29/08/2010

JOHN LENNON

Um vaso sanitário decorado com frisos e motivos florais azuis em porcelana branca que pertenceu a John Lennon foi arrematado por 14.740 dólares num leilão, valor cerca de dez vezes maior do que o estimado, segundo os organizadores do leilão.

Lennon, que foi assassinado em Nova York em 1980, mandou tirar o vaso sanitário de Tittenhurst Park, em Berkshire, no sul da Inglaterra, onde ele morou de 1969 até 1971 e o substituiu por um novo.

Lennon havia dado o vaso sanitário azul e branco ao pedreiro John Hancock, após ele instalar um novo vaso em sua casa, sugerindo a ele que o usasse como "um vaso para plantas, ou algo parecido no vaso", de acordo com o catálogo do leilão.

O operário John Hancock guardou o vaso durante 40 anos, até a sua morte, quando foi posto à venda, de acordo com a imprensa britânica.

O vaso sanitário está entre peças dos Beatles vendidas num leilão como parte do Festival Semana Beatles, em Liverpool, cidade natal do grupo, no noroeste da Inglaterra.

Estimava-se que o vaso sairia por algo em torno de 1.150 e 1.500 dólares.

Outros itens leiloados no Paul McCartney Auditorium, em Liverpool, incluem um dos mais raros discos de Lennon.

Uma cópia do álbum Two Virgins, gravado em mono em parceria com Yoko Ono, foi vendido por 2.500 libras (R$ 6.775).

O álbum, lançado em novembro de 1968, ficou famoso por ter sido vendido dentro de um saco de papel marrom para cobrir a polêmica capa que mostrava Lennon e Yoko nus.

Uma gaita que pertenceu ao filho de Lennon, Julian, também foi vendida por 2.500 mil libras.

Lennon também havia dado a gaita a Hancock, dizendo que o filho pequeno o deixava louco tocando-a o tempo todo pela casa.

ELIZABETH FRAZER

Davidson Elizabeth Fraser (nascida em 29 de Agosto de 1963, Grangemouth, Escócia) a cantora escocesa, mais conhecida como a vocalista do grupo pioneiro de dreampop Cocteau Twins( que formou com o guitarrista,e seu namorado Robin Guthrie),e nos This Mortal Coil, ofereceu-nos a bela versão de Song To The Siren.

A escrita de Fraser manifesta-se, de forma "literária", nos títulos dos seus poemas, como "Blue Bell Knoll", "Iceblink Luck", "Great Spangled Fritillary", "Five Ten Fiftyfold", "Orange appled", "The Itchy Glowbo Blow", "Fotzepolitic", "Cherry-Coloured Funk", "Fifty-Fifty Clown"....

Descrito pelo crítico Jason Ankeny como "an utterly unique performer whose swooping, operatic vocals relied less on any recognizable language than on the subjective sounds and textures of verbalized emotions", o seu distintivo canto ganhou muito elogios da crítica (para seu desgosto, foi descrita como "a voz de Deus.")as suas letras indecifráveis e abstracta música vocal, gerou muita discussão. Os Cocteau Twins lançaram o primeiro LP, "Garlands", em 1982.

Além de seu trabalho com os Cocteau Twins, Fraser colaborou como vocalista nos álbuns de diversos artistas. Em 1986, Fraser cantou em "The Moon and the Melodies", álbum com membros dos Cocteau Twins e Harold Budd.

Em 1990, participou do EP solo "Candleland" de Ian McCulloch dos Echo and The Bunnymen,em 1998 participou no álbum dos Massive Attack, Mezzanine, e em diversos concertos da banda.

No cinema, participou da banda sonora de O Senhor dos Anéis.

Em 2009, Fraser lançou o single Moses. O CD traz dois remixes da música Moses, um é de Thighpaulsandra- membro dos Coil.

FAITH NO MORE + XTC


XTC " King For A Day/ Toys ", 1989 + Faith No More " King for a Day..", 1995

FOTO DO DIA

MUMBO JUMBO + EINSTEIN RECORDS

Mumbo Jumbo explora a natureza de improvisação. Originalmente lançado como um LP duplo via Rift Records em 1986, esta seminal gravação de Jim Staley & Co, Fred Frith, John Zorn, Ikue Mori, Bill Frisell, Shelly Hirsch, Elliot Sharp, Wayne Horvitz e Samm Bennet está finalmente disponível na íntegra em edição remasterizada do disco duplo.

ANTIPOP CONSORTIUM

O grupo de hip-hop alternativo de Nova York, liderado por Beans, Anti-Pop Consortium havia se separado em 2002, lançou o seu disco mais recente, "Fluorescent Black".
Já "Knives fom Heaven", a nova colaboração do grupo com o pianista de free jazz Matthew Shipp, será lançada no ano que vem pelo selo norte-americano Thirty Ear.

Beans, M. Sayyid, High Priest e Earl Blaize formaram os the Anti-Pop Consortium em 1990, e fizeram um remix para Attica Blues que foi a primeira vez que foram chamados Anti-Pop Consortium. Trabalharam em conjunto bem no meio do hip-hop através da auto-expressão e da experimentação, acrescentando um outro grupo notável para o crescimento do cânone da art-house hip-hop, que atravessou as fronteiras musicais e incluiu nomes como Saul Williams e Mos Def. O quarteto inicialmente lançou a sua música através da sua própria Anti-Pop Records, mas acabaram por assinar contrato com a Warp, que lançou dois discos notáveis, The Ends Against the Middle' EP de 2001, e em 2002 'Arrhythmia, que disparou buracos no hip-hop e na electronica e amarrou os dois juntos, independentemente do enquadramento de uma cena ou outra.

As influências musicais são um caldeirão de culturas de ponta e música de vanguarda- krautrock, psychedelic, dancehall, rap Virginia, Timbaland, Public Enemy, Flying Lotus, hardcore e punk rock, Sun Ra, Suicide ... O primeiro disco que Beans comprou com o seu próprio dinheiro foi- Afrika Bambaataa Planet Rock. Thom Yorke gosta tanto deles como Radiohead.

BAM Barcelona Acció Musical 2010 - 23 a 25 Setembro 2010 Barcelona
# Belle and Sebastian
# Goldfrapp
# OK Go
# El Guincho
# Anti-Pop Consortium
# Tulsa

NASA lança concurso para escolher duas músicas que acordarão astronautas

Durante 50 anos, a NASA submeteu os seus astronautas em treinos a verdadeiras sessões de "tortura" para os preparar para o espaço. Desde amarra-los a centrifugadoras e girá-los até desmaiar (pelos efeitos das forças gravitacionais extremas) até os fazêr dar um mergulho de mais de 7 mil metros no “cometa do vômito” para experimentar a ausência de peso, além de consertar cópias das partes da nave espacial debaixo de água por oito horas no Laboratório de Flutuabilidade Neutra do Centro Espacial Lyndon B. Johnson (JSC).

A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, NASA, lançou um concurso para escolher as duas músicas que irão acordar os astronautas da missão STS-133, ou enviar uma canção própria, que terá início no dia 1º de Novembro.

Os internautas poderão escolher entre 40 faixas - que já serviram como “despertador” em missões anteriores” – em votação no site SongNasaContest.com. “Learn To Fly” (Foo Fighters), “Should I Stay Or Should I Go” (The Clash), “Here Comes The Sun” (Beatles), “Enter Sandman” (Metallica) e “Rocket Man” (Elton John) estão na votação.

As duas músicas mais votadas serão reproduzidas no último dia da missão STS-133 da Discovery e STS-134 da Endeavour, que após 25 anos encerrarão a era destas missões espaciais.

