The Geometry of Kandinsky and Malevich

As pinturas da vanguarda russa em geral, tem suscitado dois tipos de interpretação: um se concentra em questões de técnica e estilo, a outra se concentra em questões sociais e políticas. O primeiro método é geralmente aplicado ás primeiras pinturas de Kazimir Malevich, fundamentadas nas formas do Cubismo, Futurismo, e outros movimentos da arte contemporânea, a última grande medida evita Malevich em favor dos artistas mais engajados politicamente, como El Lissitzky, Aleksandr Rodchenko, Vladimir Tatlin.

Os artistas russos Vasily Kandinsky (1866-1944) e Kazimir Malevich (1878-1935), considerados dois dos pioneiros da abstracção, separadamente exploraram um vocabulário geométrico ao longo das suas carreiras. Malevich é reconhecido pela sua invenção por volta de 1914 do suprematismo, um estilo abstracto expressar verdades universais através da inter-relação de cor e formas geométricas. Por outro lado, Kandinsky, refere o início dos anos 1920 como o seu período "cool". A partir deste momento as formas geométricas tornam-se cada vez mais predominante na sua obra, muitas vezes flutuando na frente ou dentro de um plano amplo, como em White Cross, estava interessado nas qualidades universais da geometria, e cada vez mais utiliza formas orgânicas e formas geométricas irregulares, na sua arte no início dos anos 20, quando assumiu uma posição docente na Bauhaus, a escola de arte e design aplicado na Alemanha.
O sentimento anti-gravitacional de formas flutuantes e a colocação de elementos num suporte planar contra um fundo branco por tempo indeterminado em cruz revelam afinidades com a obra suprematista de Malevich.

Malevich retratou a sua pintura de neo-primitiva, descrição aparentemente confiante no trabalho de Fernand Léger, que Malevich poderia ter sabido de uma exposição em Moscovo em Fevereiro de 1912, ou através de reproduções. Esta fase na carreira de Malevich tem sido vista como a formidável escala da sua viagem para a abstracção e para o desenvolvimento do suprematismo.

Mas ignorar a dimenção política e social da arte Malevich seria um desperdiço. Malevich veio de circunstâncias humildes, é evidente em relatos autobiográficos e as memórias vivas da infância no seu país, compensou essa sua falta de educação artística formal.

Malevich propôs uma arte auto-referencial em que a proporção, escala, cor e disposição obedecem a intrínsecas leis. Malevich considera as formas não-objectivas a reprodução de sensações puramente afectivas, que não tinham relação com fenómenos externos. Rejeitou as convenções da gravidade, a orientação clara, linha do horizonte, e os sistemas de perspectiva. Kandinsky insistiu que o seu trabalho fosse ainda mais abstracto retido de conteúdo expressivo. Cada artista levaria a reinventar-se novamente no final da sua vida: Malevich retorna a um modo de representação, e o vocabulário formal de Kandinsky, altera a característica mais suave na paleta e formas biomorphic.

The Geometry of Kandinsky and Malevich
Guggenheim Museum
July 9-Sept. 7, 2010