31/07/2010

HARMONY KORINE

Para uma maioria de entusiastas do cinema, Harmony Korine não pode ser considerado um "cineasta". A maioria exclui qualquer consideração de 'grandeza', devido à sua baixa produção de filmes.

No entanto, há também um grupo de pessoas que defendem o trabalho de Harmony Korine e consideram estas opiniões desfavoráveis. Do mesmo modo, também poderia ser alegado que seus detractores simplesmente não querem entende-lo, renunciando o desconhecido, zombaria generalizada, ausência de linhas de história e estrutura convencional dos seus filmes, a sua sensibilidade obscura e a quase demente estética, que intencionalmente estabelece a choques na sua audiência.

Harmony Korine não pode ter produzido uma quantidade enorme de trabalho, mas filmes como Gummo (1997) e Julien donkey-boy (1999), revelam o seu talento e um domínio considerável fílmica que desmente a sua idade e experiência na indústria.

Gummo, o filme apresenta um viés surreal sobre a desagregação da sociedade na fictícia cidade de Xenia, Ohio, devastada por um tornado há alguns anos e nunca recuperou completamente a partir dele. Não é baseado num argumento concreto, é na melhor das hipóteses, uma assemblage em bruto de vinhetas sobre a vida dos habitantes da cidade, predomina um grupo de "non-hopers" e deficientes em juízo, bom senso, ou inteligência, "tolos", na cidade rural americana.

Há uma menina albina com um pendor para Patrick Swayze, um grupo de aldeões bêbados que começam uma luta com uma mesa de jantar e cadeiras, dois teenage boys que inalam fumaça de certos tipos de cola para produzir efeitos alucinatórios com gatos para caçar num restaurante local, um homem que solicita prostitutas, e até mesmo um adolescente gay (interpretado pelo próprio Korine), que tenta seduzir uma anã negra.

Estes personagens são a mutação de precipitação a partir da massa média, influencia da MTV na sociedade, afectada pela unidade familiar e um futuro sem esperança. As reacções à sua situação são bizarros e perplexas, parece que eles são quase parte de um 'freak show'.

O estado da música na internet

A indústria da música historicamente tem se baseado em álbuns. Não ouvimos álbuns agora; nós ouvimos colecções de músicas."

30/07/2010

CAP´N JAZZ

Cap'n Jazz " Burritos, Inspiration Point, Fork Balloon Sports, Cards in the Spokes, Automatic Biographies, Kites, Kung Fu, Trophies, Banana Peels We've Slipped On and Egg Shells We've Tippy Toed Over " 1994. Emo, Indie Rock, Post-Hardcore.

Para fãs de At the Drive-In, Minutemen, ou Sunny Day Real Estate.
É dos maiores nomes de dados a um album. O maior é o segundo album de Fiona Apple, lançado em 1999 intitulado "When The Pawn Hits The Conflicts He Thinks Like A King What He Knows Throws The Blows When He Goes To The Fight And He'll Win The Whole Thing Fore He Enters The Ring There's No Body To Batter When Your Mind is Your Might So When You Go Solo. You Hold Your Own Hand And Remember That Depth Is The Greatest Of Heights And If You Know Where You Stand. Then You'll Know Where To Land And If You Fall It Won't Matter, Cuz You Know That You're Right".

/www.myspace.com/capnjazz

THE BEST NON-METAL SOLOS OF ALL TIME

The best non-metal solos of all time

1. Pink Floyd — “Comfortably Numb”
2. Eagles — “Hotel California”
3. Lynyrd Skynyrd — “Free Bird”
4. The Doors — “Light My Fire”
5. Cream — “Crossroads”
6. Derek & The Dominoes — “Layla”
7. B.B. King — “The Thrill Is Gone”
8. Dire Straits — “Sultans Of Swing”
9. Stevie Ray Vaughan — “Texas Flood”
10. Yes — “Starship Trooper”
11. The Outlaws — “Ghost Riders In The Sky”
12. ZZ Top — “Asleep In The Desert”
13. Frank Zappa — “Watermelon In Easter Hay”
14. Steely Dan — “Reelin’ In The Years”
15. The Allman Brothers — “In Memory Of Elizabeth Reed”
16. The Carpenters — “Goodbye To Love”
17. Jethro Tull — “Aqualung”
18. Journey — “Who’s Crying Now”
19. Doobie Brothers — “China Grove”
20. Santana — “Europa”

By Martin Popoff

BONGWATER - The Power of Pussy


Bongwater: Power of Pussy from DANGEROUS MINDS on Vimeo.

Eis o vídeo da música poucas vezes visto dos Bongwater, hino indie rock feminista, The Power of Pussy, do álbum com o mesmo título.

Liderado pelo autor do argumento, Mark Kramer, Power Pussy saiu, em 1991.

Ann Magnuson deu uma grande festa para a estréia do vídeo e foi a primeira vez que esteve em Los Angeles. Havia toneladas de astros da TV (Albert Brooks, Richard Lewis), rockers (membros do Red Hot Chili Peppers e Fishbone) Russ Meyer e a actriz Kitten Natividad e o criador dos Simpson Matt Groening.

Era necessário, para poder colocar o título, como visto acima, uma mulher que não fosse tímida a ficar nua. Na internet é suposto dizerem que é Christina Martinez dos Boss Hog (e esposa do Jon Spencer), mas é impreciso. A artista da performer, é uma mulher com o primeiro nome Gina, encontrada no bar de topless, chamado New York Dolls, perto de Wall Street.

Dirigido por Alan Henderson e Richard Metzger. Animação dirigida por Glen Claybrook. Produzido por Richard Metzger e filmado e editado por Alan.

RECOIL

Após a divisão oficial dos Depeche Mode em 1995, o membro de longa data, Alan Wilder, finalmente seguiu em frente com seu projecto paralelo, Recoil. Wilder começou em 1985, mas os esforços foram indiferentes, devido às suas responsabilidades com os DM. Mas, apesar de esses conflitos de interesse, Recoil lançou um conjunto de demos início intitulado 1 + 2, que coincidiu com o lançamento em 1986 do álbum Black Celebration, dos DM. Como os anos 80 estavam chegando ao fim, Wilder e os seus colegas de banda originais tornaram-se superstars internacionais com o sucesso nas charts, 1987, Music for the Masses e 1990 Violator.

Posteriormente Recoil lança os EPs, 1988 Hydrology e em 1991's Bloodline. Em 1997, Wilder estava recentemente pronto para os Recoil, seguiu-se o primeiro álbum, criticamente rotulado como "difícil" e "escuro", Unsound Methods. Este álbum trouxe um conjunto de resultados, techno- bombástico, catártico com uma grande variedade de artistas de spoken word-Maggie Estep, Songs of Faith and Devotion session vocalists, Douglas McCarthy (Nitzer Ebb) e Hildia Cambell, e o suporte principal dos Recoil, Siobhan Lynch. Três anos depois 2000, grava Liquid, em 2007 Subhuman. Este ano saiu a compilação Selected.

LES SAVY FAV

Depois de nos ter oferecido em 2007, Let's Stay Friends, os Les Savy Fav estão prestes a lançar um novo álbum, Root for Ruin, partir de Setembro, via Frenchkiss Records.

