Falar do Pop Dell'arte é falar de João Peste. Falar de Pop Dell´arte é falar da melhor banda pop experimental, post-punk , Portuguesa de sempre. João Peste, a par talvez de Adolfo Luxúria Canibal, é mesmo a figura mais marcante do período de 80 e de um conjunto de bandas que, não ganhando o concurso, do Rock Rendez Vous se distinguiram mais (Casos, Radar Kadafi ou Mão Morta).Fundados por João Peste, Paulo Salgado, Ondina Pires e Zé Pedro Moura,passou pela banda um constante rodopio de pessoas e muitas inimizades causadas pelo intempestivo carácter do líder. Assumidamente Pop, por vezes acusada de ser Anti-Rock, os Pop Dell'arte , foram experimentalistas ,criativos, percorreram caminhos do Free-Pop e Alternative Pop,e deixaram uma marca na moderna musica Portuguesa. E em 1987, surge o estranho e controverso «Free Pop» com canções emblemáticas que iriam marcar a carreira e os futuros fãs dos Pop Dell´arte começa com "Berlioz", segue-se "Avanti Marinaio"com pitadas de faroeste e Morricone, "Turin Welisa Strada", com um ar visceral ,mais um pedaço da surrealidade sonhadora do lider,e depois, "Bladin". "Bladin" a música mais paradigmática de todo o cd. "Bladin, sangra por mim", diz-nos (sim, diz-nos, ou sussura-nos, ou murmura-nos, não se tratava de uma força de expressão...) um momento surreal. E por último, "Juramento sem bandeira". Isto é Pop Dell ´arte.Isto é Fre-Pop. Forever Pop Dell´arte.
OBRIGATÓRIO,INDISPENSAVEL...
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