
Autor prolificuo Yukio Mishima, pseudónimo literário de Kimitake Hiraoka, experimentou todos os géneros literários.Foi actor em filmes de gangsters, cantou gravou um disco em que interpretou as 40 personagens de uma das suas peças de teatro. Os temas são redundantes, beleza, morte, e juventude. Nunca escreveu um grande romance, Gore Vidal decidiu colocá-lo ao lado de Hemingway, e de Fitzgerald que só escreveu "O Grande Gatsby".Aos 26 anos tinha 22 livros entre osw quais 6 romances.Até 1964 não mostrou sinais de conversão ao espirito samurai.Em Novembro de 1970 o mais talentoso escritor japonês do pós guerra, suicidou-se numa base militar. A morte foi filmada e fotografada, o acto íntimo do "SEPPUKU" tinha sido transformado num momento sensacionalista. Na década de sessenta começou a trabalhar o corpo almejando uma musculatura forte. Fundou a Tate no Kai, que tinha por cortarem-se e beberem o sangue uns dos outros, uma sociedade do escudo, organização paramilitar,a qual recrutou 100 homens. O que os unia? A defesa da cultura, das

tradições japonesas, e o culto ao imperador. Escolheu morrer segundo os mandamentos do "Seppuku" a 25 de Novembro de 1970.Aos 45 anos chegara o momento do martirio pela pátria, pelo imperador, e pela recuperação das antigas tradições nipónicas.Mishima pediu ao seu braço direito que o decapitasse como sabre depois de ele próprio cravar a adaga na barriga. O que se seguiu foi uma cena de terror.Morita que também estava destinado a fazer "Seppuku" falhou o golpe três vezes, acertou nos ombros, nas costas, e no pescoço. Para evitar mais sangue Furu-Koga, um dos soldados dea Tate no Kai, tirou-lhe o sabre e decapitou Mishima de um golpe só. Nesse momento já vários helicópteros das televisões sobrevoavam a base militar. Eu queria testemunhas, pois o caso poderia ser abafado, disse Mishima antes de cometer o "Seppuku".Transformou uma cena privada e poética, num caso sensionalista, filmado pela stelevisões, e fotografado pela imprensa. Gore Vidal disse que não percebia bem o caso japonês, no Ocidente matamo-nos quando não conseguimos continuar a viver da maneira que gostariamos..........nós não temos "Seppuku", só temos a espingarda e a garrafa
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