PSYCHIC ILLS

Psychic Ills - Catoptric, 2010
Vinyl, 12", Multi-colored vinyl
Vinyl, 12", Limited Edition of 550

1-A Transmute 5:14
1-B Secret Flower 4:41
1-C Indus Echo 4:47
2-A Outvocation 11:36

MICHAEL GIRA + SWANS

MESSAGE FROM GIRA

"About reconstituting Swans: ...there was a point a few years ago during a
particular show when I was on tour with Angels Of Light, with
Akron/Family serving as the backing band. It was during the song The
Provider. Seth's guitar was sustaining one open chord (very loudly),
rising to a peak, then crashing down again in a rhythm that could have
been the equivalent of a deep and soulful act of copulation. The whole
band swayed with this arc. Really was like riding waves of sound. I
thought right then, "You know, Michael, Swans wasn't so bad after all..."
. Ha ha! It brought back - in a flood - memories, or maybe not memories,
more a tangible re-emersion in the sensation of Swans music rushing
through my body in waves, lifting me up towards what, I can only assume,
will be my only experience of heaven. It's difficult - and probably
pointless - to try to describe this experience. It's ecstatic, I suppose -
a force of simultaneous self negation and rebirth. Really, I probably only
experienced this a handful of times to such an extreme extent during the
entire 15 year history of Swans. All the elements have to align perfectly,
and you can't force it, though you might constantly strive for it. I don't
mean to be too lofty here, but it's a fact. I'm talking about my own
experience of the music (though I'd hope people in the audiences along the
way might have experienced a similar episode). When I ask myself if I
believe in God, I start to say NO, but then I remember that sensation, and
I'm not so sure. So I want more of that, before my body breaks down to
such an extent that it won't be possible any more. So I'm doing it.
Naturally, some of the material for this new record will be songs,
centered around the voice and words. Other parts (I'm hoping) will be
reaching for what I've described above. One thing I want to point out
right now: THIS IS NOT A REUNION. It's not some dumb-ass nostalgia act. It
is not repeating the past. After 5 Angels Of Light albums, I needed a way
to move FORWARD, in a new direction, and it just so happens that
revivifying the idea of Swans is allowing me to do that. I'll be using
what I learned in the last several years to inform the way this new
material develops, while carrying forward from where Swans left off with
its final album Soundtracks For The Blind, and in particular, Swans Are
Dead. If you have expectations about how Swans should be, that's your
business, but it would be a disservice to both of us if I were to make
music with your needs in mind, and the music would certainly suffer as a
result. In any event, I certainly never thought this day would arrive, but
it's inevitable, it's here, it's fate, so I'm succumbing to it.
Helping me in this quest are the fantastic musicians and friends listed
below. I'll enter the studio with the songs, we'll hash them out together,
someone will come up with something unexpected, then that will lead to new
ideas, the song will take a different trajectory and the material will
grow on its' own. This is what I'm hoping, anyway. Here's the main
musicians (though probably a lot of guests on the recording). These are
the people best suited - in terms of my relationship with them and their
particular musical attributes - to help move the music forward:

SWANS TOUR 2010 USA + UK



Michael Gira reactiva os Swans, é as suas primeiras apresentações nos E.U. em 13 anos, celebrando o lançamento do novo álbum My Father Will Guide Me Up a Rope to the Sky (na foto), será editado pela editora do próprio Gira, a Young God Records, a 21 de Setembro. O novo álbum conta com a colaboração de Devendra Banhart, da filha de Gira, do ex-Swans e actual baterista de REM, Bill Rieflin, e de Grasshopper dos Mercury Rev.
Pela primeira vez desde Soundtracks For The Blind (1997) o álbum foi gravado por Jason LeFarge no Seizure's Palace in Brooklyn, e remisturado no famoso estudio de gravação Trout Recordings, por Gira e Bryce Goggin, na busca de um ambiente de gravação que se adapte ao seu próprio estilo de produção. Bryce Goggin montou o Trout Recordings, e na sua concepção baseou-se em mais de uma década de experiência na produção de música emocionante e inovadora em todo os E.U. e Reino Unido.Concebido como um espaço que é um prazer tocar música lá dentro-já passaram pelo estúdio bandas tais como:Antony and the Johnsons The Crying Light 2009 - Angels of Light We Are Him,2007 - Akron/Family Akron/Family,2005 - Luna Best of Luna, 2006 - Joan as Police Woman Real Life, 2006 - Mi & l’Au Mi and l’Au,2005 - Pavement Crooked Rain, Crooked Rain: L.A.’s Desert Origins, 2004 - Ui Answers, 2003 - Jarboe Thirteen Masks, 1992 - Come Near Life Experience, 1996 - Swans Great Annihilator, 1995 - Band Of Susans Wired for Sound, 1995, Elliott Sharp Terraplane, 1994, Hex Hex,1989.....etc.

Swans USA

Sept. 28 Philadelphia, PA @ Trocodero Theater
Sept. 29 Washington, DC @ Black Cat
Sept. 30 Boston, MA @ Middle East downstairs
Oct. 01 Montreal, QC @ Le National - Pop Montreal fest
Oct. 02 Toronto, ON @ Lee's Palace
Oct. 04 Detroit, MI @ Crofoot Ballroom
Oct. 05 Chicago, IL at Bottom Lounge
Oct. 08 Brooklyn, NY @ Brooklyn Masonic Temple.
Oct. 09 New York, NY @ Bowery Ballroom

SWANS U.K Tour

Hust had an email from Leedstickets,advertising amongst much tat,a Swans date in Leeds in October!
Had a quick look at the myspace which revealed these dates..

Oct 21- Cork, Ireland Cyprus Avenue
Oct 22 Dublin, Ireland Button Factory
Oct 23 tba
Oct 24- Birmingham, UK - Supersonic Festival
Oct 25 Glasgow, Scotland, Arches
Oct 26 off
Oct 27 Brighton, UK , Concorde 2
Oct 28 London, UK , Koko Theatre
Oct 29 Leeds, UK a, Uni Stylus
Oct 30 Manchester UK , Academy
Oct 21 thru Oct 30 support= James Blackshaw


Michael Gira / guitar / voice / mendicant friar act (original swans) ;
Norman Westberg - guitar (original swans) ;
Christoph Hahn - guitar(mid period swans and most angels) ;
Phil Puleo - drums, percussion,dulcimer etc etc (final swans tour and most angels);
Chris Pravdica -bass and gadgets (flux information sciences / services/ gunga din) ;
Thor Harris - drums, percussion, vibes, dulcimer, curios, keys, etc
etc... (Angels, e actualmente Shearwater)

29/07/2010

MAGMA

Liderado pelo baterista de formação clássica, filho de um pianista de jazz, Christian Vander, Magma, sediados em Paris foram à sua maneira, talvez o ultimo grupo de rock progressivo. Enquanto outros artistas alcançaram um maior sucesso comercial e aclamação da crítica, Magma caracterizado pelas muitas ambições e excessos do género, ganharam muitos detractores, mesmo indo tão longe a ponto de inventar a sua própria linguagem lírica e musical a fim de trazer a sua visão única da vida.Não cantavam em francês ou inglês! criaram a sua própria linguagem, uma forma híbrida fonética de alemão, francês, inglês e latim, que se tornou conhecida como “Kobaiano”, idealmente adequado para uma concussão operática de blues/rock/jazz avant-garde. Um virtual discípulo de John Coltrane, Christian foi um explorador na cena do novo jazz, capaz de acompanhar na qualidade do seu trabalho muitos dos músicos de jazz americanos.

FOTO DO DIA - Yabba Dabba Doo Wop

THE DYLAN GROUP

Ambient duo the Dylan Group, Dylan Cristy ( DJ, e co-fundador da label de New York, Bubble Core) e Adam Pierce (conhecido por trabalhar com os Mice Parade)afastado dos seus contemporâneos, pelo uso de instrumentos ao vivo - principalmente vibrafone e bateria - apareceram num punhado de colectâneas, e Dylan Group & H.I.M., em 1997 na Bubble Core, antes de emitirem o seu primeiro disco, It's All About em 1998. Em 1999, o grupo, agora um quarteto adicionalmente com Scott McGovern e Tyler Pistilli, ressurgiu com mais aventuras electronicas, experimental, ambient dub e post-rock, em Dylan Group, The - Ur-klang Search, 2000.

MUSLIMGAUZE

Muslimgauze The Inspirational Sounds of Muslimgauze, 2000.

Muslimgauze foi a identidade adoptada por Bryn Jones para os mais de 120 lançamentos entre 1982 e sua morte prematura em 1999. Uma das características mais óbvias do seu trabalho é a força motriz por trás dele, ou seja, as atrocidades de Israel contra os Palestinianos. A maioria de suas músicas foi lançada nos rótulos avant-garde, Staalplaat, e Soleilmoon.