O comandante Mark Kelley, que será o responsável pela última missão da Endeavour, também disse que ele e sua tripulação desejam saber qual será a canção eleita.

Se não houver nenhum contratempo, a última missão da Discovery está prevista para o dia 1º de Novembro e a do Endeavour para o dia 26 de Fevereiro de 2011.

O resultado será divulgado directamente aos astronautas, dentro da nave espacial.

As votações no dia 29/8/10:

Star Trek Theme Song (by Alexander Courage) 372,815 Votes - 32.9%
Magic Carpet Ride (by Steppenwolf) 358,073 Votes - 31.6%
Countdown (by Rush) 220,760 Votes - 19.5%
Blue Sky (by Big Head Todd)

Lisa Nowak, tripulante da missão STS-121, teve "Beautiful Day", dos U2, como música-despertador.

STEVE MASON + BETA BAND

Ex-vocalista dos Beta Band Steve Mason tem mais datas para a sua actual turné britânica para promover o seu álbum solo 'Boys Outside'. O último single do álbum, 'Am I Just A Man',saiu esta semana.

PETER BRODERICK - EFTERKLANG

Efterklang violinista, ex-membro dos Horse Feathers, e artista a solo, Peter Broderick anunciou que irá lançar o seu último álbum 'How They Are',em 06 de Setembro através de Bella Unión. E segundo os críticos especializados dizem para quem nunca viu Broderick tocar ao vivo, que é algo que precisam de corrigir.

MORREU Phelps 'Catfish' Collins

Parliament e Funkadelic guitarrista Phelps 'Catfish' Collins morreu após uma longa batalha contra o cancro. Tinha 66 anos.

Collins e o seu irmão William (mais conhecido como Bootsy Collins), primeiro tornou-se conhecido com a sua banda The Pacemakers e foram contratados como banda de apoio de James Brown. Eles mudaram o nome para The JBs e apareceu em muitos dos maiores sucessos de Brown, incluindo 'Get Up (I Feel Like Being A) Sex Machine'. Em 1972 os irmãos juntam-se a George Clinton Funkadelic e Parliament. Phelps também tocou numa série de outras bandas e contribuiu para vários projectos musicais com e sem o irmão.

A mulher de Bootsy Collins 'Patti disse ao Cincinnati Enquirer: "Ele era uma figura paterna para o meu marido. Ele é a razão pela qual Bootsy é ".

Enquanto isso, Bootsy disse em comunicado: "Catfish era o meu irmão, meu pai e, acima de tudo o meu melhor amigo. O meu mundo nunca mais será o mesmo sem ele. Seja feliz para ele, certamente, é agora e sempre foi o mais feliz jovem amigo que eu já conheci neste planeta ".

Light Graffiti Cars

A mundialmente famosa Light Graffiti Cars - tal como apresentados no Top Gear e Jalopnik - estão à venda em posters, via lendaria Athena.

A ideia do gerente do projecto Marc Cameron, veio para a realidade pelo fotógrafo Mark Brown, Light Graffiti Cars Project é uma série de imagens de carros icónicos usando light graffiti.

A série de imagens características do: McLaren F1 LM, BMW GINA, McLaren MP4-12C, a Volkswagen Camper, Pagani Zonda, Mini, Mercedes-Benz SLR McLaren, Ford Mustang, Mercedes SLS AMG, Volkswagen Golf eo Koenigsegg CCX.

Outros carros da série incluem o Audi R8, Morgan Aero, Aston Martin DB9, Bugatti Veyron, Ferrari F430 e TVR Tuscan.

"Isso significa muito para nós a marca lendária Athena acordou vender cópias do nosso Light Graffiti Cars", diz o director criativo Marc Cameron.

"Quando eu era apenas um filhote de cachorro, olhava através dos cartazes, e foi uma das coisas mais legais de sempre. Tenho orgulho de dizer que o Ferrari Testa Rossa de Athena adornadva a parede do meu quarto - infelizmente, eu era muito jovem para ter p poster icónico "Tennis Girl" em cima da minha cama ", acrescentou.

THE DRUMS

The next big thing: The Drums.O NME chama-os de “New York's official coolest new band”.A BBC caracterizou-los no seu Sound of... 2010 list. A Dazed Confused descreveu o seu som como "música pop fantástica". O The Sun prevê "serão enormes".

Após o lançamento em 2009 do EP "Summertime",o status da banda e asua popularidade cresceu rapidamente em todo os E.U. e Reino Unido.

Em Maio fizeram de suporte dos Florence and the Machine’s no UK Tour.

Os rapazes acabaram de concluir o NME Awards Tour com The Maccabees, Bombay Bicycle Club e The Big Pink, estão actualmente a trabalhar no seu LP de estréia.

28/08/2010

NICK GLEIS PHOTOGRAPHY

A Bienal de Fotografia de Brighton 2010 contará com obras de fotógrafos de renome internacional, como Robert Mapplethorpe e John Deakin. Gleis não é um "fine artist",o seu trabalho é raramente exibido em galerias de arte - embora, de acordo com o seu site, ele foi treinado pelo influente fotógrafo Ansel Adams.

Gleis, descreve as suas imagens como "extremamente sensíveis à segurança" fotografou jactos particulares de chefes de estado dos países Africanos, incluindo Camarões, e também a China. No entanto, devido à natureza contratual privada da sua fotografia, ele não divulga para a exposição a aeronave que pertence ao cliente.

Gleis também fotografou o avião privado de muitas celebridades de Hollywood, a realeza de todo o mundo, e as aeronaves de empresas, que podem ser equipadas com mesas para conferências.

A série mostra cenas da vida dos oligarcas russos, as pessoas do Dubai, e as corridas de Ascot.

Brighton Photography Biennial 2 Outobro a 14 Novembro - www.bpb.org.uk

JOOLS HOLLAND - Later... to celebrate 250 shows

Jools Holland regressa para a 37ª série em Setembro, uma corrida que vai ver o seu programa 250.

A série retorna na terça-feira 14 de Setembro 22:00, com o show de 30 minutos às terças-feiras seguidas pela versão mais longa na sexta-feira na BBC Two, e BBC HD.

Para comemorar a edição 250, haverá um show de compilação na BBC Two no sábado, 11 de Setembro, intitulado 249 Not Out – Later … With Jools's Golden Moments,em que artistas e fãs escolhem os seus momentos favoritos da história ...the Later.

Apresentador Jools Holland diz que sente "tremendamente honrado e orgulhoso de poder comemorar o nosso show e estar no ar por 250 anos".

"A minha esperança é que possamos continuar a servir o público com a mesma mistura maravilhosa de artistas - jovens, velhos, lendas e newies, todos servindo a um grande mestre que é a música - para os próximos 250 anos", acrescenta.

O produtor executivo Mark Cooper acrescenta, "Estamos extremamente animados com a nova série, os artistas brilhantes, e subindo o marco 250, passando ao longo do caminho.

"Muitos artistas brilhantes ficaram conhecidos através do programa - alguns tornaram-se grandes estrelas desde a sua primeira aparição no show, alguns uma breve passagem, a maioria estão prosperando e é isso que estamos tentando fazer."

Um spin-off de The Late Show, " Later" começou a emitir em Outubro de 1992 e foi criado pelo apresentador e produtor associado Jools Holland, director-Janet Fraser Crook, supervisor de som Mike Felton e agora produtor executivo Mark Cooper - os quais continuam a trabalhar no show.

