01/01/2012

IAN McEWAN

Ian McEwan: Atonement. Contágio entre palavra/imagem e o diálogo
entre literatura e cinema, na análise do livro Atonement, de Ian McEwan (2007), e o filme homónimo do director Joe Wright (2007). O livro narra a história de dois amantes cujo destino foi marcado por um equivocado ponto de vista de uma das
personagens da trama, que tenta, de alguma forma, reparar seu erro.


O romance Atonement (2007), de Ian McEwan, narra a história de dois amantes cujo destino foi marcado por um equivocado ponto de vista de uma das personagens da trama, Briony, de 13 anos, que, ao interpretar factos do universo amoroso adulto, com base em seu repertório ainda infantil, provoca efeitos desastrosos.

Durante um único dia, ela vê os momentos de encontro entre sua irmã, Cecília, e o filho de uma empregada da casa, Robbie, e os interpreta como uma tentativa
de sedução por parte do rapaz. O equívoco se torna ainda maior quando Briony abre um bilhete de Robbie para sua irmã contendo uma frase obscena. Ao final do dia, dois fatos a levam a dar seu veridicto: presencia o ato sexual entre sua irmã e Robbie, no escuro da biblioteca, e, em seguida, encontra sua prima, no jardim, na escuridão da noite, sendo violentada por um homem que foge ao vê-la se aproximando.

Como todos os homens, naquela noite, estavam trajando smoking e seria difícil diferenciá-los apenas pela luz de sua lanterna, o veredicto de Briony é categórico:
Robbie, o maníaco sexual, é o culpado. A polícia é chamada e Robbie é levado a cumprir pena. Três anos e meio depois, é convocado para a guerra.

O tempo de separação, porém, não diminui o amor entre ele e Cecília. Ela desliga da família, espera por ele e os dois finalmente ficam juntos, quando este volta da guerra. Por fim, Briony tem a oportunidade de fazer sua reparação e deixar que os dois vivam suas vidas felizes e em paz.

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