“Comecei a interessar-me pela música dos Faust e dos Can, pelo punk e pela música industrial, mais tarde pelas músicas árabe e indiana”. “A minha música é influenciada por acontecimentos particulares, tenham eles origem na Palestina, no Irão ou no Afeganistão”. “É fina a linha que separa a doutrinação da informação”. “A nossa música não é política, a maneira como a fazemos, sim”. São declarações recolhidas de entrevistas com Bryn Jones, mentor dos Muslimgauze, falecido em 1999 vítima de uma infecção rara. “The Inpsirational Sounds…” reúne excertos de uma discografia extensa por uma banda de activistas de Manchester fascinada pela ideologia muslim. Música ritualística, com cheiro a pólvora, que ao longo das últimas duas décadas explorou os terrenos minados que vão dos Young Gods a Meira Asher.

28/07/2010

MIKE OLDFIELD

O multimilionario Richard Branson, é o patrão companhia aérea, Virgin Airlines, tem uma empresa de viagens espaciais e está na lista dos homens mais ricos do mundo.

Aos 16 anos, em 1966, Branson lançou a revista, chamada Student. Em 1970, abriu um pequeno negócio de vendas de discos. Mike Oldfield, menino-prodígio dos anos 70, encheu os bolsos ao patrão da Virgin à custa do megasucesso “Tubular Bells”, transformou-se nos últimos anos num dos gurus da “new age”.

Sem o monstruoso sucesso editorial que serviu na época para lançar a editora Virgin, talvez não tivesse sido possível a gravação posterior, nesta mesma editora, de nomes como Henry Cow, Hatfield and the North, Robert Wyatt, Slapp Happy, David Vorhaus, Gilgamesh, Comus ou, do continente, Gong, Faust, Clearlight, Tangerine Dream, Klaus Schulze, Ashra e Wigwam. Mas o tempo passou e Mike Oldfield, ultrapassado um ciclo que ainda proporcionou obras de nomeada como “Hergest Ridge” e “Ommadawn”, decidiu que ele e “Tubular Bells” constituem um casamento para a eternidade.

Branson conheceu o músico e compositor Mike Oldfield e ajudou-o a gravar o álbum "Tubular Bells". Mas devido ao fracasso do disco mostrou-o a varias editoras, mas todas recusaram, Branson decidiu montar a sua própria, a Virgin Records e lançou "Tubular Bells" em 1973.Foi então que o multiinstrumentista se lembrou da galinha dos ovos de ouro, partindo para um “Tubular Bells 2” de má memória que, mesmo assim, lhe terá feito reembolsar mais alguns milhões.

O disco acabou por vender quase 20 milhões de cópias. O dinheiro foi suficiente para que Richard Branson, sempre com visão empresarial, investisse na Virgin Megastores, a rede de lojas de discos. Mais de 35 anos depois de ter atingido o sucesso, a obra-prima "Tubular Bells", inclui um extracto de 4 minutos da película de terror de William Friedkin "O Exorcista ", foi reeditada em 2009 com edições luxuosas.


Eu lembro-me quando ouvi Tubular Bells, não só estava animado e inspirado em ouvir e descobrir o album, feito por um garoto de 19 anos, e que tocou todos os instrumentos. Hoje em dia, é uma coisa muito fácil. Você pode ter o seu próprio lap top, um pequeno estúdio, e fazer a produção de bandas, com um equipamento barato. Mas na altura precisaria de milhares de dólares. Então, naquela época foi super inspirador descobrir o que o garoto fez.

Hoje é muito normal um adolescente poder brincar com o seu computador e fazer o que pode ser chamado de uma espécie de coisa avantgarde ou tapes colages, porque eles já ouviram essas coisas e querem experimentar. Então agora, a resposta é que é muito mais fácil para as pessoas ouvirem, e da sua cabeça dizer "Claro, esta música, eu entendi." Se olharmos hoje para a definição do que significa vanguarda, é diferente, mudou, estas técnicas têm sido tão popularizadas e espalhadas por toda parte. Com o advento do MP3 há possibilidade de qualquer um poder adquirir música gratuitamente através da Internet. O ouvinte médio está exposto muito mais há musica, e não só é mais fácil fazer qualquer tipo de música como é muito mais fácil ouvir qualquer tipo de música que se deseja.

Se clicar ao redor das páginas no Myspace, as bandas estão apenas a um clique de distância para ouvir algo que há 20 anos atrás só teria encontrado se fosse a uma loja de discos, ou tocasse numa grande estação de rádio, mas se você não tinha uma perto então esqueça. Agora, a quantidade de coisas e ideias diferentes que as pessoas estão expostas - a política, arte, cultura, música e cinema, é fascinante. É um mundo totalmente diferente.

Conheça alguns discos recomendados da Virgin Records:

Mike Oldfield - Tubular Bells (1973)
Henry Cow - Legend (1973)
Tangerine Dream - Phaedra (1974)
Faust IV (1973)
Devo - Q: Are We Not Men? A: We Are Devo! (1978)
Gong - Gazeuse! (1976)
Sex Pistols - Never Mind The Bullocks (1977)
XTC -Drums And Wires (1979)
Magazine -Real Life (1980)
Bauhaus -Mask (1981)

BUTTHOLE SURFERS

Butthole Surfers Locust Abortion Technician, 1987.

ACID BATH

Acid Bath When the Kite String Pops, 1994. Sludge Metal, Stoner Metal

FAXED HEAD

Para aqueles em busca do grotesco, quase insuportável de death metal com um toque humorístico experimental rock, e noise-rock, o grupo, Faxed Head, é um apreciado achado. As palavras que o vocalista McPatrick Head "canta" (mais como ruídos guturais e gritos), seria impossível decifrar se não fosse a folha com a letra incluído no CD. Tocando em trajes bizarros, o grupo deixa correr a sua imaginação e solta o humor bizarro. A sua língua oficial em face de bio fala do grupo como "aleijado, isolado, e sem instrução" devido a um pacto de suicídio que deu errado, e desde o seu encontro com a morte, aprenderam a apreciar death metal.A música pode ser o mais feio e inquietante do planeta death metal - mas isso é um elogio. A banda contem o guitarrista Trey Spruance (passa a allonym "Head Neck" - Mr.Bungle/Secret Chiefs 3) e La Brea Tar Pits Head (drums),McPatrick Head (vocais),Jigsaw Puzzle Head(baixo)e Fifth Head(electronica)
Faxed Head Uncomfortable But Free,1995.

27/07/2010

ANDY HUMMEL + BIG STAR

Big Star, o baixista Andy Hummel, um dos membros fundadores da banda de culto, realizou com o grupo os dois primeiros e aclamados álbuns, morreu no dia 19/7/2010 em Weatherford, Texas, depois de uma batalha de dois anos contra o cancro.A notícia foi divulgada no Twitter por Ken Stringfellow, actual baixista do grupo.Outra triste perda para os fãs dos Big Star, Andy Hummel morre depois de uma longa doença", escreveu Stringfellow.

Hummel tinha 59 anos. A morte de Hummel acontece apenas após quatro meses depois de participar da homenagem no SXSW, ao frontman dos Big Star, Alex Chilton, que também sofreu um ataque cardíaco fatal, a 17 de Março, 2010.

Chilton forma os Big Star em 1971 ao lado do guitarrista e também compositor Chris Bell, que deixou a banda em 1972, e morreu num acidente de carro em 1978, aos 27 anos. Além de Hummel, a formação do grupo contava com o baterista Jody Stephens, o único membro original da banda ainda vivo.

Os Big Star lançaram apenas três álbuns de estúdio com a formação original, mas que influenciaram diversas bandas. Todos estão na lista dos 500 melhores discos da Rolling Stone EUA: #1 Record (1972), Radio City (1974) e Third/Sister Lovers (1978). Os hits "Thirteen" e "September Gurls" também fazem parte da selecção das 500 melhores músicas de todos os tempos da R.S. EUA.

O grupo desfez-se em 1974, antes do lançamento do terceiro disco. Apesar da falta de sucesso comercial, a banda se tornou objecto de culto entre os fãs de música, influenciando artistas como os R.E.M. ou Wilco.

