Constantino Nery reaberto até ao final de 2006 , RELATAVA A IMPRENSA EM 2005.
O Constantino Nery foi em tempos, um dos símbolos culturais do concelho. Tratava-se de um local de eleição para a projecção de filmes e peças de teatro. São velhos os tempos em que este espaço ficava repleto de gente durante as sessões de teatro ou cinema. Muita saudade deixou o local em muitos matosinhenses, especialmente os que lá passaram bons momentos, a partir da data em que o Constantino Nery encerrou portas. Dia 10 de Junho de 1906 foi a data de abertura desta importante sala de espectáculos matosinhense. Na época foi considerado como uma marca de civilidade de Matosinhos, na medida em que o concelho ganhava um outro estatuto, deixando de ser olhado como um concelho de gente pobre e inculta.
A entrada no Teatro vai ser feita pelo átrio que dá acesso directo ao Foyer, um espaço amplo com pé direito duplo. Deste ponto de partida acede-se a todos os espaços do Teatro, nomeadamente, à sala principal.
A sala principal é, certamente, o espaço mais nobre do Teatro e nela distinguem-se, como seria de esperar, dois grandes espaços: o palco e a plateia. A sala foi pensada para permitir o máximo de mobilidade e versatilidade possível, prevendo-se o equipamento necessário para que o Teatro funcione em perfeição com as mais variadas artes, tanto de cinema como de música, nas suas muitas vertentes, e, claro está, de teatro.
Do Foyer aceder-se-á, ainda, ao espaço polivalente do piso 3, com vistas para a Avenida Serpa Pinto, onde se realizarão actividades paralelas para públicos menores e funcionará um espaço do tipo Café-Concerto, com uma comunicação versátil à plateia. Além destes espaços meramente técnicos, foi prevista uma sala no piso 8 para ensaios com uma dimensão muito semelhante à do palco principal.
O primeiro programa cinematográfico apresentado ao público matosinhense constava de:
Sessão da tarde:
1 . «Aventuras d’um polichinello;
2 . Amores d’um preto ;
3. Creança trazida por um anjo
4. Esperando o troco
5. Caverna da bruxa
6.Banho forçado
7.Que cheiro
Sessão da noite:
1.Excursão à ilha do Borneo
2. Mão d’artista
3. Novella d’annos
4. Flores animadas
5.No reinado de Luis XIV
6.Um destroyer em perigo
7.Demasiado gordo
Em Matosinhos só fica a faltar o Auditório Municipal em frente à policia, o Museu da Indústria Conserveira, a parceria com o Museu de Serralves para a criação do Pólo de Matosinhos, a Casa da Arquitectura de Siza Vieira em frente à doca de Matosinhos, e o Museu da Cidade, que será no Quartel da GNR em Leça da Palmeira, mas enquanto a GNR não sair de lá, não se pode fazer nada. Ao nível de equipamentos Matosinhos fica com resposta necessidades.
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