Nunca pensei escrever sobre o nosso Constantino Nery, inaugurado a 10 de Junho de 1906o edifício foi construído por Emídio Ló Ferreira, um "brasileiro torna-viagem" e baptizado com o nome de Constantino Nery, como homenagem ao então governador de S. Paulo e Manaus, no Brasil. Finalmente a minha cidade viu renascer o velhinho Teatro Constantino Nery que tantas recordações me traz. Eu fui pela primeira vez ao cinema aqui no "Traineira " o nome carinhoso que nós chamáva-mos ao nosso querido Constantino Nery .Os jovens de hoje Matosinhenses, nunca ouviram falar, nem conhecem o teatro e agora sala de espectaculos que esteve à beira da ruína, o edifício visitado pelo rei D. Manuel II, em Novembro de 1908. Um século depois, o Cine-Teatro Constantino Nery foi recuperado e abre, esta sábado, as suas portas. As obras custaram 3,8 milhões de euros.
O jogo de espelhos concebido por Ângelo de Sousa é o primeiro sinal de modernidade mal o visitante ultrapassa a fachada e entra no "foyer" do renovado Cine-Teatro Constantino Nery, na Avenida de Serpa Pinto, em Matosinhos. Espaço multifuncional e cuja sala principal tem
capacidade para acolher 250 pessoas, além das representações teatrais e exibição de filmes, o arquitecto Alexandre Alves Costa, autor do projecto concebeu uma sala para ensaios, mais um local para café/concerto. A "réggie" está num piso superior e poderá servir os dois espaços cénicos permitindo, caso seja necessário, aumentar a lotação da sala principal. O projecto de intervenção no Cine-teatro manteve apenas a fachada, que foi numerada, desmontada e armazenada em estaleiro para ser novamente reconstruída no mesmo local, e a volumetria. A fachada é a memória, é a recordação. Quisemos manter o teatro no seu lugar histórico, na Avenida Serpa Pinto. Inclusivamente há peças que tiveram que ser construídas a partir de fotografias existentes. Estava bastante destruída. Havia alguma painéis estragados. Havia peças em falta, nomeadamente na zona das varandas. Foram colocadas agora. A fachada era aquela que as pessoas viam, no início, há 100 anos, disse o vereador da cultura .O interior do edifício foi totalmente remodelado.
Para o investigador Joel Cleto, da Divisão da Cultura e Museus da Câmara de Matosinhos, a abertura deste edifício reveste-se de significado simbólico e patrimonial. "O Cine-Teatro Constantino Nery esteve para ser sala de bingo. Mas, antes de fechar, foi palco de grandes acontecimentos sociais. Por aqui ouviam-se zarzuelas, operetas, saraus musicais. Serviu de recepção a iniciativas do Estado Novo, mas também, foi palco de um comício de Humberto Delgado".
A programação é muito variada: música, teatro, dança, poesia, conferências, workshops, ateliers, cinema e novo circo.O Cine-teatro Constantino Nery estará aberto durante todo o ano, das 10h00 às 24h00, encerrando apenas às segundas-feiras.
Hoje a animação promete: pelas ruas vão desfilar actores e estudantes de teatro e, à noite, a Orquestra Jazz de Matosinhos actuará (22 horas) tendo como solistas Chris Cheek e Joshua Redman.
Só espero que não seja uma programação elitista. Que haja lugar para a musica dita alternativa.....bem espero....
Nunca pensei escrever sobre o nosso Constantino Nery, inaugurado a 10 de Junho de 1906o edifício foi construído por Emídio Ló Ferreira, um "brasileiro torna-viagem" e baptizado com o nome de Constantino Nery, como homenagem ao então governador de S. Paulo e Manaus, no Brasil. Finalmente a minha cidade viu renascer o velhinho Teatro Constantino Nery que tantas recordações me traz. Eu fui pela primeira vez ao cinema aqui no "Traineira " o nome carinhoso que nós chamáva-mos ao nosso querido Constantino Nery .Os jovens de hoje Matosinhenses, nunca ouviram falar, nem conhecem o teatro e agora sala de espectaculos que esteve à beira da ruína, o edifício visitado pelo rei D. Manuel II, em Novembro de 1908. Um século depois, o Cine-Teatro Constantino Nery foi recuperado e abre, esta sábado, as suas portas. As obras custaram 3,8 milhões de euros.
O jogo de espelhos concebido por Ângelo de Sousa é o primeiro sinal de modernidade mal o visitante ultrapassa a fachada e entra no "foyer" do renovado Cine-Teatro Constantino Nery, na Avenida de Serpa Pinto, em Matosinhos. Espaço multifuncional e cuja sala principal tem 
capacidade para acolher 250 pessoas, além das representações teatrais e exibição de filmes, o arquitecto Alexandre Alves Costa, autor do projecto concebeu uma sala para ensaios, mais um local para café/concerto. A "réggie" está num piso superior e poderá servir os dois espaços cénicos permitindo, caso seja necessário, aumentar a lotação da sala principal. O projecto de intervenção no Cine-teatro manteve apenas a fachada, que foi numerada, desmontada e armazenada em estaleiro para ser novamente reconstruída no mesmo local, e a volumetria. A fachada é a memória, é a recordação. Quisemos manter o teatro no seu lugar histórico, na Avenida Serpa Pinto. Inclusivamente há peças que tiveram que ser construídas a partir de fotografias existentes. Estava bastante destruída. Havia alguma painéis estragados. Havia peças em falta, nomeadamente na zona das varandas. Foram colocadas agora. A fachada era aquela que as pessoas viam, no início, há 100 anos, disse o vereador da cultura .O interior do edifício foi totalmente remodelado.
Para o investigador Joel Cleto, da Divisão da Cultura e Museus da Câmara de Matosinhos, a abertura deste edifício reveste-se de significado simbólico e patrimonial. "O Cine-Teatro Constantino Nery esteve para ser sala de bingo. Mas, antes de fechar, foi palco de grandes acontecimentos sociais. Por aqui ouviam-se zarzuelas, operetas, saraus musicais. Serviu de recepção a iniciativas do Estado Novo, mas também, foi palco de um comício de Humberto Delgado".
A programação é muito variada: música, teatro, dança, poesia, conferências, workshops, ateliers, cinema e novo circo.O Cine-teatro Constantino Nery estará aberto durante todo o ano, das 10h00 às 24h00, encerrando apenas às segundas-feiras.
Hoje a animação promete: pelas ruas vão desfilar actores e estudantes de teatro e, à noite, a Orquestra Jazz de Matosinhos actuará (22 horas) tendo como solistas Chris Cheek e Joshua Redman.
Só espero que não seja uma programação elitista. Que haja lugar para a musica dita alternativa.....bem espero....
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