Em 1993, Chilton e o baterista Jody Stephens reuniram-se com Ken Stringfellow e Jon Auer, dos Posies, para reformar os Big Star.

A banda chegou a gravar um disco de inéditos, "In space", 2005. Em 2009 foi lançada a caixa comemorativa "Keep an eye on the sky", são quatro discos com 99 faixas, que incluem músicas de 1968 a 1975, e o documentário "Nothing can hurt me", sobre a história da banda, deve ser lançado em 2010.

O baterista Jody Stephens, agora é o único membro sobrevivente da banda.

GUILHERME DEL TORO

O livro “As aventuras de Pinóquio” foi escrito pelo italiano Carlo Collodi entre 1881 e 1883, lançado pelos estúdios Disney em 1940 e relançando em inglês em 2002 com ilustrações de Gris Grimly. Cris, é autor de histórias de terror e será o director do proximo filme Pinocchio, de Guilherme Del Toro. Nick Cave será o responsável pela banda sonora.

JOYCE CAROL OATES

Joyce Carol Oates é autora de mais de 70 livros, incluindo romances, colectâneas de contos, volumes de poesia, peças teatrais, ensaios e críticas, incluindo os best-sellers nacionais We Were a Mulvaneys e Blonde. Entre as suas muitas honrarias são o PEN / Malamud Award por Excelência em Ficção Curta e o National Book Award.

Oates é Roger S. Berlind Distinguished Professor of the Humanities at Princeton University, e foi membro Academia Americana de Artes e Letras desde 1978.

Matt Donaghy é o palhaço da classe, e Ursula Riggs é a solitária do desajuste. Enquanto em actividades frívolas em torno da cafetaria do colégio, Matt Donaghy faz algumas observações que levam a um mundo de problemas. Arrancados da sala de estudo do quinto período por policiais à paisana, descobre que é suspeito de planear um atentado contra a escola. Seus amigos são aconselhados pelos pais para não se envolver, para que não se enquadrarem sob suspeita.

Somente a resolutamente individualista, algo assustadora Ursula Riggs, uma garota que mal conhece, está disposta a falar em nome de Matt. Ursula não pode permanecer indiferente quando pega Matt contemplando o suicídio - e uma amizade nasce.Ursula, que se chama "Ugly Girl", uma rapariga independente, com poucos amigos, chega para resgatar Matt quando a sua brincadeira sobre o bombardeio na escola é levada a sério. Com uma combinação de lucidez e valentia, ela começa a repensar o principal suspensão sobre Matt, e é apenas o começo do romance de Oates. Os próximos três capítulos do livro tornam-se ainda mais interessante, com a autora a explorar as pressões subsequentes sociais colocado em adolescentes e adultos de um subúrbio fictício afluente de New York City.

Oates tem um bom ouvido para o discurso, as relações familiares, as mensagens de correio electrónico, os boatos e as fácil crueldades esperam apenas sob o verniz da civilidade.Os leitores serão movidos por estas páginas por uma intensa curiosidade para saber como os eventos vão acontecer

The Top 20 Music Books of All Time



20. Please Kill Me
Legs McNeil and Gillian McCain (Buy It)
Punk is dead, and sometimes it seems like the legend is all we have left.

19. Owning Up
George Melly
British jazz singer, surrealist, anarchist, critic, author, broadcaster and snappy dresser George Melly. Scouse Mouse (1984) his Liverpool childhood, Rum, Bum and Concertina (1977), covered his Navy days. The first volume, 1965's Owning Up, is the real winner, outlining his itinerant career as a traditional jazz singer in the '50s with Mick Mulligan's band.

18. The Jazz Cadence of American Culture
Robert G. O'Meally

17. Music Lust
Nic Harcourt

16. This Wheel's on Fire
Levon Helm

15. But Beautiful
Geoff Dyer

14. You Don't Have To Say You Love Me
Simon Napier-Bel

13. Rip It Up and Start Again
Simon Reynolds

12. Rythm Oil: A Journey Through the Music of the American South
Stanley Booth

11. Da Capo Best Music Writing 2000-2009
Various eds.

10. Ripped: How the Wired Generation Revolutionized Music
Greg Kot

9. I'm With the Band: Confessions of a Groupie
Pamela DesBarres
Between accounts of crushing on The Beatles, lusting after The Byrds, discovering The Doors, jetting with Jimmy Page, and babysitting for Zappa, DesBarres' memoir is deeply personal, personable and utterly unique - 1 groupie?'

8. Mystery Train: Images of America in Rock'n'Roll Music
Greil Marcus

7. Last Train to Memphis: The Rise of Elvis Presley
Peter Guralnick

6. Cuba and Its Music
Ned Sublette

5. White Bicycles: Making Music in the 1960s
Joe Boyd
A jack-of-all-trades, American Joe Boyd discovered, produced, befriended, and gave guidance to everyone from Fairport Convention and The Incredible String Band to the legendary Nick Drake. He brokered psychedelia at the UFO club, giving Pink Floyd a home and producing their first single.

4. Our Band Could Be Your Life: Scenes from the American Indie Underground 1981-1991
Michael Azzerad
legendary stories of bands like Mission of Burma, The Minutemen, and The Replacements, adding humanity to a heroic era in music history.

No other book chronicles the ways in which indie rock, hardcore punk, and grunge - for all their depravity, weirdness, and sporadic wonder -- mattered so much.

3. Chronicles: Volume One
Bob Dylan

2. Psychotic Reactions and Carburetor Dung
Lester Bangs

1. High Fidelity
Nick Hornby

HANK WILLIAMS

Nascido Hiram King Williams, o homem que viria a ser conhecido como Hank Williams, foi tanto um pioneiro como uma lenda da música country. Mais de cinquenta anos após sua morte, Hank Williams está entre as figuras mais icónicas na música americana. Ícone a tal ponto que o homem e o mito estão inextricavelmente entrelaçados.

A condição espinal, com toda a probabilidade de espinha bífida oculta, garantiu que ele não poderia trabalhar em ocupações como os seus contemporâneos: abate e corte de árvores, ou a agricultura. Aprendeu baladas folk e canções tradicionais country no início com os vizinhos e amigos, e blues a partir de um músico de rua local African-American, Rufus Payne(também conhecido como Teetot).

Produto de escolaridade muito curta, Williams primeiro começou a sua carreira com "Singing Kid" numa estação de rádio de Montgomery, Alabama, que lhe deu o dinheiro para iniciar os Drifting Cowboys, a sua banda de apoio de longa data. Ao longo de sua carreira relativamente curta, Williams gravou uma série de sucessos incríveis, incluindo "Lovesick Blues", "Move It on Over" e "Your Cheatin 'Heart", e "Lovesick Blues", que lhe valeu um convite para se juntar á rádio de Nashville, Grand Ole Opry.Das 66 músicas gravadas em seu próprio nome, umad surpreendented 37 foram hits.

Mas canções de Williams foram onde ele não podia, e de 1951 em diante, houve uma corrida para as reinterpretar para o mercado pop. Ironicamente, essas versões pop, que vendeu mais confortavelmente que os seus originais no início dos anos cinquenta, tinham um som excessivamente ornamentado e ultrapassado, enquanto as assombradas versões de Williams são intemporais.

Tudo desmoronou com uma rapidez impressionante. Hank Williams cresceu desiludido com sucesso, e as viagens intermináveis agravam o seu problema nas costas. Uma operação de medula em Dezembro de 1951 só agravou a situação. Pressões da carreira e incessante dor levou a crises de alcoolismo.A esposa, Audrey, mandou para fora de casa, em Janeiro de 1952, e foi demitido do Grand Ole Opry.

Voltando a Shreveport, Louisiana, onde tinha sido uma estrela em 1948, tem uma segunda esposa, Billie Jean Jones, e contratou um falso médico que agrava já os graves problemas físicos com drogas potencialmente letais.

