13/06/2010

MUNDO COMEMORA CENTENÁRIO DE JACQUES COSTEAU



Durante sua vida, o capitão Cousteau criou mais de 120 documentários de televisão e 50 livros, ganhou quatro Oscars e 10 Emmys, fundou uma fundação de protecção ambiental, inventou o Aqua-lung, previu correctamente a capacidade de ecolocalização dos golfinhos e baleias dentadas(com um focinho rombudo e uma nadadeira dorsal triangular,também chamado de porco do mar) antes de serem descobertos, servido como consultor para as Nações Unidas, e atingiu muitas outras realizações muito numerosas para estar a listar. Quando morreu, em 1997, o presidente da National Geographic Society, disse: " O meio ambiente marinho perdeu o seu maior campeão ".

Anton François Robespierre Jacques-Yves Cousteau, o mais famoso e popular explorador marítimo de sempre faria no dia 11 Junho, 100 anos. Investigador, inventor, oceanógrafo, ambientalista e realizador de inúmeros documentários, o capitão do Calypso educou várias gerações com os seus filmes, desde os anos 40 até à década de 90. Faleceu em 1997, com 87 anos.

O mítico Calypso esteve a ser restaurado para celebrar o 100º aniversário do nascimento de Jacques Cousteau.

O veleiro ficou danificado depois do choque acidental com uma barcaça, no porto de Singapura, em 1996, tendo acabado por naufragar. Agora está a ser reparado pela Cousteau Society, uma equipa liderada pela viúva, Francine, e o objectivo é torná-lo numa “exposição educativa”.

Também para comemorar o centenário, o National Geographic Channel emite dia 11 de Junho, a partir das 14h30, um especial de programação dedicado ao oceanógrafo francês. O canal vai emitir uma maratona de seis documentários em que o protagonista é o seu filho, Jean-Michel Cousteau.

O seu filho e a viúva quiseram celebrar os cem anos chamando a atenção do mundo para a importância da conservação marítima, num momento de crise por causa do vazamento de petróleo no Golfo do México.

“O capitão Cousteau deixou na memória colectiva a imagem de um homem que amava a vida, a natureza, a água, que amava proteger”, disse a viúva, Francine. Ex-oficial naval, o maior explorador marítimo de sempre, popular activista ambiental, investigador, inventor, oceanógrafo, e realizador de inúmeros documentários, o capitão do Calypso educou várias gerações com os seus filmes, desde os anos 40 até à década de 90.

Do seu curriculum como realizador figuram dois Óscares da Academia de Hollywood. O primeiro por «Le monde du Silence» (1956), realizado com Louis Malle, filme que também ganhou a palma de Ouro em Cannes, tendo sido o primeiro documentário a consegui-lo. Seguiu-se, em 1964, outro Óscar pelo «Le monde sans soleil» (1964).

O filme foi feito com um traje de mergulho desenvolvido por ele em 1943,que libertava os mergulhadores de pesados capacetes, deixando-os flutuar como no espaço.

“A situação do planeta é muito alarmante. Sempre que utilizo a razão e a lógica não consigo ver nenhuma possibilidade de mudar as pessoas, os decisores, de uma forma significativa e rápida o suficiente para salvar o que dever ser salvo. Mas isso é quando uso a razão. Quando penso com o coração, com a minha fé – e tenho uma fé de aço na humanidade – então torno-me optimista. Irá haver algo que desperte as pessoas, e, de repente, vamos perceber que temos de unir forças”

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