Há guitarra, baixo, saxofone,trompete,piano e bateria. Depois há dois senhores -P.C.(antigo DJ Food) e Jason Swinscoe- a misturarem vinis, samples e a darem um cunho que varia do trip-hop para o acid jazz.
Os únicos concertos deste ano na Europa têm lugar em Lisboa, quinta-feira, e no Porto, na sexta-feira.
O primeiro, na Aula Magna, a partir das 21 horas, inclui primeira parte, a cargo do norte-americano Grey Reverend, cujo segundo álbum será publicado pela Motion, editora fundada pela banda inglesa. No Porto, cabe ao Teatro Sá da Bandeira acolher, à mesma hora, mais uma passagem dos autores de "Every day" pela cidade. Desta vez, o motivo principal é a promoção do disco mais recente, "Ma fleur", de 2007. Alerte-se, desde já, para o facto de as vozes de Patrick Watson, Fontella Bass e Lou Rhodes primarem pela ausência dos dois palcos.
A Cinematic Orchestra surgiu há cerca de dez anos,Jason Swinscoe,é o líder e produtor do colectivo inglês, actualmente a viver em Nova Iorque, nos Estados Unidos, após passagem por Paris, França, publicou o LP de estreia, "Motion", em 1999 numa época em que a utilização do jazz como matriz e a sua recontextualização através da electrónica e da pós-produção em computador guiavam os passos de diversos projectos, mais notavelmente escandinavos.
Bandas e produtores, como os Jagga Jazzist, por exemplo, adicionaram música de dança, étnica, contemporânea e o que mais fosse ao jazz e libertaram-no - à imagem do que aconteceu com o free jazz e com a década de 70 norte-americana - e carregaram-no de tonalidades estéticas várias. França, Alemanha e Suíça juntaram-se à festa.
O elemento de ligação entre todos estes projectos definia-se, sobretudo, em termos espirituais, já que todos possuíam diferentes formas de produzir música.
Patente ao longo de toda a obra da Cinematic Orchestra - que inclui, além de "Motion" e "Ma fleur", "Every day" e "The man with the movie camera" - é a influência do período eléctrico de Miles Davis- foi este o concerto que eu vi, quando da capital europeia 2001.
04/04/2009
Cinematic Orchestra
Há guitarra, baixo, saxofone,trompete,piano e bateria. Depois há dois senhores -P.C.(antigo DJ Food) e Jason Swinscoe- a misturarem vinis, samples e a darem um cunho que varia do trip-hop para o acid jazz.
Os únicos concertos deste ano na Europa têm lugar em Lisboa, quinta-feira, e no Porto, na sexta-feira.
O primeiro, na Aula Magna, a partir das 21 horas, inclui primeira parte, a cargo do norte-americano Grey Reverend, cujo segundo álbum será publicado pela Motion, editora fundada pela banda inglesa. No Porto, cabe ao Teatro Sá da Bandeira acolher, à mesma hora, mais uma passagem dos autores de "Every day" pela cidade. Desta vez, o motivo principal é a promoção do disco mais recente, "Ma fleur", de 2007. Alerte-se, desde já, para o facto de as vozes de Patrick Watson, Fontella Bass e Lou Rhodes primarem pela ausência dos dois palcos.
A Cinematic Orchestra surgiu há cerca de dez anos,Jason Swinscoe,é o líder e produtor do colectivo inglês, actualmente a viver em Nova Iorque, nos Estados Unidos, após passagem por Paris, França, publicou o LP de estreia, "Motion", em 1999 numa época em que a utilização do jazz como matriz e a sua recontextualização através da electrónica e da pós-produção em computador guiavam os passos de diversos projectos, mais notavelmente escandinavos.
Bandas e produtores, como os Jagga Jazzist, por exemplo, adicionaram música de dança, étnica, contemporânea e o que mais fosse ao jazz e libertaram-no - à imagem do que aconteceu com o free jazz e com a década de 70 norte-americana - e carregaram-no de tonalidades estéticas várias. França, Alemanha e Suíça juntaram-se à festa.
O elemento de ligação entre todos estes projectos definia-se, sobretudo, em termos espirituais, já que todos possuíam diferentes formas de produzir música.
Patente ao longo de toda a obra da Cinematic Orchestra - que inclui, além de "Motion" e "Ma fleur", "Every day" e "The man with the movie camera" - é a influência do período eléctrico de Miles Davis- foi este o concerto que eu vi, quando da capital europeia 2001.
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