RINGS- Black Habit, 2008- trio anteriormente conhecido como First Nation ,a mudam de nome por uma questão de identidade e de sentido de localização com o que agora criaram. Nina Mehta, Abby Portner (irmã de Dave Portner dos Animal Collective) e Kate Rosko produzem música ajudada pelo que ouvem nascer das suas três vozes e dos instrumentos de que se fazem acompanhar: teclados, percussão e guitarra. Se na primeira vida se colocavam no universo feminino da Nova Iorque dos Gang Gang Dance, Animal Collective, Black Dice e Excepter, como Raincoats e Slits no pós-punk britânico, em “Black Habits” deslocam-se por completo dessa realidade embora este disco recorra a muitos argumentos de “Oddyshape” (segundo álbum das Raincoats).
NICO MUHLY- Mothertongue, 2008-Só pelo currículo, Nico Muhly tem um percurso que já chama a atenção. Bjork, Bonnie “Prince” Billy, Philip Glass e Antony são alguns dos nomes com quem já colaborou. “Mothertongue” é o segundo álbum e o se o primeiro (”Speaks Volumes”) não puxou pela atenção dos mais distraídos, este já lhe deu direito a imensos destaques, incluindo um profile na prestigiada New Yorker. Dividido em três partes (”Mothertongue”, “Wonders” e “The Only Tune”), “Mothertongue” é uma invulgar incursão na música contemporânea, porque a trata como música pop. Steve Reich, Terry Riley e Philip Glass são referências óbvias,
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