A internet é hoje em dia o reflexo daquilo que somos para o bem e para o mal. Eu criei este blogue com o objectivo de falar sobre a cultura pop - musica, cinema, livros, fotografia, dança... porque gosto de partilhar a minha paixão, o meu conhecimento a todos. O meu amor pela música é intenso, bem como a minha curiosidade pelo novo. Como não sou um expert em nada, sei um pouco de tudo, e um pouco de nada, o gosto ultrapassa as minhas dificuldades. Todos morremos sem saber para que nascemos.
12/05/2008
DAMON ALBARN-THE RESIDENTS-GANG of FOUR
Na contracapa do LP Third Reich 'N' Roll (1976), os Residents explicavam :
"Why do The Residents hate The Beatles?"
That was a popular question several years ago when Ralph Records released The Residents' first album, Meet the Residents. Not everyone appreciated seeing their Beatle-Gods treated so non-seriously. The real Beatles, obviously being more intelligent than their fans, thought it was hilarious. Capitol Records, predictably, thought the cover should be changed, so it was.
Then there was the second album, Not Available. Produced in total secrecy, the album is a conceptualization of the theory of obscurity, as applied to phonetic organisation, as originally put forth by the Bavarian avantguardist, N. Senada, with whom The Residents worked in the late 1960's. According to the theory of obscurity, the album was not to be released. However, in 1978, four years later after completion, the LP was released to fulfill contractual obligations.
In a more traditional vein, The Residents announce the release of their third LP, The Third Reich 'n' Roll. Already people are speculating whether The Residents are hinting that Rock 'n' Roll has brain-washed the youth of the world. When confronted with this possibility, they replied, "Well, it may be true or it may not, but we just wanted to kick out the jams and get it on."
The Third Reich 'n' Roll consists of two suites, Swastikas on Parade and Hitler was a Vegetarian. Both are semi-phonetic interpretations of top fourty hits from the sixties. "Our roots", say The Residents, a bright orange carrot clutched lovingly in their extended hands.
One critic has suggested that the Residents are jumping on the german rock bandwagon. "What?," exclaimed one Resident while three others started singing "God Bless America". "Es eben ein rechspall von gut alt Amerikane Kennenweiss," he preached with a wink.
O original e melhor line-up dos famosos pós-punk Gang of Four, reunificados, em 2005, para grande sucesso e aclamação - infelizmente todas as coisas boas tem de acabar. Baixista Dave Allen e o baterista Hugo Burnham estão se movendo por outros planos,, embora o vocalista Jon King e guitarra- Andy Gill vão continuar, centrando-se em escrever e gravar músicas novas como grupo. Burnham realizou o ultimo concerto com a banda no All Tomorrow’s Parties UK em Dezembro 2006, enquanto Allen tocou ao lado do baterista Mark Heaney, em 2007, e recentemente trabalhou em novo material com King e Gill. Allen diz, "No começo de Abril, eu decidi que eu já não podia continuar a ser um membro do grupo. A minha capacidade de dar 100% para a banda é limitada e penso que se eu não puder fazer isso, então eu não deveria continuar. Tal como eu quero expandir e concentrar na minha investigação e reflexão sobre a música contemporânea, distribuição em tecnologia on-line e de redes sociais em Nemo Design aqui em Portland. Para manter qualquer credibilidade para Pampelmoose.com sobre qual o futuro da distribuição musical será o aspecto fundamental, tenho de seguir em frente e não podemos atrasar Jon e Andy's nos planos músicais.
O último homem visto nos- Good, The Bad & The Queen diz do seu novo trabalho -como um projecto ainda sem título-sobre o qual irá "ferver",têm como característica ter mais de 90 músicos."Não é uma ópera, é tudo em mandarim posso dizer com toda a certeza." O álbum está previsto para ser lançado em julho
Portland tem tantas bandas espantoso que seria impossível listar todos eles esta lista será tão longe de ser completa.