Infelizmente, Williams morreu por razões ainda debatidas hoje, mas é sabido que a morfina e o álcool foram as principais causas da morte incrivelmente precoce.

No final de Dezembro de 1952, Hank Williams voltou a Montgomery, tentando se recuperar, mas decidiu responder a dois show na véspera de Ano Novo e Dia de Ano Novo. Ele morreu a caminho, com apenas 29 anos. Ao contrário do mito, Williams não morreu com a sua estrela em ascensão. "Jambalaya" tinha sido um dos discos mais vendidos de 1952, mas enquanto seus registos estavam no top, ele não era tão confiável que foi reduzido a tocar nas beerhalls do Texas e Louisiana.

Ele era o coração e a alma do país. Rivalizava em influência apenas com Johnny Cash, Williams foi uma das estrelas da música country. Capturava o desgosto do dia a dia, a realidade dos primeiros ouvintes do género, e as músicas incríveis escritas durante a sua breve carreira foram um modelo para todos os que vieram depois dele.

O chefe da família em primeiro lugar do país. Apesar da sua carreira terminar muito, muito cedo, o legado de Williams prosperou bem mais de meio século mais tarde. Como descendentes Hank Williams Jr. e Jett Williams ambos tiveram carreiras saudáveis, e continuaram graças à força dos netos Hank Williams III e Holly Williams.

Vencedor do prémio Pulitzer. Williams recebeu o merecido elogio póstumo: o Prémio Pulitzer. Receber uma citação especial, deram-lhe para a sua habilidade como um compositor que expressa sentimentos universais, com simplicidade comovente e desempenhou um papel fundamental na transformação da música country numa grande força musical e cultural na vida americana.

Elvis Presley apareceu no Grand Ole Opry apenas dois anos depois de Hank ter sido demitido, e a resposta de Nashville para Elvis era estimular os artistas que poderiam cruzar entre o país e o pop, levando ao nascimento do Som de Nashville. Hank Williams não pertence à era do som Nashville, mas a sua morte tragicamente cedo poupou a indignidade de tentar. Em vez disso, as suas músicas têm vivido reinterpretadas por artistas tão diversos quanto Bob Dylan, a diva do jazz Norah Jones, o crooner Perry Como, a estrela de R & B Dinah Washington, e a banda punk britânica, The The, entre tantos outros.

KOTA EZAWA

Williamstown, MA - Williams College Museum of Art (WCMA), apresenta Kota Ezawa: Re-Animação História. A instalação, em exibição, coloca três, num único canal de animação- Kota Ezawa: O Veredicto Simpson (2002), A Insustentável Leveza do Ser (2005), e Lennon, Sontag, Beuys (2004)- na foto.

26/07/2010

STEVE WILSON - PORCUPINE TREE

Steven Wilson está sempre ocupado com os PORCUPINE TREE e vários outras bandas e projectos a solo. Ainda assim ele arranja tempo para ser o expoente em som surround entre os músicos.

Após ter misturado todo o catálogo dos KING CRIMSON, Steven Wilson sugere os 20 melhores álbums de rock/pop/prog para o surround 5.1.

KATE BUSH: “Hounds of Love”

É dificil escolher entre este trabalho, "The Dreaming", e seu trabalho mais recente, "Aerial". Mais ou menos como Peter Gabriel em seu quarto album (veja abaixo), Kate Bush sempre esteve interessada em combinar o antigo com o novo. "Hounds of Love" é um perfeito candidado para o surround 5.1 porque é um álbum de muitas cores, incluindo samples, coros masculinos e músicos de gêneros muito distantes, desde música clássica (o guitarrista John Williams), jazz (baixista Eberhard Weber), e postpunk (o baixista do Killing Joke, Paul Raven). Os arranjos vocais complexos e detalhes na produção que Bush sempre primou, também fazem com que esse álbum seja ideal para mistura em multicanais.

ELECTRIC LIGHT ORCHESTRA: “Out of the Blue”

Jeff Lynne aborda cada música com uma visão única para criar um mundo sonoro diferente- vocoder, coros, cordas barrocas, guitarra acústica, efeitos sonoros.

PETER GABRIEL: Peter Gabriel

Apesar de ser um dos álbuns mais antigos que faz uso da tecnologia de samples, ele ainda é um exemplo definitivo de como usar samples de uma forma criativa. E a combinação da tecnologia de ponta (na época) com os instrumentos de world music (tambores, palmas e instrumentos simples e antigos usados pela humanidade a séculos para fazer música) faz com que esse álbum seja muito mais fascinante em 5.1. A parte final de "The Rhythm of the Heat", onde os tambores africanos entram com muita presença, é um dos momentos mais dramáticos num album pop.

MARVIN GAYE: “What's Going On”

Um dos álbuns mais espirituais, e maravilhosos já feitos, e seu som quase sinfônico o faz uma escolha perfeita para 5.1.

JAPAN: “Tin Drum”

Para o seu último album (antes da reunião Rain Tree Crow), os Japan dispensaram quase totalmente as guitarras e construiram uma forma requintada de pop inteligente, usando uma abordagem totalmente nova em ritmos combinados com teclados programados meticulosamente.

JETHRO TULL: “Thick as a Brick”

Possivelmente o álbum definitivo de uma faixa só. O fluxo de riffs memoráveis e melodias impecáveis e a interação que parece ser uma performance ao vivo, no estúdio, é o auge da música progressiva.


LED ZEPPELIN: “Led Zeppelin IV”

Imagine o som da bateria no começo de "When the Levee Breaks" em 3-D.


MASSIVE ATTACK: “Mezzanine”

Um obscuro e intenso clássico moderno - uma viagem para dentro do sound design e ritmo. Por outro lado, talvez iria perder um pouco do seu poder opressivo. Há apenas uma maneira de descobrir!


MY BLOODY VALENTINE: “Loveless”

Um álbum com guitarras tão densas que o transformam em pura textura. A música já é tão imersa em stéreo que eu só posso começar a imaginar como seria estar dentro daquele esmagador e alucinante som ao invés de ficar simplesmente à frente dele.


NINE INCH NAILS: “The Fragile”

De várias maneiras diferentes, a música do Nine Inch Nails é a mais apropriada de todas para o surround. Muitos dos álbuns que soam melhor em 5.1 são os que não são restritos à necessidade de ser reproduzido ao vivo (em um show). Trent Reznor usa dispositivos modernos de gravação digital como ferramentas experimentais, e "The Fragile" é um álbum duplo que transborda aventura sónica. Mesmo tendo feito o álbum anterior, "The Downward Spiral", em 5.1, por alguma razão Trent ainda tem que lançar uma mistura em 5.1 desta sua obra prima.


PINK FLOYD: “Animals”

Dizem que os Pink Floyd tiveram problemas na gravação deste álbum pois estava estreando o seu novíssimo estúdio, lutando para alcançar a expressividade musical dos álbuns anteriores. Enquanto isso, o sentimento que pairava no ar estava mudando, da "exaustão mundial" daqueles primeiros albuns, para o estilo enfurecido de Roger Waters (que seria mais visível em "The Wall"). Mas apesar de tudo isso, acredito que este album é uma das mais incisivas e maravilhosas realizações na música. Seria especialmente inspirador ouvir a parte do meio de "Dogs" em surround, com as duas ondas de sintetizadores "brilhantes", loopings de bateria e uivos caninos electronicamente gravados.


PRINCE: “Sign o' the Times”

Um verdadeiro álbum solo, no sentido que quase tudo é feito pelo próprio Prince. Rock, gospel, funk, hip-hop, soul: Remisturar tudo em surround seria uma oportunidade de destacar os muitos elementos que Prince controlou para montar cada música.


RADIOHEAD: “OK Computer”

Levando a arquitectura e mestria do formato do álbum para o fim do século 20, Radiohead adoptou a marca registada dos Pink Floyd - se alienando da vida moderna - e redefinindo ela para a geração post'Brit-rock. Fazendo isso, a banda criou um dos álbuns mais épico de todos os tempos. A versatilidade do guitarrista/multi-instrumentista Jonny Greenwood, especialmente, transformou este álbum em não só um set de músicas impecáveis, mas também em um álbum colorido e com diversos arranjos, de pedaços "chamberlike" para "angsty rock". "Ok Computer" é uma referência, e eu me surpreendo com o facto da banda nunca ter abraçado o 5.1 para complementar a extraordinária ambição de sua música.

