Barulho é geralmente definido como som que não é agradável. Por outro lado, barulho pode se referir a qualquer som extremamente alto ou discordante, que frequentemente é a base do estilo.
O músico japonês por trás dos Merzbow, Masami Akita, "Se com noise você quer dizer som desconfortável, então música pop é noise para mim".
A música noise pode ser relacionada à Música Industrial, particularmente nos principios, compartilhando o espírito de independência e experimentalismo, o uso de fontes "não-musicais", e o fascínio pelas qualidades hipnóticas e "mágicas", da própria estrutura do som.
Começando na década de 20, vários compositores (Edgard Varèse e George Antheil) começaram a usar instrumentos mecânicos simples, como a pianola e a sirene, nas suas composições, referenciando o "barulho" do mundo moderno.
John Cage começou a compor a sua série de Imaginary Landscape, que continha elementos como percussão, gravações de som e rádios.
Após a segunda guerra mundial, outros compositores, Pierre Schaeffer, Iannis Xenakis, e Karlheinz Stockhausen), começaram a fazer experimentações com sintetizadores primitivos, fita magnética e rádio para produzir música electrónica, que frequentemente continua sons e estruturas abstractas.
Lou Reed, lançou em 1975 o LP dúplo Metal Machine Music, um exemplo de noise antigo. John Cale, no Eternal Dream Theatre, com Tony Conrad, e LaMonte Young, em meados da década de 60, uma música que também pode ser citada com uma possível precursora do noise.(Inside the Dream Syndicate Volume 1: Day of Niagra).
Os Europeus Whitehouse, e Merzbow, Otomo Yoshihide, KK Null, Masonna, The Gerogerigegege e Hanatarash fizeram do Japão um marco nesse estilo.
Boyd Rice / Non, foi um grande divulgador do movimento. Começando em 1975, Boyd começou a experimentar com as possibilidades do som. Nos shows, criava texturas sonoras com ruídos extremamente corrosivos(em alturas audíveis altas)provenientes de equipamentos como furadores polidores de sapatos, guitarras preparadas, e misturava com gravações de praticamente qualquer coisa.Já fez de tudo com o vinil desde os cortar e colocar juntos novamente de forma diferente... . Pagan Muzak, de Rice, 1978, é um exemplo- 7 " vinil, tem um segundo furo, fora do centro que duplica o número das faixas, pode ser reproduzido até quatro velocidades - 16, 33, 45 ou 78 rotações - o original saiu como um registo 7" mas num encarte de um álbum, alguns compradores pensaram que tinham sido enganados por pelo menos em cinco centímetros.
No início dos anos 80 em Nova York, Christian Marclay trata o disco de vinil como um objecto de arte do século 20. Construiu registos de vinil quebrados e espalhou-os num piso da galeria, deixando as pessoas caminhar sobre eles durante a exposição.
Nos últimos anos, artistas europeus associados com jazz, "electrónica" e black metal estão activo no cenário Noise. Um exemplo da mistura noise e jazz é o grupo Das Erste Wiener Gemüseorchester que usa legumes como instrumentos.
No Canadá, a Nihilist Spasm Band vem fazendo noise acústico há décadas.
No começo da década de 90, as operas noise de Lisa Crystal Carver e Costen em Suckdog colocaram uma nova ênfase no drama e na histriónica no noise. Isso em parte levou, ao movimento "free " de Chicago.
O chamado "noise rock" mistura rock and roll com noise, com instrumentos convencionais de rock, mas com grande distorção, uso de efeitos electrónicos e diferentes graus de improvisação- Boredoms, Sonic Youth, Swans, The Ex, This Heat, Glenn Branca...
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