A internet é hoje em dia o reflexo daquilo que somos para o bem e para o mal. Eu criei este blogue com o objectivo de falar sobre a cultura pop - musica, cinema, livros, fotografia, dança... porque gosto de partilhar a minha paixão, o meu conhecimento a todos. O meu amor pela música é intenso, bem como a minha curiosidade pelo novo. Como não sou um expert em nada, sei um pouco de tudo, e um pouco de nada, o gosto ultrapassa as minhas dificuldades. Todos morremos sem saber para que nascemos.
25/07/2009
Dash Snow (1981-2009) pertence "27 Club".
Dash Snow, neto da coleccionadora e mecenas norte-americana Christophe de Menil, morreu há duas semanas de overdose na Lafayette House, um hotel da Lower Manhattan. Tinha apenas 27 anos, mas era uma estrela em ascensão, um mito a acontecer numa "downtown" nova-iorquina despojada de mitos com o desaparecimento da geração de Warhol e Basquiat. No mundo anglo-saxónico chamam-lhe "factor ghoul" - o fenómeno de canonização e especulação financeira à volta de um artista morto
Inicialmente conhecido por retratos das suas noites de excesso e esquecimento na linha de artistas como Nan Goldin e Larry Clark (adolescentes e não tão adolescentes com álcool, drogas e sexo... - ele dizia que as polaróides serviam para saber o que tinha andado a fazer na noite anterior), Dash tinha (quase) tudo para subir à estratosfera, incluindo a biografia improvável de alguém que muito jovem se afasta de um contexto familiar privilegiado para mergulhar nas subculturas urbanas.
Agora que se sabe que o mercado não voltará a receber novas obras suas, a pergunta que já todos começam a colocar-se é: o que vai acontecer ao que ele deixou para trás? É sabido que as polaróides envelhecem mal, deteriorando-se rapidamente, pelo que é difícil estimar que tipo de procura o seu trabalho inicial pode vir a ter. Mas Dash tinha patronos poderosos - um deles, Charles Saatchi (a Saatchi Gallery incluiu-o na colectiva "Abstract America: New Painting and Sculpture", até Janeiro de 2010) e a sua obra tinha começado a derivar para novas vias dando sinais de afirmação no mercado. Por exemplo, se há algo mais de um ano a sua instalação "Incest, The Game The Whole Family Can Play ( "incesto, o jogo que toda a família pode jogar") vendeu em leilão por pouco mais de seis mil euros, contra os sete a oito e meio esperados, já em Maio deste ano a colagem "Dreams Die Hard" subiu até aos 4,7 mil euros quando se estimava que não chegasse aos dois mil.
Segundo alguns analistas, quem poderá sair a ganhar (e muito) são os amigos Ryan McGinley e Dan Colen, também artistas. Ambos têm (e podem continuar a produzir) trabalhos que poderão ser vistos como tributos a Dash - "Secrets and Cymbals, Smoke and Scissors (My Friend Dash's Wall in the Future)", de Dan Colen, por exemplo, é uma instalação datada de 2004-2006 e que supostamente reproduz a parede
do quarto de Dash, coberta de fotogra-fias, páginas de jornais e revistas e pequenos objectos.
Jovens, músicos, famosos, ricos e com um detalhe comum nas suas vidas: todos morreram aos 27 anos. Coincidência ou idade da loucura? O que afinal levou à morte de artistas como Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison? A ciência não tem resposta, mas para a numerologia, o número "27" significa a transição de mais um estágio. "marca uma passagem nas nossas vidas, o amadurecimento da alma. Nesta época é comum o casamento, as mudanças profissionais e para alguns até a morte física". Especialistas de numerologia revelam que a cada nove anos, os indivíduos começam um novo ciclo. "Ter 27 quer dizer que a pessoa está entrando num terceiro período e o número "3" está relacionado com o divino, ou seja, o encontro com Deus, alerta.”
Johnny Kidd (vocalista do Johnny Kidd & The Pirates), em 1966 – acidente de viação.
Brian Jones (guitarrista dos Rolling Stones), em 1969 – afogamento.
Sharon Tate (actriz), em 1969 – assassinada por Charles Manson.
Alan Wilson (vocalista dos Canned Heat), 1970 – overdose.
Jimi Hendrix (guitarrista), 1970 – overdose,morreu sufocado nseu próprio vómito.
Janis Joplin (cantora), 1970 – overdose.
Jim Morrison (vocalista dos Doors) 1971 – overdose.
Brian Cole (baixista dos Associations), 1972 – overdose.
Ron "Pigpen" McKernan (teclista dos Grateful Dead), 1973 – complicações estomacais.
Gary Thain (ex. membro dos Uriah Heep), 1975 – overdose.
Chris Bell (guitarrista dos Big Star), 1978 – acidente de viação.
Kurt Cobain (vocalista e guitarrista dos Nirvana), 1994 – suicídio.
Richey James Edwards (Manic Street Preachers)- guitarrista não morreu?,desapareceu da face da terra, dado como morto oficialmente só em novembro de 2008.
Pete de Freitas (Echo & the Bunnymen)- baterista dos Echo & The Bunnymen, aparentemente, perdendo o controle da sua moto em Junho de 1989,tinha ido a Londres processar o lider Ian McCulough, pelas centenas de pontas de cigarro que ele lhe atirava nos concertos.
Dave Alexander (The Stooges) - Iggy Pop esteve bem perto de se juntar ao clube, mas o colega e baixista, morreu em Fevereiro de 1975, com uma grave pancreatite, causada pelo alcoolismo.
Robert Johnson- o famoso guitarrista de blues, whisky envenenado, sífilis aguda, ou baleado na cabeça?.
Ian Curtis:antes do início da primeira tourné dos Joy Division nos Estados Unidos, enforcou-se na sua cozinha,a 18 de Maio de 1980, ouvindo o disco The Idiot, de Iggy Pop, e depois de ter assistido a um dos seus filmes favoritos, Stroszek, de Werner Herzog.
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