
Picasso, Van Gogh, Leonardo da Vinci, Cézanne e Renoir, em comum, além de serem gênios, também tiveram as suas obras, avaliadas em milhões de dólares, roubadas de museus de toda a Europa.
O roubo de obras de arte é considerado um dos comércios ilegais mais lucrativos do planeta, ao lado do tráfico de armas e de drogas, com ganhos anuais de milhões de dolares.
O Registo de Arte Perdida (Art Loss Register, ALR) é uma ideia que remonta aos anos 70 para fazer frente aos roubos mas, só a partir dos anos 90, ganhou projecção através das potencialidades da informatização e da Internet, tornando a base de dados acessível a coleccionadores, negociadores, museus e leiloeiras.
A empresa, com escritórios em Londres, Nova Iorque, Colónia e Amesterdão, actualiza anualmente a lista de obras de arte roubadas ou desaparecidas. Tem cerca de 170 mil objectos registados, entre pinturas, desenhos, esculturas, relógios, cerâmicas, mobiliário, pratas, tapeçarias, jóias e armas de colecção. Este número aumenta em 10 mil exemplares por ano.
Pablo Picasso é dos artistas mais visados pelos ladrões, com 693 obras roubadas, seguido de Joan Miró com 388 e Marc Chagall com 61.
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