Orquestra Filarmónica de Nova York, uma das mais conhecidas do mundo, em 170 anos de história, nunca tinha paralisado uma apresentação. O maestro Allan Gilbert estava regendo o último movimento da nona sinfonia do compositor Gustav Mahler, e o toque insistente tirou a concentração dos músicos e não teve outra saída.
O maestro teve que interromper a apresentação. Desceu do palco e pediu ao dono do do telemóvel para desligar o aparelho. A plateia, acostumada ao mais absoluto silêncio, estava revoltada.
Uma repórter do Wall Street Journal estava lá. Disse que todos ficaram indignados. E que, para piorar, o dono do aparelho estava na primeira fila do teatro.O constrangimento foi geral.
Parar uma apresentação no meio de qualquer espectáculo deixa o público tão mal quanto os músicos. E logo com uma orquestra sinfónica famosa num ano em que nos Estados Unidos quatro orquestras fecharam, por falta de dinheiro.
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