Alela Diane
Amelia
Adam Gnade
Bad Sex Murder
Beliss
Black Heart White Noise
Blue Skies for Black Hearts
Boy Eats Drum Machine
Bryan Free and the Doxyhaunts
Caleb Coffey
Caves
Climber
Corrina Repp
Cotton Jenny
Dandy Warhols, The
Dat’R
Dave Allen
Decemberists, The
Derby
Dirty Martini
Dolorean
Doctor Theopolis
Drunken Prayer
Epoxies, The
Faux Hoax (Folks)
Fernando
Fogatron
Foghorn String Band
Gang of Four
Heroes and Villains
Holy Sons
I Can Lick Any Son of a Bitch in The House
Iretsu
Joggers, The
Juanita Family and Friends
Junior Private Detective
Kate Mann
Kieskagato
Kingdom, The
Kleveland
Kristin Hersh
Lifesavas
Loch Lomond
Macadam
Man of the Year
Mark Lemhouse
Menomena
Miraflores
Mike Coykendall
M Ward
Modest Mouse
Morgan Grace
Nick Jaina
Nice Nice
Pink Martini
Point Juncture, WA
Pentecost Hotel
Pepe and the Bottle Blondes
Pete Krebs
Quasi
Quivah
Reclinerland
Richmond Fontaine
Shins, The
Sophe Lux
Stephen Malkmus and the Jicks
Storm and the Balls
Swan Island
Talkdemonic
Tea for Julie
Thermals, The
Tracker
Viva Voce
Wet Confetti
Yacht
OFFF pela primeira vez em Portugal
Lx Factory, em Alcântara.
8 a 10 de Maio
O Festival Internacional de criação pós-digital vai decorrer, de 8 a 10 de Maio, na Lx Factory, em Alcântara. O OFFF’08 Lisbon é um festival dedicado ao desing, webdesign, motiongraphics, som, comunicação e criação artística de vanguarda.
Realizado pela primeira vez em Portugal o festival tem como objectivo mostrar conteúdos das áreas do design gráfico, webdesign, vídeo, animação e música experimental electrónica. Para além disso, pretende tornar-se um ponto de encontro de uma nova geração de criadores que cresceu com a Internet e constituir uma plataforma para a revelação de novos talentos.
O evento é destinado a todos os profissionais e estudantes da área.
Há males que vêm por bem. Enquanto a Câmara Municipal de Lisboa não aprova o plano de pormenor para os terrenos e edifícios onde, em tempos, funcionou um dos mais importantes complexos fabris de Lisboa – a companhia de fiação e tecidos lisbonense, e, mais recentemente, a Gráfica Mirandela –, há quem não queira deixar fugir a oportunidade de negócio.
A empresa LX Factory, pertencente ao grupo de investimentos imobiliários MainSide, está a transformar estes 23 mil metros quadrados de barracões abandonados num pólo criativo composto por agências de publicidade, produtoras de cinema, moda e audiovisuais, ateliers de artistas. Sinergia é a melhor palavra para descrever o que se pretende que venha a acontecer por estas bandas.
Mas tudo o que é bom, um dia acaba. E também a LX Factory vai durar o tempo que tiver de durar, isto é, enquanto a câmara não decidir o que vai acontecer aqui. “À partida, os contratos de aluguer que estão a ser feitos com as empresas apontam para os cinco anos, com opção de renovação”, diz Filipa Baptista, arquitecta responsável pelo projecto. Tudo o que está aqui agora, um dia transformar-se-á noutra coisa. Daí que o investimento em termos de restauro não seja assim tão profundo. “Cada empresa que para aqui vier pode fazer as alterações que entender”, diz a arquitecta.“Um plano de pormenor leva pelo menos seis anos a ser aprovado, mas pelo andar das coisas, pode durar uma vida inteira.”
Os armazéns/ateliers disponíveis para alugar são todos muito diferentes entre si. Vão desde pequenas salas para albergar escritórios a salas com 1800 metros quadrados para receber eventos.
Em Novembro do ano passado, passou por aqui a terceira edição do Prémio de Pintura Ariane de Rothschild e, em Maio, prepara-se para receber o Festival OFFF, um grande evento internacional dedicado à criação digital, em que são esperadas cerca de seis mil pessoas.
A construção deste complexo fabril remonta à década de 40 do século XIX e foi dos primeiros a adoptar uma tipologia típica da arquitectura do ferro em Portugal.
As intervenções planeadas para o espaço vão manter as características do antigo espaço industrial. Cru. As escadas em ferro com a inscrição Fábricas Vulcano & Collares, as secretárias e cadeiras de outros tempos, as máquinas de ampliação e revelação da gráfica... nunca nos deixam esquecer que estamos num ambiente industrial. E esse é parte do encanto da LX Factory.
Se percorrêssemos as ruas deste complexo fabril há uns meses, teríamos a sensação de estar numa cidade fantasma. Nos dias que correm, os primeiros habitantes desta cidade criativa já se mudaram ou estão em processo.
“Contamos que lá para o Verão a LX Factory já esteja a funcionar com alguma força”, diz Filipa Baptista. Confirmados para ocupar estes espaços estão já o estilista Dino Alves, a agência de publicidade Norma Jean, a revista Zoot, a marca de roupa Bench, o Test on Art – Centro de Arte Contemporânea, a produtora de audiovisuais Quioto, uma escola de dança, entre muitos outros.
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