Um jovem chinês de 17 anos quis comprar um iPad e um iPhone e decidiu vender um rim. Os procuradores da cidade de Xinhua estão a investigar este negócio ilegal de venda de órgãos humanos, feito através de anúncios na Internet, com a conivência de médicos. A procura de órgãos na China é gigantesca.
Há quem perca a cabeça pelo iPad e um iPhone. E agora há também quem perca um rim. Esta história insólita assume um caráter preocupante porque o chinês é um adolescente pouco informado, vítima do tráfico de órgãos.
Os procuradores de Chenzhou, cidade da China, apontam um cirurgião, um empreiteiro e corretores que procuravam dadores na Internet como suspeitos na participação neste crime.
O jovem de 17 anos tomou esta decisão porque descobriu um anúncio na Internet, de comércio de órgãos humanos.
Não pensou duas vezes: no hospital de Chenzhou, fez o negócio e entregou o seu rim.
A operação foi feita por diversos clínicos e sob inspeção apertada dos intermediários da empresa compradora de órgãos. Estes verificaram o ato médico, para garantir que a realização da intervenção cirúrgica e a remoção do rim.
As autoridades estão agora a investigar este caso, que se insere num quadro alargado de venda de órgãos. Na China, há milhões de pacientes à espera de órgãos para transplante.
Esta procura gigantesca gerou um negócio ilegal, que transforma em potencial vítima qualquer adolescente que navegue na Internet. Este menor, de 17 anos, assume-se como mais uma vítima, em troca de um simples iPad e um iPhone.
Sem comentários:
Enviar um comentário