JOE STRUMMER - THE CLASH

Joe Strummer, afirmou sobre a droga: “Nunca piquei, e se alguém alguém ma oferece, corro com essa pessoa. Quem se relacione com drogas é um perfeito idiota. (...) Sempre odiei essa imagem da estrela de rock como um gajo cheio de pó...” A prova era dada pelas palavras e pelos actos, Nicky Topper Headon, o baterista, vê-se obrigado a abandonar os Clash em 1982 exactamente por se ter tornado um heroinómano.

“Topper abusava de certas substâncias, entorpecendo o nosso caminho,” afirmaria mais tarde Joe Strummer.

Numa entrevista em 1990, Mick Jones dizia o seguinte: “O que eu digo é que os grupos rock devem ser avaliados pelo que dizem. A sua música também deve falar. Se a música não fala, então o que tem a fazer é calar-se. Um grupo deve atingir o seu público na profundidade e hoje há demasiados grupos que apenas deslizam à superfície das pessoas não deixando nenhuma marca tangível nas suas vidas...”

Joe Strummer, morreu de ataque cardíaco no dia 22 de Dezembro de 2002 com 50 anos.

MOTELX 2010

A quarta edição do MoteLX (Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa) decorrerá de 29 de Setembro a 3 de Outubro no cinema São Jorge, em Lisboa, e a organização anunciou que o cineasta George Romero, realizador de culto do cinema de terror contemporâneo, e responsável por filmes de terror como "Noite dos mortos vivos" (1968) e "Zombie, a maldição dos mortos-vivos" (1978), é um dos convidados.

A secção CULTO DOS MESTRES VIVOS é inteiramente dedicado ao cineasta que dará também uma masterclass aberta a todo o público do festival.

27/08/2010

BLACK SHEEP +

Ovelha Negra
(Black Sheep, 2006)
Numa pequena cidade da Nova Zelândia, um fazendeiro criador de ovelhas investe em pesquisa genética para aprimorar o seu rebanho, quando acaba gerando monstros deformados. Um desses monstros termina por morder um humano, gerando uma nova raça de humanos ovelhas, sedentos por sangue.

25/08/2010

HUGG HOPPER +

Agoraphobic Nosebleed + Stalney Kubrik

Agoraphobic Nosebleed - A Clockwork Sodom.
Bestial Machinery é uma colectânea com 130 músicas? ....a maioria delas nem chega perto de ter um minuto. Isto sé Grindcore.....


Stanley Kubrik, nascido em 1928 nos Estados Unidos e falecido em Março de 1998, um dos mais polémicos directores de cinema, tornou a sua versão filmada a partir do livro de Anthony Burgess um clássico. Hoje em dia, o nome "A Clockwork Orange" é imediatamente associado ao filme, e não ao livro em que se baseou a obra. Em sua filmografia constam: Lolita (1962), 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968), O Iluminado (1980), Nascido Para Matar (1987), De Olhos Bem Fechados (1999- lançado após a sua morte) entre outros.

A mente visionária de Kubrik soube que a maioria da informação no futuro chegaria até nós através de nosso campo visual. Na sua versão de "A Clockwork Orange", Kubrik concentra-se na importância da linguagem muito menos que Anthony Burgess, e se direcciona ao impacto da imagem e da violência como temas centrais.

Uma cidade do século XXI mostra um futuro sombrio e decadente, onde chove o tempo todo e onde as pessoas estão em clara decadência física e moral, a imagem em A Clockwork Orange é uma metáfora ao tipo de cultura na qual Kubrik previu que viveríamos.

Os jornais começaram a utilizar o termo "clockwork crime" para designar crimes violentos. Muitos hooligans eram vistos nos estádios de futebol vestidos com casacos brancos, botas pretas e chapéu-coco.

Na Inglaterra apareceram várias bandas que falavam de temas relacionados da história nas suas musicas (Blitz, The Violators), e outras inclusive se vestiam como os drugues do filme (The Adicts, Major Accident)- numa lista publicada pelo New Musical Express, de músicas ou grupos musicais que fizeram referência ao filme, constam ainda nomes como David Bowie e Blur.

Podemos encontrar referências ao filme inclusive no famosa serie de Matt Groening, os Simpsons, onde Bart aparece fantasiado de Alex na festa de Haloween, ou então quando eles tentam transformar o seu atildeozinho um animal violento, para isso usam a técnica Ludovico (a lobotomia a qual Alex é submetido na Prisão Estadual).

HARVEY MILK + SEAN PENN (Harvey Milk)

Este trio da Geórgia, Athens, mistura sludge metal, e outras influências tão díspares como Leonard Cohen e música clássica, Melvins, ZZ Top, Thin Lizzy ou um álbum dos Kiss. Harvey Milk foi baptizado em homenagem ao político homossexual de San Francisco, Harvey Milk versão 1.0 (que manteve até 1996, segunda encarnação aka Harvey Milk 2.0)

MIKE PATTON + MICHAEL POWELL

Mike Patton dirige junto com Greg Werkman (ex. Alternative Tentacles) a Ipecac, que lança artistas dos« mais avant-garde possível, compilações das mais estranhas de Ennio Morricone até a Desert Sessions, de Josh Homme, Queens of the Stone Age. E, é claro, os projectos do proprio (Fantômas, Mr Bungle, Tomahawk, Lovage...).

Tudo começou no ano 2000, quando o inquieto Patton escrevia melodias nos intervalos das suas múltiplas actividades (Fantômas, Tomahawk, Lovage, General Patton vs. the X-ecutioners, Kaada/Patton, Rahzel, participações com a cantora Bjork e Massive Attack(Peeping Tom cancelaram fazer a primeira parte dos concertos dos Massive Attack em Portugal, 2007),John Zorn),e idealizando possíveis colaboradores. O álbum demorou a ser concluído, e foi lançado oficialmente em 30 maio 2006. Foram convidados Dan “The Automator” Nakamura, Amon Tobin, Bebel Gilberto, DubTrio, Kid Koala, Dale Crover, Rahzel, Norah Jones e Massive Attack.

MICHAEL POWELL - PEEPING TOM


Meio século atrás, nos primeiros meses de 1960, o director Michael Powell teve uma reputação como um dos cineastas mais respeitados e amados da Grã-Bretanha. Sob a égide da sua empresa de produção de The Archers, ele e Emeric Pressburger fizeram cerca de 15 longas-metragens em vários anos, alguns dos quais o mais prestigiado e respeitado na história do cinema britânico:The Life and Death of Colonel Blimp, A Canterbury Tale, A Matter of Life and Death, Black Narcissus, The Red Shoes, Sei Para Onde Vou (1945), Quando os Sinos Dobram (1947).

Durante anos, a parceria entre o realizador inglês Michael Powell e o argumentista/produtor húngaro Emeric Pressburger permitiu-lhes uma carreira de sucesso, resultado dos seus filmes como Sei Para Onde Vou (1945), Quando os Sinos Dobram (1947), Os Sapatos Vermelhos (1948), entre outros. Conhecidos como The Archers (Os Archeiros), a dupla foi responsável por um dos mais interessantes períodos da cinematografia britânica, mas após Os Sapatos Vermelhos, a dupla repetiu o sucesso anterior e decidiu desfazer a parceria.

O fim da colaboração entre Powell e Pressburger, levou o realizador a conhecer Mark Lewis, um antigo criptógrafo do exército, e os dois planearam a produção de um filme sobre Freud. O anúncio, uma semana depois, de um outro filme sobre o famoso médico, produzido por John Huston, levou Powell e Lewis a abandonar o seu projecto. Lewis sugeriu, então, um filme sobre o desejo mórbido de olhar, ideia que Powell adorou e contratou Lewis para escrever o argumento.

