17/04/2011

PANDA BEAR

Uma pergunta aterrorizante paira acima de qualquer artista que produziu uma obra-prima: e agora? A maioria nunca plenamente fazer um bom depois da promessa inicial (Liz Phair desde Exile in Guyville). Alguns astutamente alteraram as expectativas e continuam a ser grandes nos seus próprios termos (Radiohead depois de OK Computer). Outros pararram, ao invés de seguir o sucesso com a decepção (Neutral Milk Hotel depois Aeroplane over the Sea)). Um punhado, os verdadeiros gigantes, de topo, para o espanto de críticos e fãs ( Beatles depois de Rubber Soul, Led Zeppelin após Led Zeppelin I, Prince depois de Dirty Mind, Bob Dylan de The Freewheelin’, Bob Dylan Highway 61, Revisited e “Love and Theft”). Depois, há aqueles da antiga grandeza tentadoramente perto, a queda a curto prazo.

A solo ou com os Animal Collective, Panda Bear é um dos mais inventivos compositores pop das últimas temporadas. O sucessor do complexo e fragmentado anterior disco a solo de Noah Lennox (Panda Bear), um dos melhores discos da década passada é, também, o primeiro que grava depois de Merriweather Post Pavillion, o álbum de 2010 dos Animal Collective.

Mais curto, canções com uma intenção pop a viagem pelo universo psicadélico tem no co-piloto (produtor) Sonic Boom um parceiro de conhecimento à altura.

Não havendo uma ruptura assumida com o celebrado amterior album, «Tomboy» não tem o factor surpresa que tornou «Person Pitch» num dos mais brilhantes trabalhos do final da década anterior. E a fechar, a absolutamente magnífica canção «Benfica» ganha uma dimensão que ultrapassa a meramente popular!

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