15/11/2010

BRIAN ENO

Após a saída dos Roxy Music, a estreia a solo de Brian Eno deu-se em 1974, com "Here Come The Warm Jets". Com o músico inglês, o minimalismo fez-se melódico e rítmico ao mesmo tempo. Este vanguardista vai da canção ao efeito sonoro sempre com a mesma atitude: a de manipular, de trabalhar o som como se fosse um artista plástico. Grava, desgrava, regrava. Apaga e faz de novo, cola e amplifica.

Brian Eno cada vez mais é uma influencia na musica ambient de raiz electrónica. Alguns hipsters de hoje fazem encher salas de concertos, tipos certos da sua verdade como os MGMT, que baptizaram uma das suas recentes canções com o nome do artista.

"Another Green World" (1975), "Before and After Science" (1977) ou "Music for Airports" (1978) serão sempre obras marcantes, depois de algumas referencias cativantes no início dos anos 80, o melhor da obra de Eno tornou-se evidente nas suas colaborações e no seu trabalho de produção do que na sua obra em nome próprio.

Aos 62 anos edita "Small Craft on a Milk Sea" o mais recente album. Não havia disco de originais desde 2005 ("Another Day On Earth") mas a colaboração com David Byrne ("Everything That Happens Will Happen Today"), o trabalho em bandas sonoras (de filmes como "The Lovely Bones", de Peter Jackson) ou experimentalismos (aplicações para iPhone, por exemplo) garantiram que a sua criatividade fosse amplificada.

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