A Vítima do Medo estreou em Abril de 1960 e a crítica britânica “desfez” por completo o filme, considerando-o horrível e doentio. As ferozes críticas levaram ao cancelamento da distribuição do filme, cujo negativo foi vendido a um obscuro negociante cinematográfico. Como consequência, A Vítima do Medo foi esquecido por 20 anos e praticamente arruinou a carreira de Michael Powell.

Os críticos e o público reagiram com choque e ainda mais aversão aos temas... como, simplesmente, os tempos eram diferentes. No entanto, eles também foram mudando. Do outro lado do Atlântico, um outro cineasta nascido britânico também foi sofrendo um retrocesso crítico para um thriller de terror psicológico em que uma mulher encontra um destino terrível.

Este foi Alfred Hitchcock, cujo Psycho foi considerado por vários críticos como um desagradável choque de baixo orçamento, com pouco mérito.

Muito embora a sua sorte inicial, A Vítima do Medo foi se tornando um objecto de culto, graças ao esforço de arquivistas, críticos e admiradores, que fizeram com que o filme fosse exibido em festivais e retrospectivas. O seu estatuto de culto foi reforçado em 1979, quando o realizador Martin Scorsese, um dos maiores admiradores de Powell, pagou do seu bolso para que o filme tivesse uma nova e maior distribuição nos Estados Unidos.

Ao longo dos anos, vários cineastas importantes procuraram para editar cópias raras de Peeping Tom, e com uma calma ausente da controvérsia que cercou o lançamento de 1960.

Um deles foi Martin Scorsese, que já confirmou um fã de filmes de Powell. Ele observou: "Eu sempre senti que Peeping Tom e Fellini 8 ½ dizem tudo o que pode ser dito sobre cinema, sobre o processo de negociação com o filme, a objectividade, subjectividade do mesmo e da confusão entre os dois. Peeping Tom mostra a agressão de que, como a câmara viola ".

Scorsese e outros admiradores Powell encontrou uma impressão intacta de Peeping Tom, restaurado e foi re-lançado em 1979. A sua re-avaliação havia começado. Entretanto, Powell tornou-se um membro do círculo de Scorsese, e em 1984 casou-se com há muito tempo editora de Scorsese, Thelma Schoonmaker.

Actualmente, A Vítima do Medo é considerado uma obra-prima (alguns críticos que inicialmente desfizeram o filme, reviram a sua crítica e admitiram que estavam errados) e o mais importante filme sobre o próprio cinema.

Antes da sua morte, em 1990, Powell viu a reputação de Peeping Tom em ascensão e ascensão. Hoje é considerado como um filme-chave na história do cinema britânico e um dos maiores filmes de horror de todos os tempos.

E, encantadora, crítico Dilys Powell (que faleceu em 1995), retratou a sua visão original de Peeping Tom: "Eu acho que estou convencido de que é uma obra-prima. Se uma conversa pós-morte é permitido, eu acho que o meu é dever procurar Michael Powell e pedir desculpas. "

Michael Powell "Peeping Tom « A Vítima do Medo »: 50th Anniversary ",será lançado em DVD pela Optimum em 29 de Outubro.


Realizador: Michael Powell
Argumento: Leo Marks
Actores: Carl Boehm, Moira Shearer, Anna Massey, Maxine Audley

Mark Lewis, um operador de câmara e fotógrafo, mata raparigas enquanto as filma.

“All this filming isn’t healthy”
- Sra. Stephens, in A Vítima do Medo

MUDE – MUSEU DO DESIGN E DA MODA.

Museu do Design e da Moda está patente uma exposição que coloca lado a lado “scooters” e peças de vestuário feminino, do período entre 1945 e 1970.

Leonor cantada por Luís Vaz de Camões, que ia descalça para a fonte, «fermosa, mas não segura», é reinventada por António Gedeão, em 1961, e passa a ir «voando para a praia, na estrada preta. Vai na brasa, de lambreta».

Mas é inegável que, entre todas as scooters, a Vespa ganha uma popularidade tal que a torna quase no seu sinónimo. Símbolo do bom design italiano, é hoje um clássico do século XX e um objecto de culto- a Vespa significa também o ressurgimento económico de Itália e da marca Piaggio.

WILLIAM WILER - FERIAS EM ROMA

O filme que imortalizou as "vespas" scooters.

A interpretação de Audrey Hepburn foi premiada com um Óscar, no seu primeiro grande papel no cinema.

Férias em Roma foi nomeado para dez Óscars da Academia, e Audrey Hepburn conquistou um Óscar pelo seu retrato de uma princesa dos nossos dias revoltada contra as suas obrigações reais, que explora Roma pelos seus próprios meios. Ann encontra Joe Bradley (Gregory Peck),um jornalista americano que vê na princesa a oportunidade para um grande furo jornalistico. Joe finge não conhecer Ann e guia-a por Roma,
à procura de um exclusivo. Mas o seu plano falha quando ambos se apaixonam.

Eddie Albert contribui para o espectáculo como o descontraído fotógrafo que trabalha com Peck. Dirigido com grande estilo por William Wyler, esta comédia romântica permanece como um dos filmes de maior agrado de todos os tempos.

"Roman Holiday"
Drama/Comédia
EUA, 1953
Realização: William Wyler
Actores: Gregory Peck, Audrey Hepburn, Eddie Albert, Hartley Power, Harcourt Williams, Margaret Rawlings

SANTIAGO CALATRAVA - O Génio

Amado ou detestado, com Santiago Calatrava não há meio-termo. O arquitecto espanhol, reorganiza o espaço, inspirando-se na natureza. Define-se como um artista. É conhecido mundo fora pelas obras de arquitectura. "Houve um tempo em que construíamos cidades para durarem. Hoje, a lógica do consumo integrou também o modelo de desenvolvimento urbano. Se a arquitectura continua a ser, antes de mais, o sinal mais concreto de uma civilização, ela comporta em si desde sempre uma dimensão sagrada".

Um arquitecto é um filantropo, a arquitectura segundo Vitrúvio, um arquitecto romano, tinha 3 qualidades: a utilidade, a beleza e a solidez. Solidez significava também durabilidade, algo que permanece no tempo. No fundo a nossa visão é muito influenciada pela visão bíblica segundo a qual “há qualquer coisa de divino em todos nós”. “Isso significa que acreditamos na ideia de que em cada pessoa há qualquer coisa de especial, de sagrado e de divino. É algo que ilumina a nossa forma de compreender a arquitectura. E também quer dizer que a arquitectura não simplesmente um instrumento. Entendemos o sentido hereditário da arquitectura, como o suporte da memória de uma época”. “A arquitectura está muitas vezes associada a conceitos financeiros e económicos: dizer por exemplo que o tempo de amortização de um investimento deve ser igual à taxa de juro que esse dinheiro me rendesse numa conta bancária. É um raciocínio ridículo já que as obras nos sobrevivem” .

“Quando pensamos que hoje os estados estão a dar dinheiro aos bancos para os salvar e que aquilo que nos vai restar no final, não é nada mais do que a possibilidade de pedir mais créditos… Por outro lado, construir uma ponte, uma auto-estrada, uma nova linha de alta velocidade, é um serviço que vai lá ficar para sempre, e que oferece um serviço aos cidadãos, e isso é muito mais barato”, disse Calatrava.

Santiago Calatrava vive entre os Estados Unidos e a Europa. Em Nova Iorque trabalha no projecto do World Trade Center Transportation Hub.

