28/04/2009

ALAN VEGA

Martin Rev e Alan Vega,o seminal duo de electronica,Suicide,que eu tive a felicidade de ver ao vivo, estavam à frente do seu tempo na década de 1970.Depois da dissolução dos Suicide, embora o grupo tenha regressado nos últimos anos à actividade, gravando em 1989 o álbum “A Way of Life” Vega teve uma carreira a solo. Longe vão os tempos em que, Alan Vega atirava cadeiras para o meio da assistência ou queimava os mais agitados com pontas de cigarros acesos. A Vega restava seguir o caminho da decadência, +era simultaneamente o Elvis do inferno, o Ritchie Valens da zona morta, e os "satanic embodiment" de Frankie Lymon. Vega foi - e sempre será Dion, alter ego do mal.As suas letras eram amálgamas de serial killer, fantasias, irreligioso, tabu amor, violência abjecta e insanos delírios filosóficos que tudo combinado pairava nas manchetes de jornais. Uivo rockabilly-soul que no seu melhor pode abalar as paredes de qualquer parede de uma prisão Vega canta completamente encharcado, em trajes de electronica e industrial - "It's hardly believable that machines could drown out that voice, but alas, it's true ". No album "Station" estes sons são reminiscentes do lo-fi dos KMFDM / Skinny Puppy.

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