27/12/2008

OSCAR WILDE-Biografia

Criado numa família protestante, estudou na Portora Royal School de Enniskillen e no Trinity College de Dublin, onde sobressaiu como latinista e helenista. Ganhou depois uma bolsa de estudos para o Magdalene College de Oxford. O seu único e excelente romance foi o célebre "O retrato de Dorian Gray", trata da arte, da vaidade e das manipulações humanas, considerado por muitos leitores, como a sua maior obra-prima, A situação financeira de Wilde começou a melhorar cada vez mais, e, com ela, conquista uma fama cada vez maior. O sucesso literário foi acompanhado de uma vida cada vez mais mundana. As atitudes tornaram-se cada vez mais excêntricas. Os julgamentos e prisão Oscar WildeEm Maio de 1895, após três julgamentos, foi condenado a dois anos de prisão, com trabalhos forçados, por "cometer atos imorais com diversos rapazes".[1] Wilde escreveu uma denúncia contra um jovem chamado Bosie, publicada no livro De Profundis, acusando-o de tê-lo arruinado. Bosie era o apelido de Lorde Alfred Douglas, um dos homens de que se suspeitava que Wilde fosse amante. Foi o pai de Bosie, o Marquês de Queensberry, que levou Oscar Wilde ao tribunal. No terrível período da prisão, Wilde redigiu uma longa carta a Douglas. A imaginação como fruto do amor é uma das armas que Wilde utiliza para conseguir sobreviver nas condições terríveis da prisão. Apesar das críticas severas a Douglas, ele ainda alimenta o amor dentro de si como estratégia de sobrevivência. A imaginação, a beleza e a arte estão presentes na obra de Wilde. Após a condenação a vida mudou radicalmente e o talentoso escritor viu, no cárcere, serem consumidas a saúde e a reputação. No presídio, o autor de Salomé (1893) produziu, entre outros escritos, De Profundis, o clássico anarquista, A alma do homem sob o socialismo e a célebre Balada do cárcere de Reading.
Ainda na prisão,1897 Oscar Wilde escreveu De Profundis, uma longa carta a Lorde Douglas. Sai da prisão e em 28 de maio, aparece no Daily Chronicle, a primeira carta sobre o regime penitenciário britânico, com o título O Caso do Guarda Martin.
Morre a 30 de Novembro de 1900, vítima de meningite.

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