O arquitecto da ampliação e reforma do museu da arte de Milwaukee projectou e construiu edifícios por toda Europa, a Estação Oriente, e o Parque das Nações, em Lisboa, Portugal,a catedral de St. John New York e pontes através do Grande Canal em Veneza, Itália.

Calatrava projectou numerosas pontes, escritórios, uma biblioteca, High School, estúdio de televisão, teatros, armazéns e ampliação de estádios. The MAM, é o primeiro edifício terminado nos E.U.A.

Nascido próximo de Valença , Espanha , em 28 de Julho de 1951, Calatrava estudou arquitectura em Valença, e fez cursos de pós graduação em urbanismo e em engenharia civil. Tem um Ph.D. de ciências técnicas do instituto de tecnologia federal suíço, e doutorado honorário das universidades: Politécnica de Valença, universidade de Sevilha, universidade de Heriot-Watt em Edimburgo, em Scotland, e da escola de engenharia de Milwaukee .

Tem trabalhos exibidos no museu da arte moderna em New York, e em museus em Londres, Tokyo, Moscovo, Copenhaga, Munique, Estocolmo, Roterdão e Zurique.

Calatrava, talvez mais conhecido pelas suas numerosas pontes, comentou que uma ponte é um ponto importante da referência numa cidade, e pode ser usado para complementar a paisagem.

Em todos seus projectos, Calatrava enfrentou desafios complexos, com soluções técnicas notavelmente simples e elegantes. Suas soluções são inspiradas frequentemente pela natureza, mas as formas orgânicas são transformadas pelas arrojadas soluções técnicas usando materiais tais como o aço e o vidro - criando uma síntese da luz, do espaço, do material, da forma e da estrutura.

1983-1984, Jakem Steel Warehouse, Munchwilen, Switzerland
1983-1985, Ernsting Warehouse, Coesfeld, Germany
1983-1988, Wohlen High School, Wohlen, Switzerland
1983-1990, Stadelhofen Railway Station, Zürich, Switzerland
1983-1989, Lucerne Station Hall, Lucerne, Switzerland
1984-1987, Bac de Roda Bridge, Barcelona, Spain
1984-1988, Barenmatte Community Center, Suhr, Switzerland,
1986-1987, Tabourettli Theater, Basel, Switzerland,
1987-1992, BCE Place, Toronto, Canada,
1989-1994, TGV Station, Lyon, France
1992, Puente del Alamillo, Seville, Spain
1992, Montjuic Communications Tower at the Olympic Ring, Barcelona, Spain
1992, World's Fair, Kuwaiti Pavilion, Seville, Spain
1994-1997, Campo Volantin Footbridge, Bilbao, Spain
1996, Ciutat de les Arts i les Ciències, Valencia, Spain
1998, Estação do Oriente or (Gare do Oriente), Lisbon, Portugal
1998, Puente de la Mujer, in the Puerto Madero barrio of Buenos Aires, Argentina
2000, New terminal at Bilbao Airport, Bilbao, Spain
2001, Milwaukee Art Museum, Milwaukee, Wisconsin, USA
2003, James Joyce Bridge, bridge over River Liffey, Dublin, Ireland
2004, redesign of Athens Olympic Sports Complex, Athens, Greece
2004, Sundial Bridge at Turtle Bay, Redding, California, USA
2004, Three bridges (called Harp, Cittern and Lute) spanning the main canal of the Haarlemmermeer, Netherlands
2004, University of Zurich, "Bibliothekseinbau" library remodelling, Zürich, Switzerland
2005, Turning Torso, Malmö, Sweden



- World Trade Center Transportation Hub, New York City, USA
- Atlanta Symphony Center, Atlanta, Georgia, USA
- TGV Train Station, Liège, Belgium
- Palacio de Congresos, Oviedo, Spain
- Fordham Spire, Chicago, USA
- Margaret Hunt Hill bridge, Dallas, Texas, USA
- City Entrance Bridge, also known as 'Strings Bridge' Jerusalem, Israel
- Eighty South Street, 835 foot tall stack of 10 condominum units on the East River, starting at $27 Million each.

BLACK SHEEP + GEOFF LEIGH+ RED BALUNE

Geoff Leigh, Red Balune, Kontakt Mikrofoon Orkest Black Sheep, actualmente X BLACK SHEEP "Out of Quarantine" 2010

24/08/2010

THIN LIZZY

No próximo ano comemora-se o 25th aniversario de Vibe for Philo, dos Thin Lizzy a banda de hard rock Irlandesa, formada em Dublin no ano de 1969, por Phil Lynott.Após a morte de Lynott, diversas encarnações da banda surgiram ao longo dos anos, que culminaram numa formação mais estável baseada em torno dos guitarristas Scott Gorham e John Sykes. Sykes abandonou a banda em junho de 2009.O line-up actualinclui: Scott Gorham (Guitar), Brian Downey (Drums), Darren Wharton (keyboards), Vivian Campbell (Guitar), Marco Mendoza (Bass Guitar) and Ricky Warwick (Lead vocals/Guitar).


Em 1983, o Thin Lizzy fez a sua tourné de despedida com a participação dos membros anteriores, menos Snowy White. A tourné foi registada no álbum Live Life.

Phil Lynott ainda tentou continuar formou a banda Grand Slam, com o ex-baterista dos Thin Lizzy, Brian Downey. O projecto não foi adiante. Em 1985, Phil e Gary Moore realizaram uma tourné juntos. Phil estava doente. Desde 1980 começou a se afundar nas drogas.
A 4 de Janeiro de 1986, Philip Parris Lynott, negro, filho de pai nascido na Guiana Britânica (actual Guiana) e mãe irlandesa, morreu de complicações de saúde derivadas do uso contínuo de drogas pesadas. Para homenagear Phil Lynott, a sua música e a sua poesia, existe na Irlanda a Fundação Roisin Dubh (Black Rose, em gaélico), mantida por sua mãe, Philomena Lynott. Anualmente, no dia da morte de Phil, 4 de Janeiro, acontece um espectáculo em sua homenagem, o Vibe For Philo

Vi os Thin Lizzy com Phill Lynott, no principio dos anos 80. Grande concerto.

SCREAMING TREES

Screaming Trees formaram-se em 1985, por Mark Lanegan, Van Conner e Gary Lee Conner. O nome da banda foi retirado de um pedal de distorção. Considerados parte do movimento grunge do início dos anos noventa, tocavam uma mistura de psycodelic anos sessenta, com rock agressivo da costa oeste dos Estados Unidos. Jamais tiveram o estatuto de outras bandas como os Nirvana ou Soundgarden. A banda acabou em 2000, quatro anos após o último album de 1996, "Dust".

ISOBELL CAMPBELL + MARK LANEGAN

Três álbuns, e continuam sendo um dos mais improváveis acoplamentos de rock indie. O duo criativo cresceu com a idade, a vocalista dos Belle ex & Sebastian, Isobel Campbell e o ex-Screaming Trees Mark Lanegan, ainda estão puxando a energia da tensão entre as raízes musicais, indie-pop de Isobell, e o rugido blues grunge de Lanegan.

A loira deixou o seu trabalho como a princesa de gelo em Glasgow, 2002 para seguir carreira a solo. Lanegan é o pulmão de aluguer, tendo anteriormente colaborado com os Queens of the Stone Age, e mais recente com os Soulsavers, Bomb the Bass.