RUSH: “Moving Pictures”

Uma das minhas bandas favoritas no seu auge. “Moving Pictures” é algo raro: um álbum de 40 minutos sem uma nota desperdiçada ou momento fraco. Este álbum foi feito com relativa economia (mais barato) se comparado a alguns outros álbuns desta lista, mesmo assim a interacção entre os 3 extraordinários músicos (e a integração de sintetizadores, com bom gosto) seria o máximo em 5.1.


TALK TALK: “Laughing Stock”

Tem a sensibilidade de um óptimo álbum de jazz - instrumentos gravados com tanta claridade, detalhes e meticulosidade para exaltar cada característica da música, que as falhas, os rangidos, os barulhos e chiados se tornam parte da textura do som. Um álbum como este - que quase te coloca dentro do estúdio e que cada som é perfeitamente considerado e localizado no contexto geral - serial ideal para o surround.


THE WHO: “Quadrophenia”

Tendo feito a fantástica mistura 5.1 do álbum "Tommy", Pete Townshend começou a remisturar esse álbum também, mas ficou entediado e desistiu. Isso é uma pena. Como o definitivo álbum de opera rock - e para mim, o auge da composição, arranjo e produção de Townshend - “Quadrophenia” é o álbum que eu gostaria de ouvir em surround mais do que qualquer outro.

Imagem
XTC: “Skylarking”

Produzido por Todd Rundgren, um dos proeminentes vocais e arranjadores do nosso tempo, Skylarking foi tanto uma obra prima de Todd como dos XTC. O primeiro momento inicial para a mistura em 5.1 seria a espantosa abertura de "Summer's Cauldron"/"Grass", onde você pode até sentir a qualidade balsâmica de um longo verão quente na Inglaterra (e nos nóo temos muitos desses). Uma grande oportunidade para alguns "surround panning" (quando o som vai de uma faixa para outra) com o zumbido das abelhas também.


YES: “Close to the Edge”

Outro auge da música progressiva, com ênfase igual na musicalidade, melodia e letras (quantas bandas de progressivo moderno erram na musicalidade?). Uma vez eu ouvi a mistura 5.1 do álbum anterior, "Fragile", mas não fiquei impressionado.

FRANK ZAPPA: “Joe's Garage, Acts I, II & III”

Zappa experimentou o som quadrifónico e tenho certeza que teria se tornado um dos melhores advogados do 5.1, sendo uma pessoa que sempre abraçou rapidamente novos desenvolvimentos em gravação de som. "Joe'ss Garage" é talvez a última manifestação do seu trabalho: musicalidade extraordinária, letras complexas aliadas a grandes melodias, solos de guitarra maravilhosos e letras engraçadas. Também brilhantemente gravado, e soaria incrivel em surround.

ABBA: “Arrival”

Talvez o melhor álbum, talvez a melhor produção/composição de pop dos anos 70.

FRANK ZAPPA - frases polémicas

Frases polémicas de Frank Zappa:

"A mente é como um pára-quedas. Só funciona se abri-lo."

"A emoção de um músico é a coisa mais importante, é o que sobrepõe ao acorde. Se deixar isto de fora, a música não vai lhe tocar."

"Droga não é o mal. A droga é um composto químico. O problema começa quando pessoas tomam drogas como se fosse uma licença para poderem agir como babacas."

"Política é o departamento de entretenimento da indústria."

"Se você quer trepar, vá à faculdade. Mas se você quer aprender alguma coisa, vá à biblioteca."

"Se você acabar com uma vida tediosa e miserável porque você ouviu seus país, seus professores, seu padre ou alguma pessoa na televisão, dizendo para você como conduzir a sua vida, então a culpa é só sua e você merece."

FRANK ZAPPA + Lumpy Gravy

Lumpy Gravy, é o primeiro álbum de Frank Zappa a solo, foi lançado meses antes de the Mothers of Invention, o terceiro. We're Only in It for the Money? e Lumpy Gravy foram ambos conceituados e gravados ao mesmo tempo. We're Only in It for the Money? conceptual, tornou-se um álbum com uma energia nas canções orientadas para a anti-flower power, contemporary/musique concrète/sound collage, uma peça híbrida em jeito de conclusão.

Lumpy Gravy colagens de bits, música orquestral, manipulações sonicas, spoken word, e cantigas pop ocasionais em dois blocos de 16 minutos cada. Este álbum apresenta primeiras gravações de Zappa com uma orquestra decente, 50- Abnuceals Emuukha Electric Symphony Orchestra. A sua escrita sinfónica foi muito influenciada por Stravinsky, e Varèse.

Lumpy Gravy, o álbum foi originalmente construído de uma determinada maneira, e devido a problemas de contrato com a gravadora na época, foi atrasado. Durante o atraso, Frank refez o registo com que todo o mundo agora está familiarizado. Mas antes era apenas uma edição de orquestra, e como nunca tinha sido liberado dessa forma antes.

"Parte da razão é educativa, na medida em que o processo de como Frank funcionou", diz Gail. "Eu quero ... a música que os alunos tenham mais para ouvir em termos de como as coisas foram desenvolvidas ..."

Lumpy Gravy foi e We’re Only In It For the Money, é sem dúvida diferente de qualquer outro disco de rock na história da música. Ele habilmente lança a superficialidade da moda hippie, o estilo de vida e espiritualidade (e uma filosofia feminista emergente), a hipocrisia de desmentir os seus valores para conseguir algum nível de sucesso comercial no mundo da música, e a falta dos hippies na verdadeira visão de mudar o mundo para melhor. Embora em alguns casos é difícil discernir o que as imagens de Zappa significa, em última análise, o registo revela uma falsidade sobre a atitude rebelde e espiritual "insight" defendida pela classificação e arquivo do movimento hippie.

"[Zappa] não poupou a sua espada a todos", diz Gail. "Eu não quero dizer que ele de dirigiu depois toda a gente, mas ele só skewered a tudo o que é realmente estúpido."

"We’re Only In It For the Money é uma declaração bastante forte", disse Travers. "As pessoas não estavam prontas para isso no momento. Mas, novamente, que isso sempre foi o caso com Frank "

A influente obra de Zappa simplesmente desafiou (e continua a desafiar a) categorização. Apelidando-a de "disco de rock progressivo" é tão insuficiente como imaginação. A colagem de sons, estilos musicais e afiada edições demonstrar que o compositor / produtor não cercea o seu veneno por causa do politicamente correcto. Ele estava dizendo como era, ou, pelo menos, como ele viu.

FRANK ZAPPA

Zappa considera que o seu trabalho contribuia para um melhor esclarecimento político das pessoas. Pensa que o ideal será poder contar com um público consciente, social e politicamente, isto é, um público comprometido que sinta o que há a fazer. É aliás exactamente isso que Zappa diz numa entrevista dada em 1968 em Hollywood: "Queremos contribuir para um maior esclarecimento político das pessoas. A maior parte dos jovens norte-americanos não pensa em termos de política. Advém daí que dispõe de muito tempo livre e tenta passá-lo da melhor forma possível. Por isso, creio que seria um grande passo obrigá-los a raciocinar."

Ainda nessa mesma entrevista à pergunta de como deveria ser a sociedade futura, Zappa confessa que a nova devia ser uma sociedade sem governo, embora diga não vislumbrar que nos próximos quinhentos anos a possibilidade dessa experiência. O que é necessário no imediato é usufruir desta sociedade, apesar de os governantes ditos democráticos, terem perdido todo o contacto com o povo que representam. No entanto, Zappa só se considera anarquista em casa, nos seus pensamentos, nas suas divagações.

- "Como deveria ser, na sua opinião, a nova sociedade?

