sivaranam, o tablista, indiano também, Ancesh Pradham ou, recentemente, uma “orquestra” de DJ’s.

Normalmente catalogado como um grupo de jazz de vanguarda, receberam influências da música erudita contemporânea, do rock, da world music. Extremamente original, o grupo suscitou o seguinte comentário de um crítico: “Aka Moon está para o jazz moderno como um fim-de-semana na lua está para um agente de viagens: é o futuro.”
Gozando de uma enorme popularidade no seu país, os seus discos são sempre acolhidos com entusiasmo, é nos concertos ao vivo que os Aka Moon são especialmente brilhantes e revelam toda a riqueza da sua música.

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