Desde sua saída dos Belle & Sebastian, Isobel Campbell a carreira a solo tem sido irregular. No entanto, em 2006, com Ballad of the Seas Broken, nomeado para o Mercury music prize, a sua primeira colaboração com Mark Lanegan, parecia que ela tinha puxado a perfeição para fora do saco. A segunda foi, Sunday at Devil Dirt (2008). A terceira vez, Hawk (2010), a questão é - eles esgotaram esse caso de amor musical?.

É fácil vê-los como uma actualização da mesma forma em tons de duo Lee Hazlewood e Nancy Sinatra. Hawk vem com uma cover de Townes Van Zandt “Snake Song”, não será a grande saída dos seus dois antecessores. Menos gótico que o album de estreia, mas ainda inspirado pelo filme noir, folk melancólica que combina com o coração ferido da America.Pense Nancy e Lee com Hank Williams

TOM WAITS + IGGY POP


Olha que dois!!!!!!!!!!

JIM JARMUSH + THE STOOGES

Jim Jarmusch vai realizar um documentário sobre os The Stooges. Em declarações ao site «Pitchfork», o cineasta norte-americano contou que foi Iggy Pop, líder do grupo, que o procurou para a produção do filme.

«Foi uma coisa que o Iggy me pediu para fazer», revelou Jarmusch, fã do músico: «Há uma regra em minha casa que é se o Iggy estiver a dar um concerto, em qualquer lugar, num raio de 145 quilómetros, nós já estamos lá».

23/08/2010

OF THE WAND and MOON

Of The Wand & The Moon, o projecto do músico Kim Larsen, Copenhagen, Dinamarca, 1999(ex-Saturnus, ex-Blazing Eternity, The Loveless) vai estar presente em Portugal nos dias 3 e 4 de Setembro, no Music Box em Lisboa e no Maus Hábitos no Porto, respectivamente.

Of The Wand & The Moon possui uma sonoridade podendo ser descrita como um “neofolk” que, passa por vezes, por caminhos folk / industrial / experimental, as letras e melodias giram sempre em torno do vazio, tristeza e desejos da alma humana. O seu último álbum Sonnenheim foi editado em 2005.

Kim Larsen já participou em projectos, na banda de doom metal Saturnus.

Sonnenheim - 2005
Midnight Will MCD Re-issue- 2005
Lucifer - 2003
:Emptiness:Emptiness:Emptiness:- 2001
Nighttime Nightrhymes- 1999

SWELL SEASON - HOMEM MORRE NO CONCERTO

Um homem pulou de um topo num prédio próximo ao equipamento de luz no show dos Swell Season na noite de(19), San Jose, Saratoga Mountain Winery, na Califórnia.

O duo, amante da folk-pop, formado por um irlandês e por uma checa, Glen Hansard, e Markéta Irglová, havia acabado de tocar uma música e estava fazendo brincadeiras com o público quando o homem se suicidou. De acordo com o depoimento de uma fã ao jornal The San Mercury News, o homem atirou-se do telhado do edifício onde decorria o espectáculo, caindo no palco.

O homem foi visto por alguns espectadores antes do aparente suicídio. Uma testemunha afirmou mesmo a um jornal local que a vítima começou a correr no telhado, saltou, deu umas piruetas e caiu então no palco, perto do violinista.

Hansard andou até ao homem, enquanto uma equipa de resgate tentou, sem sucesso, reavivá-lo. Em depoimento,a banda disse que está em choque e triste com os acontecimentos da última noite, e dá apoio aos amigos e familiares da vítima.
A Billboard relata reacções de choque e lágrimas dos espectadores.


Os Swell Season, actuam a 20 de Outubro no Santiago Alquimista, em Lisboa,e vem promover o último álbum, Strict Joy, de 2009. A dupla ficou conhecida ao participar do filme Once, que rendeu o Oscar de Melhor Canção Original em 2008 para a música “Falling Slowly”.

BOB DYLAN

PSYCHEDELIC FURS


Uma das bandas que marcaram a década de 80. Eu também gostei dos Psychedelic.
Os Psychedelic Furs vão apresentar-se em Portugal no próximo mês de Outubro. O primeiro palco a recebe-los é o Coliseu dos Recreios no dia 19, sendo que o Teatro Sá da Bandeira no Porto terá a sua vez um dia depois.

Os Psychedelic Furs passaram por Portugal em 1991, tendo lotado os Coliseus a que regressarão.

Os bilhetes têm o preço único de 30 euros.

Bandas dos anos 80 que andam em actual digressão:

Echo & The Bunnymen
The Chameleons
Modern English
Comsat Angels
The Sound
The Church
The Fixx
Gene Loves Jezebel
Simple Minds

Escusado será dizer que tinha um album de cada uma destas bandas.....

22/08/2010

A FLOCK OF SEAGULLS



Mais uma banda que fez parte das minhas audições.......não perfeito !!!!!!.

Concerto da veterana banda inglesa New Wave, Synth-pop, de "I Ran (So Far Away)" está marcado para 25 de Outubro, na Aula Magna, Lisboa.

A banda formada em Liverpool há 31 anos, e cujo último disco de originais data de 1995, deverá trazer a Portugal êxitos como "I Ran (So Far Away)" ou "The More You Live, The More You Love".

Quando comprei a minha primeira aparelhagem de som, A Flock Of Seagulls "A Flock Of Seagulls" 1982, foi um dos primeiros albums que comprei...

CRASS


Crass - You're Already Dead, 1984 , Vinyl, 7".

VIC GODARD AND SUBWAY SECT

A banda foi formada após a sugestão do manager dos Sex Pistols, Malcolm McClaren, que queria mais bandas punk para o 100 Club Punk Festival, em Setembro de 1976.

Subway Sect eram sem dúvida uma das melhores bandas punk da época, mas você nunca saberá, porque eles lançaram apenas dois singles durante um período de dois anos e uma sessão de rádio de John Peel.

Vic Goddard (nome real Vic Napper)e o guitarrista Rob Simmons começaram a tocar blues na faculdade no sul de Londres antes nas estações do metro- salas de ensaios improvisados. Daí o seu nome, supostamente depois de um metro de Hammersmith (foram quase chamados Hearts Numb). Como muitos outros a sua visão mudou depois de ver os Pistols no Marquee. Eles adoraram a imagem, não a música.

"Eu pensei que os Pistols eram o fim do rock and roll .. mas ... eles não foram. Nem os Clash ... Nós nunca usamos guitarras normais, uma Gibson ou uma Start: nós usamos Fender Mustangs, para ter um triplamente som, arranhado. Ficamos muito puristas. O nosso guitarrista recusou-se a permitir que qualquer atitude macho rock'n'roll no palco. " England's Dreaming.

"Eles (os Pistols etc) apenas querem revitalizar o rock'n'roll enquanto nós só nos queremos livrar dele." Ziguezague.

O som da banda era um pouco diferente do punk que estava sendo activado no momento, a sua música era uma estranha mistura de guitarras barulhentas (no início) e pop. A banda composta originalmente por Paul Myers no baixo, Robert Simmons e Vic Goddard na guitarra, Paul Packham nos vocais. A remodelação viu Paul passar para a bateria e Vic nos vocais. Tendo sido forçado a ensaiar 12 horas por dia durante uma semana por Malcolm McClaren no Manos no Chelsea, estavam prontos para show.Paul Packham deixou o grupo e foi substituído por Mark Laff, que saiu para os Generation X, Bob Ward seria a substituição. A primeira aparição foi no 100 Club Punk Festival com os The Clash, Sex Pistols e Damned, para citar apenas alguns, em 20.9.76 aparecendo "de preto, em oposição ao vestuário berrante punk dos principais protagonistas. Eles abriram para os The Clash em 1977 na turné White Riot.