- Gostaria muito da sociedade sem governo. Creio que isso seria o ideal. Mas nos próximos quinhentos anos não vejo possibilidades de amadurecermos para tentarmos essa experiência.

- Que haverá então a fazer?

- É urgente usufruir o máximo desta sociedade, baseada num governo democrático, interessada realmente na vontade popular. Na minha opinião, falar-se hoje em dia em democracia é arriscar uma resposta irónica. Porque as pessoas que afirmam governar democraticamente, perderam todo o sentido do contacto com o povo que representam. Por outro lado, existem muitas pessoas que não compõem efectivamente o governo e que apostam na defesa de determinadas coisas vistas sob um prisma pessoal e que significam proveito próprio. Estes intrusos deviam ser afastados do governo, já que o que eles pretendem nada significa para o povo. Porém, a influência dessas pessoas é notória e pesa muito nas decisões governamentais. É uma situação lamentável e que não tem razão de ser,.

- Você é anarquista?

- Só em casa, nos meus pensamentos, nas minhas divagações. Mas também sou prático e sei que há coisas que não funcionam isoladas. Uma anarquia só tem fundamento no seio de um povo integralmente civilizado e culto. Mas ainda estamos muito longe desse ponto. O ponto não tem cultura, nem civilização e há muita gente a morrer de fome. Se não for a fome de comida, será pelo menos a fome de ajuda emocional, que não recebem efectivamente. É necessário sublinhar e enfrentar esta sociedade desagradável e injusta e isso não se faz na simplicidade da frase: "Aqui tens a liberdade.

Podes fazer aquilo que entenderes, já que não há governo nem lei." Esta atitude é impossível, pois lançaria a confusão e ninguém saberia o que fazer. Seria o caos, a destruição, a antropofágica simultânea, semelhante à luta entre animais. É preciso aconselhar, preparar toda a gente. E aqui põe-se a questão: Será lícito, em tais circunstancias, "entreter" as pessoas?"

Frank Vincent Zappa foi um dos músicos - compositores mais importantes da segunda metade do século XX.

FRANK ZAPPA

O 40 º aniversário do inovador album dos The Beatles 'Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, parece apropriado que o recordar o próprio 40 º We're Only in it For the Money, de Frank Zappa e os Mothers of Invention's.

Fundador do grupo norte-americano Mothers of Invention, desde 1964 que Zappa tem massacrado o sistema burguês capitalista, liberal norte-americano, aquilo que é comummente conhecido por american way of life, através de dois tópicos que sistematicamente encontramos nas suas letras: a crítica social e o sexo.

Basicamente até 1968 as letras das canções eram simples, claras e evidentes (como diria Descartes) que qualquer pessoa as poderia entender. No entanto, a partir dessa altura modifica-se a música e também a mensagem dos textos. Zappa quer que o ouvinte de capacidades medianas consiga apanhar alguma coisa, pois ele acredita numa função utilitária e interveniente da sua música.

É o caso por exemplo do seguinte texto, extraído da obra Joe's Garage act.II de 1979: "Afinal foi descoberto/ que Deus/ Não queria que nós fossemos/ Todos iguais/ Estas foram/ Más notícias/ Para os governos do Mundo/ Que pareciam em oposição/ À doutrina da/ Servidão separada e Controlada/ A Humanidade deveria ser feita mais Uniformemente/

Se/ o futuro/ Funcionasse/ Vários caminhos foram procurados/ Para que ficássemos todos ao mesmo nível/ Mas, infelizmente/ A Igualdade não foi conseguida/ Foi por esta altura/ Que alguém/ Veio com a ideia da/ Criminalização Total.

Baseada no princípio de que/ Se todos nós éramos delinquentes/ Poderíamos finalmente ficar iguais/ Até um certo grau/ Aos olhos da Lei/ Os nossos legisladores calcularam sagazmente/ Que a maioria das pessoas era/ Demasiado preguiçosa para praticar/ Um verdadeiro crime/

Por isso, novas leis foram feitas/ Para tornar possível a qualquer um/ Violá-las a qualquer hora do dia ou da noite/ E/ Uma vez desrespeitadas todas as leis/ Nós seríamos todos do mesmo grande e feliz clube/ Ali mesmo, junto ao Presidente/ Os mais glorificados industriais/ E as grandes cabeças do clero/ De todas as nossas religiões preferidas/

Criminalização Total/ Foi o maior ideal do seu tempo/ E foi grandemente popular/ Excepto para aquelas pessoas/ Que não quiseram ser delinquentes ou criminosas,/ Por isso, naturalmente tinham de ser/ Todos levados a isso por truques.../ O que é uma das razões pela qual/ A Música/ foi finalmente declarada/ Ilegal.

Os Mothers of Invention sempre foram um grupo crítico consciente da realidade.

Frank Zappa e os Mothers of Invention não tiveram nunca grande receptividade dos média nomeadamente da rádio e da televisão. De um modo geral, a rádio nega-se a transmitir os seus discos e quando o faz é sob a forma de fragmentos que não perturbam os ouvintes. Com a televisão passa-se o mesmo. Os Mothers of Invention não fazem um espectáculo, mas uma simples intervenção de cerca de cinco minutos. Diz Zappa que é "uma espécie de oportunidade dada aos espectadores de nos contemplarem como se estivéssemos no Jardim Zoológico".

A razão para isto encontra-se - Zappa - na estrutura em que assenta a cadeia de emissores de rádio e de TV nos Estados Unidos: os meios de difusão pertencem aos grandes potentados económicos, que naturalmente não gostam de ideias diferentes das suas.

FRANZ KAFKA

Um juiz de Israel supervisionou uma discussão sobre os papéis que pertenceram ao escritor Franz Kafka e decidiu que detalhes dos documentos devem ser tornados públicos.

O mundo literário está à espera de obras inéditas emergentes das caixas contendo manuscritos, cartas e diários escritos pelo autor checo e do seu conselheiro e amigo Max Brod.

Segundo o jornal Haaretz, os itens incluem uma história curta manuscrita por Kafka, que nunca foi vista em público. Mais caixas ainda não foram abertos, relatou.

Eva Hoffe e Ruti Wisler tinha procurado uma ordem judicial sobre os documentos, argumentando que a sua própria dignidade e privacidade estaria ameaçada se os conteúdos fossem revelados. Mas Talia Koppelman, um juiz no tribunal de Tel Aviv família, rejeitou a jogada legal. As irmãs já idosas herdaram o arquivo da sua mãe, a secretária de Brod, Esther Hoffe.

Detalhes dos documentos armazenados em Tel Aviv e Zurique estão agora a ser publicados.

A decisão é uma vitória para a Biblioteca Nacional de Israel e para os estudiosos Kafka em todo o mundo, que há muito pressionavam para ver os documentos. Num comunicado divulgado há 5 dias, a biblioteca disse que estava satisfeita que "at long last Dr Max Brod's last known will is beginning to be executed".

Kafka pediu a Brod para destruir os papéis após a sua morte, Brod, desafiou o seu desejo, levando-os consigo para Israel em 1939.

Eles foram herdados pelo secretário depois da sua morte, que em seguida passou-os para suas filhas.

BEATLES

Evolução dos Beatles contada pelos seus cortes de cabelo, desde a explosão em 1963 até seu fim em 1970.

35 FILMES EM 2 MINUTOS

35mm from Pascal Monaco on Vimeo.

Consegues decifrar os 35 filmes “escondidos” neste vídeo?
35mm é um shortfilm sobre o próprio cinema. São 35 filmes favoritos dos autores, que tentaram simplificar o procedimento tanto quanto possível. O resultado é uma viagem de dois minutos ao longo da história do cinema.
Quantos reconheceste?

Concept / Layout: Sarah Biermann, Torsten Strer, Felix Meyer, Pascal Monaco
Animation: Felix Meyer, Pascal Monaco
Sound: Torsten Strer

25/07/2010

Oren Ambarchi / Jim O'Rourke / Keiji Haino

Oren Ambarchi / Jim O'Rourke / Keiji Haino "Tima Formosa "[Black Truffle; 2010]

Keiji Haino, Jim O'Rourke, e Oren Ambarchi têm tocado com quase todos os artistas experimental que tem existido ao longo dos últimos anos, começa com John Zorn ou Keith Rowe Ikue Mori ou Fennesz. A sua gama de colaboração é hercúlea, que atesta a unidade implacável criativo de cada um, bem como a emoção que acompanha o momento especial, quando eles se sentam juntos como um trio.

