Israelita Amos Oz ,foi um dos fundadores em 1977 do Movimento PAZ AGORA, do qual até hoje é um dos membros mais respeitados,venceu o prémio Príncipe das Astúrias .O escritor ganha 50 mil euros e uma estatueta desenhada por Juan Miró.
"Israel existe e não é maravilhoso nem perfeito." Não parece, mas a frase é de um israelita. Foi dita por Amos Oz em entrevista ao diário espanhol El País a propósito da publicação do seu último livro, o romance autobiográfico Uma História de Amor e Trevas, editado este ano em Portugal pela Asa.Farsa e dor, história e humanidade integram este retrato mágico de um escritor que testemunhou o nascimento de uma nação.Amor e trevas são duas poderosas forças que se cruzam e acompanham a história de Amos Oz, que nos guia numa fascinante viagem ao longo dos 120 anos de história da sua família e dos seus paradoxos.Um relato impregnado de ruído e fúria, nostalgia, perda e solidão. Em busca das raízes remotas da sua tragédia familiar, Amos Oz desvenda segredos e “esqueletos” de quatro gerações de sonhadores, intelectuais, homens de negócios fracassados, reformistas, sedutores antiquados e rebeldes ovelhas negras. Uma ampla galeria de grotescos, patéticos, ingénuos, trágicos e extravagantes personagens, homens e mulheres, todos eles participantes do cocktail genético e das circunstâncias quase surrealistas do nascimento do homem que um inevitável momento de revelação transforma em romancista.
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