We oppose all rock'n'roll
as going down the chute
We oppose the rock'n'roll
That's held you down for so long you can't refuse.

...melodies immersed in a beautiful monotonous dirge. They were different - a sign that punk could be a lot more than the fast sonic assaults of the Pistols, the Damned and the Clash.
Mark P - 'And God Created Punk'

VIC GODARD

Blackpool é tanto o nome do novo EP de Vic Godard como uma música do EP. Vic Godard é um artista solo, que formou a banda de punk conhecida como Subway Sect, do tempo dos Sex Pistols.

Ele lançou o seu novo EP Blackpool, depois de escrever as canções com Irvine Welsh(escritor e argumentista escocês, autor do polémico Trainspotting, o seu primeiro livro, lançado em 1993, posteriormente, em 1996, transformado em filme por Danny Boyle)há alguns anos atrás para o musical do mesmo nome.

Vic Godard formou os Subway Sect em 1976 em torno do mesmo tempo de bandas como The Clash e Sex Pistols.

Vic Goddard formou uma segunda linha dos Sect, e em 1980 lançou um álbum intitulado What's The Matter, boy ? Em torno deste tempo Vic Goddard mudou a sua direcção musicalmente sendo influenciado pela música, rockabilly e início do rock, como Elvis Presley e Eddie Cochran. Em 1982, os membros dos Sect sairam para formar a sua própria banda intitulada Jo Boxers. Vic Godard continuou como um artista a solo antes de se aposentar da música para se tornar carteiro.

Na década de 90, Godard voltou a música e lançou vários álbuns a solo e em 2002 reavivou os Subway Sect, com o album Sansend. Em 2007, os membros originais dos Subway Sect re-gravaram o seu famoso álbum de 1978, e chamou-1978, agora.

THE CALL

Para aqueles não familiarizados com os The Call, eles formaram-se em 1980 por Michael Been, Scott Musick, e Tom Ferrier, e começou por construir uma forte presença na área de San Francisco, indo parar a Elektra Records em 1982. A estréia com o auto-intitulado álbum lançado no mesmo ano, a banda passou a lançar dez álbuns ao longo dos próximos oito anos. O último álbum ao Live Under the Red Moon Live, foi lançado em 2000.

Quando parar no site da banda, a primeira coisa que nota é o lema: "Talvez a banda mais "underrated" de sempre, incluído o nome da banda. Olhando para trás na sua música e história, eles eram uma banda excepcional, a voz era tão poderosa quanto a sua escrita, nunca experimentaram o sucesso mainstream que muitos fãs acreditavam que mereciam. Eles receberam algum airplay decente, especialmente com "I Still Believe" do álbum Reconciled, e a faixa-título de Let the Day Begin ... a sua popularidade foi ainda maior quando Bono dos U2, cantou em Red Moon.

Morreu Charles Haddon (Où Est Le Swimming Pool)+Michael Been(The Call)

O vocalista da banda inglesa Charles Haddon suicida-se no festival Pukkelpop onde o seu grupo acabara de actuar. Atirou-se de um poste pouco de telecomunicações no festival belga, depois do concerto da sua banda, caindo no pavimento do parque de estacionamento, noticiaram as agências internacionais.

Charles Haddon tinha 22 anos e cantava na banda Où Est Le Swimming Pool.
O caso está a ser tratado pelas autoridades belgas como suicídio.

A banda de Charles Haddon, Où Est Le Swimming Pool, andara em digressão com La Roux e já tocara nos festivais de Glastonbury e Bestival.

Esta foi a segunda morte a ensombrar a edição deste ano do Pukkelpop;

Michael Been, antigo vocalista dos americanos The Call( alguem conheceu ou se lembra dos The Call ??- já coloquei aqui um post) e pai do baixista dos Black Rebel Motorcycle Club, faleceu aos 60 anos, vítima do que terá sido um ataque cardíaco. Been trabalhava como engenheiro de som da banda do filho.

BRUCE SPRINGSTEEN



Bruce Springsteen – London Calling (The Clash cover)
Hard Rock Live 2009, London UK

The Boss em homenagem a seu velho amigo, Joe Strummer, em Londres.

THE VELVET UNDERGROUND - COVERS

Nos anais da história do rock, The Velvet Underground & Nico é arquivada sob o título "albums importantes" Claro, ele vendeu todas as cinco cópias na época do lançamento, mas desde então tem aumentado na classificação dos "ranks" para não definir apenas um som , não era apenas uma era, mas uma vida inteira. Este tem tudo. Droga! S & M! a capa de Andy Warhol da banana que pode ser descascada!

O caracterizado ruído alto e constante de Lou Reed inspirou milhares de covers ao longo dos anos.

Matthew Sweet & Susanna Hoffs – Sunday Morning


Samm Bennett – I’m Waiting for the Man

Big Star – Femme Fatale
Tem sido um ano difícil para os fãs de Big Star. Em Março, o mundo perdeu o compositor / vocalista Alex Chilton, em seguida,o baixista Andy Hummel.

The Smashing Pumpkins – Venus in Furs
No momento em que os Smashing Pumpkins era mais do que um projecto de vaidade Billy Corgan.

Yo La Tengo – Run Run Run
Esta cover vem de um show ao vivo em 2001no famoso Maxwell de New Jersey.

Nick Cave and the Bad Seeds – All Tomorrow’s Parties
Cave trouxe o seu punk escuro para as canções de John Lee Hooker, Johnny Cash, e Velvet Underground com esta gritando "All Tomorrow's Parties".

Roky Erickson – Heroin
Erickson, um dos pioneiros do psychedelic, o 13th Floor Elevators, foi muito familiarizado com a cena da droga em 1960. O vício da heroína ajudou-o a transformar num "vegetable", combinando com a sua esquizofrenia inata coloca-o numa instituição mental em 1968. Fora de décadas de instabilidade mental e gravações esporádicas, veio esta ode amarga para a droga que estava lá desde o início.

R.E.M. – There She Goes Again
R.E.M.’ 1987 B-sides collection Dead Letter Office inclui três covers dos Velvet Underground : “Pale Blue Eyes,” “Femme Fatale,” e esta.

Stuart Ferguson – I’ll Be Your Mirror


Beck – The Black Angel’s Death Song


Gary Lucas – European Son

New Order - Sister Ray
Gravado na BBC, em 1992, e no Glanstonbury de 1987

CBGB - COMIC BOOK

Será escusado dizer, que a minha geração foi atraída para todos os cortes de cabelo espetado, blusões de couro rasgados e alfinetes, para o Punk, e para o seu sucessor subsequente New Wave, e não importa quão difícil foi a minha adolescência ( a intitulada bíblia do punk, a revista Creem, ajudou a converter - não existia em Portugal).

Quando o Punk bateu como um movimento ou um estilo de vida, ou o que você o quiser chamar, eu tinha 17 anos. Apenas a idade da razão, ao que parece, para mim reconhecer que bandas, dinossauro e a sua música, venceram um novo tipo mais agressivo de música e os músicos estavam a ser admirados e identificados. The Ramones, Sex Pistols. The Damned, Television, Elvis Costello, The Clash... Etc.


Para ajudar a saber mais sobre a música Punk, este novo comic da BOOM! CBGB, fundado por Hilly Kristal em 1973.

