03/01/2010

ARCHIE SHEPP

Archie Shepp foi por diversas vezes um temido e radical, foi visto nos anos 60 como talvez o mais articulado e membro perturbador da geração livre, um dramaturgo disposto a falar sobre um registo impiedoso, explícito sobre injustiça social a raiva e o ódio que sentia. Os seus escaldantes duros e implacaveis solos de sax tenor duros eram tocados com viva intensidade. Mas nos anos 70, Shepp o seu swing aproxima-se do R & B, nos anos 80 o bebop e um misto de baladas, blues e peças com pouca fúria e fogo que o caracterizava, os seus dias foram perdendo o folgor mais cedo. Apartir do final dos anos 60, a retórica foi atenuada e a raiva começou a desaparecer dos álbuns de Shepp. Substituiu-a por um tom mais festivo e, às vezes com uma atitude reflexiva.
Shepp tocou em várias bandas de free jazz, trabalhou com Cecil Taylor, co-liderou grupos com Bill Dixon e tocou com no New York Contemporary Five com Don Cherry e John Tchicai. Liderou a sua própria banda em meados dos anos 60 com Roswell Rudd, Bobby Hutcherson, Beaver Harris, e Moncur Grachan III. Os seus albums incluía leituras de poesia e citações de James Baldwin e Malcolm X, pintava uma imagem sonora da vida Africano-americano, com composições à base de incidentes como Ática.

Shepp virou-se para a academia no final dos anos 60, o ensino da SUNY em Buffalo, em seguida, na Universidade de Massachusetts. Foi nomeado professor ali em 1978. Shepp excursionou e gravou extensivamente na Europa durante os anos 80, participou em alguns álbuns com Horace Parlan, Niels-Henning Ørsted Pedersen, e Jasper van't Hof. Shepp continuou a fazer turnês e gravar na década de 90 e 00s.

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