A robótica não é uma coisa de futuro.A comprová-lo chega-nos a prestação de Ajay Kapur & Arne Eigenfeldt no âmbito da ARTECH 2008,ontem no Auditório Ilídio Pinho da Escola das Artes da Universidade Católica.Fica para a próxima. No dia seguinte o palco escolhido é a Sala 2 da Casa da Música, onde actuam o norte-americano Chris Chafe (performer musical e director do Stanford University Center for Computer Research in Music and Acoustics) e o alemão Alexander Carôt (International School of New Media da Universidade de Lübeck, na Alemanha, e membro da banda Triologue).
Ajay Kapur é professor e coordenador de Tecnologia Musica no California Institute of Arts. Doutorado pela Universidade de Victoria (Canadá) em Psicologia e Estudos Interdisciplinares que combinam Ciência Computacional, Engenharia Mecânica e Electrotécnica e Música, utiliza as regras da tradição clássica indiana na concepção de novos interfaces para a expressão musical. Foi também fundador do Karmetik, um grupo internacional de compositores, investigadores, engenheiros, músicos e performers que entrelaça a tradição indiana com a tecnologia mais moderna.
Arne Eigenfeldt é professor associado de Música Electroacústica na Simon Fraser University's School for the Contemporary Arts, onde lecciona diversos cursos. É também compositor e criador de sistemas musicais interactivos, e tem actuado em conferências e festivais da América do Norte, da Europa e do Extremo Oriente. Na área da Investigação, criou ferramentas e sistemas inteligentes de composição.
Vítor Joaquim formou-se em Cinema, nas áreas de Som e Realização, e frequenta actualmente um doutoramento em Computer Music. Improvisador electrónico, activista do laptop e artista media, criou performances para dança, teatro, vídeo, instalações e multimédia, e já trabalhou com inúmeros criadores tanto em Portugal como no estrangeiro, em concertos ou colaborações multidisciplinares. Editou quatro discos a solo e mais de uma dezena de colaborações em editoras internacionais. "Flow", o seu ultimo cd a solo, foi classificado pela revista Wire, como um dos melhores discos mundiais de música electrónica do ano de 2006. Paralelamente à sua actividade de criador, tem produzido, assessorado e programado diversos eventos ligados às artes experimentais, com especial relevância para o festival EME, que iniciou em 2000 e de que é director e programador.
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