O famoso clube de Nova York, é composto de duas histórias: a primeira, por Gillen of Phonogram e Ellerby, uma fantasia Christmas Carol inspirada sobre um frustrado e detestável dia de um moderno Punk que fica chateado com os seus companheiros de banda e rompe com o grupo, habitualmente embriagado vai em peregrinação até ao CBGB, onde costumava ficar. Ele cai, bate com a cabeça, em seguida, encontra três espíritos de pé em cima dele, dispostos a oferecer-lhe a história do Punk, uma vez que começou em NYC. Dois alegam ser os fantasmas do passado Punk, um com cara de Ramones para o futuro, olhando os outros como um crítico de música estereotipada. O espírito do futuro, por sua vez, é mais há maneira de Dickens.

A segunda história, intitulada “The Helsinki Syndrome”, dá-nos uma jovem punk, em 1979, que é forçado a limpar o apartamento de seu tio eremita recentemente falecido, que acaba por ter sido um músico que realizou performances no local com o nome do titular dois anos anteriores. Rob G, cujo trabalho nos The Couriers com Brian Wood no AiT/PlanetLar dr volta , melhora um pouco desde então, e faz um óptimo trabalho de evocar a atmosfera do lugar ... pelo menos como a lenda teria .

TUDO TIRA FOTO

Toda a gente, se lembra do cliché dos turistas japoneses que chegam à frente de um monumento, fotografam a coisa desesperadamente por dez minutos e depois vão-se embora sem a ter visto ao vivo.

O mês de Agosto (férias ???) deve ser o mais fotografado.....por onde vou tudo bate foto. até com o telemovel.........

Há ciclos de cinema para todos os gostos no Porto

A discussão actual do cinema passa sobretudo pela introdução de novas tecnologias. No entanto, paralelamente à oferta comercial, existem iniciativas que, muitas vezes, chegam a chamar mais público do que algumas salas exploradas por exibidoras.

A Medeia Filmes, apesar de ser o principal nome no centro da cidade a mostrar produções fora de Hollywood, fez a última projecção no centro comercial do Bom Sucesso, onde exibia em quatro salas, com uma média de afluência bastante baixa.
Apesar da Medeia Filmes continuar com as exibições no Cine-Teatro do Campo Alegre e do Cinema Nun'Álvares, também tentar incluir na sua programação filmes fora do circuito comercial, estas alternativas não substituem a oferta a que o Bom Sucesso sempre habituou os portuenses.

Ficando a programação mais independente,(gratuita aberta a toda a comunidade, estudantes e não estudantes) entregue a iniciativas de menor dimensão, o papel dos clubes de cinema académicos ganha renovada proporção.O Porto gosta muito de cinema.

O cineclube da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (FDUP) com o intuito de dar a conhecer obras cinematográficas anteriores à década de 90, foi um dos primeiros a ser fundado na cidade e é o que leva mais público às suas sessões gratuitas. O grupo nasceu há quatro anos da vontade de dar bom cinema à comunidade académica, ?cinema histórico de qualidade que não passa nas salas comerciais e raramente passa na televisão?, como descreve o actual investigador da Universidade Lusófona do Porto, Guilherme Silva, um dos cinco membros da direcção.

"La Chinoise" que "serviu de hino ao Maio de 68", de Jean-Luc Godard, "Easy Rider" de Dennis Hopper, com uma brilhante prestação de Jack Nicholson, e "Butch Cassidy and The Sundance Kid", de George Roy Hill, por "Robert Redford e Paul Newman, recentemente falecido, foram filmes em destaque, e a iniciativa "Chá com Cinema".

O Cineclube da FDUP exibiu "um filme todos os dias, escolhido e apresentado por um professor da faculdade e com uma discussão moderada por ele", explica Guilherme Silva. No início das sessões "será servido chá, gratuito e sempre diferente", tal como os filmes.

O projecto acabou por ganhar novos objectivos quando motivou o aparecimento de outros grupos que, juntos, organizaram a iniciativa Circuito – Cinema na Universidade, que teve uma sessão no cinema Passos Manuel.São os casos do festival Bragacine, que já conta com sete edições, e a rubrica “Filmes de Culto”, que levou, durante cerca de cinco anos, filmes alternativos a uma sala do Bragashopping.

Artur Barros Moreira, director do Cineclube Universitário do Minho, reconhece “funções” idênticas aos grupos de cinema de natureza académica, não na projecção de filmes que os espaços “mainstream” não podem passar, mas também na criação do gosto pelo cinema.


Há ciclos de cinema, o "Invicta Filmes", promovido pelo pelouro do Conhecimento e Coesão Social da Câmara do Porto. O auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett exibe filmes de Orson Welles, David Griffith e Stanley Kubrick, seleccionados e comentados pelo cineasta Lauro António. O renascido Cineclube do Porto,com programação reforçada para o mês de Agosto, ás terças apresenta no Breyner 85 uma sessão de curtas-metragens, projectados, pela primeira vez no espaço, filmes em Super 8 mm. "First Men In The Moon" e as quatro partes de "Jason and the Argonauts" exibidos, com acompanhamento musical de Calhau.

Falta de público
O factor que mais fustigou a actividade de outro cineclube universitário, agora descontinuado, o da Covilhã, ou Cineclube da Beira Interior, foi a falta de público. As projecções, começaram em 1988 com o objectivo de “fomentar a divulgação do cinema na Covilhã”, apoiadas pela Câmara tornaram-se insuportáveis. Jeanete Rocha, última responsável pelo grupo, explica que “se a sala de cinema deixou de ser apelativa, deixamos de tentar colocar o público na sala. Torne-se o espectador activo, passemos-lhe a câmara para a mão para experimentar o cinema de outra forma”.

A Milímetro surgiu entre Março e Abril, fruto da vontade de "um conjunto de amigos que gostam de cinema", em Julho organizaram um ciclo de documentários no cinema Passos Manuel. Por agora, encontram-se em pausa, mas prometem retomar as sessões em Outubro.
Também em pausa está o Cineclube da Maia. A programação regular regressa em Setembro,

21/08/2010

George Roy Hill,

Perseguidos pela lei, uma das mais famosas duplas de assaltantes do Velho Oeste foge para a Bolívia, mas logo enfrenta problemas com a polícia local. Dirigido por George Roy Hill, com Paul Newman e Robert Redford no elenco. Vencedor de 4 Oscars.

JOHN CAGE E ROLAND KIRK

John Cage and Raashan Roland Kirk - Sound?? (1966)

Embora nunca Rahsaan Roland Kirk e John Cage realmente não participaram neste filme de 24 minutos, (enigmáticas perguntas de Cage sobre o som são justapostos com experiências musicais de Raashan Roland Kirk, jazz numa exploração compartilhada nas fronteiras da música), estes dois e muito diferentes iconoclastas musicais compartilham uma visão similar sobre as possibilidades ilimitadas da música. Kirk toca três saxes ao mesmo tempo, muda para flauta, inclui fitas de aves tocadas para trás e, finalmente, as mãos para fora assobia para o seu público e incentiva-os a acompanhá-lo,"in the key of W, if you please". Cage, por outro lado, prepara um trabalho musical para bicicleta com David Tudor e Merce Cunningham, no Teatro de Sevilha, em Londres. Cage e Rahsaan, encontram música numa câmara de eco, e terminam a sua pesquisa no som do silêncio no seu local favorito - the anechoic chamber - onde acaba por ser o barulho do " seu sistema nervoso em operação."

“Silence is not a question [...] There’s no such thing as no sound. It’s simply a question of what sounds we intend and what sounds we do not intend” diz John Cage.E mais tarde, pergunta novamente: “But is this music?”

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails