09/01/2011

OS 10 MELHORES BATERISTAS ELEITOS PELA Q

Keith Moon,(na foto) o desaparecido membro dos míticos Who, é o melhor baterista da História, segundo a lista dos " 10 destaques " elaborada pela Revista Q.

Keith Moon revolucionou o papel da bateria

Moon, morto aos 32 anos por causa dos excessos com álcool, foi o melhor, segundo esta Revista, porque mudou o papel das baterias que eram um mero acompanhamento nos grupos de música.

"Ele pôs fim a essa convenção com uma combinação de sentido selvagem da teatralidade, um hedonismo desenfreado e o estilo de um ritmo incontível que impulsionou My Generation (o álbum de estreia da banda britânica, gravado e publicado em 1965)", assinala a Q.

Apesar da morte precoce, a revista musical afirma que a lenda de Moon "segue viva, graças a incidentes de estilo como quando detonou fogo de artifício na sua bateria num programa de televisão transmitido ao vivo nos Estados Unidos".

A lista dos dez é completa por esta ordem:
Stewart Copeland (The Police)
Neil Peart (Rush)
Lowell "Sly" Dunbar (Peter Tosh e The Mighty Diamonds)
Joey Jordison (Slipknot)
John Bonham (Led Zeppelin)
Moe Tucker (The Velvet Underground)
Ahmir Thompson (The Roots)
Matt Helders (Arctic Monkeys)
Reni (The Stone Roses)

Sobre Copeland a Revista destaca que "ainda que parecesse um treinador de ténis em tempos livres", teve muito a ver com os The Police passarem "do circuito punk em Londres para o mundial". "Ainda que as músicas que levasse na sua mente tivessem um gosto duvidoso, não há dúvidas sobre a sua técnica e entusiasmo contagioso".

A Peart cabe o papel do principal autor das canções dos Rush, contradizendo uma brincadeira habitual das bandas de música que diz: "Quem é o último que quer ouvir um grupo na sua bateria?: Querem que ensaiem uma das minhas canções?"

Dunbar é incluído por "haver reinventado o reggae jamaicano", Jordison por "haver levado os solos de bateria a lugares não experimentados previamente", Bonham "pelos seus intensos solos de 15 minutos" e Tucker, não somente por ser a única mulher da lista, senão por ter "um estilo tão pouco convencional, como a sua aparência andrógina".

De Thompson destaca-se por "oferecer o melhor do hip hop" e de Helders, que "tem uma energia autodidacta", enquanto que Reni "poderia tocar qualquer coisa, desde a música pop garage dos anos 60, até ao rock mais psicadélico".

Entre tantos elogios, a Q também introduz uma ácida crítica ao que qualifica como "o pior baterista" da História, "reconhecimento" que recai em Tommy Lee, o mediático membro dos Motley Crue.

"Mais conhecido por suas travessuras fora do cenário, Tommy Lee mascarava as suas evidentes limitações com carisma, caos e ridículos solos de bateria. Ao menos, agora pode rir de si mesmo. Um recente clip na internet mostra-o 'tocando' nos peitos de um grupo de modelos de biquíni", indica a revista.

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