03/06/2009

ART ZOYD

A musica do dvd de "Fausto" (1926) de F. W. Murnau, tem a banda sonora dos belgas Art Zoyd. A história é uma ligeira variação do livro Drácula, de Bram Stoker, modificado propositalmente para contornar o pagamento dos direitos autorais, o que quase resultou na destruição desse filme. Além do uso das sombras outro efeito magnífico usado em Nosferatu e posteriormente copiado em dezenas de filmes de vampiros é a cena do Orlock levantando-se ereto de seu caixão. Há uma certa conotação erótica nessa cena, que parte do próprio mito do vampiro, que é um ser que viola suas vítimas através de um contato íntimo. Sobre os direitos autorais, a viúva de Bram Stoker tomou conhecimento da existência do filme Nosferatu e processou os produtores. Estes perderam na Justiça, que sentenciou que todas as cópias deveriam ser queimadas. Felizmente, algumas poucas cópias já haviam sido distribuídas para outros países e sobreviveram. Por pouco esse clássico não chegou aos dias de hoje para conquistar novos fãs. Nos anos 70, o renomado diretor alemão Werner Herzog realizou uma refilmagem de Nosferatu com Klaus Kinski no papel do vampiro. Não tão bom e importante como o original, mas ainda assim é um excelente filme, que explora a solidão do vampiro e a tormento de viver eternamente como um morto-vivo. Esse filme está disponível em DVD nos EUA pela Anchor Bay. O uso de sombras é espetacular em Nosferatu, representando a presença do vampiro sem que o vejamos. Francis Ford Coppola homenageou Nosferatu usando os mesmos efeitos e outros elementos no seu Drácula de 1991.

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