O mundo de Pina Bausch desenha-se na dimensão humana do desejo ,da solidão ,do abandono,da ofensa ,da violencia e do sofrimento.Ou pelo menos era assim no inicio.Nas ultimas peças está mais leve.Pina Bausch olha para cada nova obra ,para o mundo com esse olhar encantado da primeira vez.Mesmo por entre a densidade ,a tesão, a brutalidade, há esperança. As pessoas e a relação entre elas são um tema central do seu trabalho. Há muitas Pina Bausch nos quarenta anos de criação que comemora este ano ,contados apartir de 1968,da data de «Fragment» com musica de Bela Bartok, criada para o Folkwang Ballet.Pina Bausch nasceu na cidade alemã de Slingen em 1940.Uma das referencias fundamentais da sua formação é o coreografo alemão Kurt Joos, autor da reconhecida obra «The Green Table» peça máxima do expressionismo do pós guerra.Estudou em Nova Yorque ,mas foi o regresso á Alemanha e o ter aceite o convite para dirigir a companhia de Wuppertal,que funda em 1973 como Tanztheater Wuppertal Pina Bausch. ,que a lançou como nome de referencia no mundo da dança.A primeira vez que se apresentou nos EUA, na década de 80,a critica da «the New Yorker » caracterizou a sua dança ,como «pornografia da dor» ,referindo-se ao «acto da brutalização e humilhação »tratado nas suas peças.São desta fase peças emblemáticas como «A Sagração da Primavera», « Café Muller » «Kontakthof» «Nelken » ou «Viktor».Está neste mês de Maio no S.Luiz e no CCB, em Lisboa.
Sem comentários:
Enviar um comentário