A internet é hoje em dia o reflexo daquilo que somos para o bem e para o mal. Eu criei este blogue com o objectivo de falar sobre a cultura pop - musica, cinema, livros, fotografia, dança... porque gosto de partilhar a minha paixão, o meu conhecimento a todos. O meu amor pela música é intenso, bem como a minha curiosidade pelo novo. Como não sou um expert em nada, sei um pouco de tudo, e um pouco de nada, o gosto ultrapassa as minhas dificuldades. Todos morremos sem saber para que nascemos.
21/04/2009
Honoré de Balzac
O Amor Mascarado", que se chamava, a princípio, "Imprudência e Felicidade", conta uma história de inspiração moderna - com passagens inverossímeis, narra a história da bela Elinor de Roselis que, aos 25 anos, era a viúva mais rica e livre da Martinica. Desgostosa, porém, de um lugar onde ela não conhecera senão as aflições de um infeliz casamento, resolveu realizar os planos do marido e estabelecer-se na França. Prestes a desembarcar em terra estranha, onde não conhecia ninguém, Elinor gozava as primeiras alegrias da liberdade e estava decidida a não mais se casar. Sentiu, no entanto, que essa independência não era toda a felicidade - era-lhe necessário ainda algum interesse na vida a que se ligar. O ócio de uma longa navegação lhe havia fornecido todo o tempo de empreender um plano surpreendente.
Consta que, desde a infância, Honoré de Balzac (1799-1850) tinha duas ambições: ser aceito no meio aristocrático e tornar-se uma celebridade literária.Quanto à literatura, Honoré não se cansava de, todas as noites, sonhar com os olhos abertos diante de sua irmã Laure, descrevendo-lhe os projetos que, um dia, iriam torná-lo monumental como Rabelais - que nascera na mesma cidade que ele, Tours.Balzac tem sido considerado um dos maiores criadores de personagens femininas.Os livros que formam "A Comédia Humana" e, mesmo alguns que não entraram nela, como "O Amor Mascarado", transformaram Honoré de Balzac, na definição precisa de Walter Benjamin, no "primeiro herói da vida moderna".
Honoré de Balzac: Honoré Balzac (1799-1850), morto há cento e cinqüenta anos, foi um dos mais extraordinários e completos escritores de todos os tempos. Até os nossos dias qualquer um se impressiona com a vastidão e diversidade da sua obra, que, na tradução para o português, feita no Brasil dos anos 50 e 60, chegou a 17 volumes. Quem abrir qualquer um dos livros da Comédia Humana terá um mundo inteiro diante de si.
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