Tima Formosa Janeiro 2009 capta uma performance no teatro em Kitakyushu, Japão, com Ambarchi na guitarra, no piano preparado O'Rourke, Haino e nos vocais, bateria electrónica, flauta e electrónica. Ao longo de três peças, que se estendem até 60 minutos, o trio cria um fascinante e terrível estrutura sonica pacientemente que cresce e se deleita com as suas subtilezas.

Oren Ambarchi tocou e gravou com diversos artists: Fennesz, Otomo Yoshihide, Pimmon, Keiji Haino, John Zorn, Rizili, Voice Crack, Jim O'Rourke, Keith Rowe, Phill Niblock, Dave Grohl, Gunter Muller, Evan Parker, z'ev, Toshimaru Nakamura, Peter Rehberg, Merzbow, e muitos outros. Em 2004 Ambarchi trabalhou com o grupo americano avant metal Sunn 0))) e contribue para muitos dos seus lançamentos e projectos de cada lado, incluindo o seu album de 2005 Black One, e o mais recente Monoliths & Dimensions.

EFTERKLANG

Efterklang - Magic Chairs - 2010.
Danish indie rockers Efterklang são, como a música de Neil Diamond com o mesmo nome, vindo da (Norte) América. Eles estão em turnê em apoio do seu mais recente álbum, Magic Chairs (TMT Review), agora fora da 4AD.

BLUE WATER WHITE DEATH

No que pode ser o mais aleatório emparelhamento musical de sempre, os stars art-pop, Shearwater Jonathan Meiburg (ele um barítono bonito e de amor dos pássaros) e Jamie Stewart dos Xiu Xiu ( emocional purga em geral e estranheza no palco) juntos decidiram formar uma nova banda chamada Blue Water White Death. O auto-intitulado álbum de estréia será lançado em 12 Outubro, via Graveface Records. Embora o nome da banda pode soar tão aleatório, aparentemente, foi tirado de um documentário de 1971 sobre uma equipa de exploradores numa busca para descobrir os perigosos tubarões dos Recifes na Austrália.

PS:Blue Water, White Death (1971) é um documentário dos directores Peter Gimbel
James Lipscomb.
Eles viajaram 12 mil milhas no mar, durante um período de seis meses. Foram para a África do Sul, Sri Lanka, Madagascar e Austrália. Só tinha um objectivo: encontrar predador mais perigoso do mundo - O indescritível tubarão branco.

TIM KASHER

Se houver qualquer músico que está qualificado para lançar um álbum intitulado The Game of Monogamy, é o singer/guitarist/lush/ex-husband/ex-boyfriend Tim Kasher dos Cursive e The Good Life. Kasher terá o lançamento do álbum a 5 de Outubro via Saddle Creek, que lançou todos os álbuns dos Cursive, incluindo, Mama, I'm Swollen Mama,(TMT Review)de 2009.
Gravado no início deste ano em Whitefish, MT, The Game of Monogamy, marcará a estréia de Kasher como músico a solo. Claro que Kasher não poderia tocar cada instrumento por si próprio, então pediu a ajuda de Patrick Newbery (trompete /keys Cursive), Tate Erin (Minus the Bear), Maginn Matt (Cursive), e os membros dos Glacier National Symphony .

SAM PREKOP

Um pilar de longa data na comunidade underground de Chicago e arquiteto do som post-rock, Sam Prekop primeiro ganhou notoriedade à frente dos Shrimp Boat antes de se tornar o líder dos Sea and Cake. Prekop detém estatura considerável na cena de Chicago, por isso não é de surpreender que, quando lançou o auto-intitulado primeiro LP a solo em 1999, apresentava um impressionante elenco de apoio, incluindo o Chade Taylor (Chicago Underground Duo), Josh Abrams (Town and Country) Jim O'Rourke, e Archer Prewitt.

Sam Prekop tem um novo álbum solo que sai em 7 de Setembro na Thrill Jockey, chamado Old Punch Card, e alguns dos sintetizadores são utilizados pela primeira vez.Um disco bem diferente daquilo a que nos habituou, segundo palavras do próprio.O álbum foi gravado inteiramente no estúdio de Prekop em casa, acompanhado de fones de ouvido, que lhe permitiu concentrar-se na textura e dinâmica da música.

Não há vocais, guitarras, nem batidas. A maioria do material de som é gerado por um sintetizador modular e se inspira a partir de fontes como musique concrète improvisação livre, música electrónica, BBC Radiophonic Workshop, Nuno Canavarro, Raymond Scott, David Behrman, Nuno Canavarro, e combina todas.

Nuno Canavarro produziu os Mler ife Dada, tocou com os Delfins, editou o album, Plux Quba - Música para 70 Serpentes, em 1988. Jim O'Rourke ouviu o disco e deve ter gostado que chegou a ser reeditado pela sua editora Moikai em 1999, actualmente faz parte do catálogo da DragCity.
Deve ter chegado aos ouvidos de Prekop que o inspirou na criação de Old Punch Card.
Canavarro gravou em 1991,com Carlos Maria Trindade o disco Mr. Wollogallu.

Sam Prekop é mais conhecido como o cantor e compositor dos The Sea and Cake. Ele é um pintor de renome, fotógrafo, além disso, lançou dois álbuns a solo de canções pop infundida com a sua própria mistura de ritmos brasileiros, africanos, soul, jazz, e guitarras indie rock , cuja fusão de estilos, tanto estava dentro como fora do rock, e tanto era criativa como experimental, embora altamente audível. Old Punch Card, o seu primeiro trabalho a solo desde 2005, dá uma guinada inesperada longe de qualquer um desses caminhos.

Prekop descreve “I’d have to say this record is pretty much unlike anything else I’ve done. There’s some relation to music I made for my book “Photographs” but really only in instrumentation. The intro to The Sea and Cake’s David Bowie cover of “Sound and Vision”, on One Bedroom is an early precedent. The most significant difference, is that I’ve left the confines of “song” structure.” The LP and CD each come in an edition of hand painted covers. “In painting the covers I found an appropriate shorthand to describing the music or re-imagining it. Start with nothing and without deduction an image appears reflecting only itself, the music arrived similarly.”

Old Punch Card é um ruidoso, irregular, ainda majestoso álbum de música de sintetizador. As ideias e a implementação de Old Punch Card (o título do álbum aludindo á electrónica mecânica das origens da música) foi o resultado de um desafio inteiramente novo: fazer algo completamente diferente de qualquer outra coisa que já criou. Para facilitar isso, Prekop implementou uma série de directrizes rígidas para a gravação do álbum. Sem vocais, sem guitarra (escorregou numa faixa)e sem batidas. A maioria do material de som é gerado por um sintetizador modular. Por sua própria natureza, é excelente em algumas coisas e não em outros. É muito difícil tocar acordes convencionais, enquanto por outro lado, destaca a criação de sons totalmente inesperados e é bastante eficaz, quando se trata de "acaso" ao compor estratégias.

Todas as peças foram registadas entre Fevereiro de 2009 e Março de 2010, mas a maior parte do material foi gravado nos últimos três meses de inverno. O resultado final é um registo da estranha beleza serena, levando o ouvinte a um infinidade de caminhos sobrenaturais, e ao mesmo tempo servindo como um caminho único para o próprio músico.

Sea And Cake em tourné com os Broken Social Scene- colaborou no ultimo album Forgiveness Rock Record:

09/13 – Washington, DC @ Warner Theatre #
09/14 – Philadelphia, PA @ Theater of Living Arts #
09/17 – Boston, MA @ House of Blues #
09/18 – New York, NY @ Rumsey Playfield #
09/20 – New Haven, CT @ Toads Place #
09/21 – Northampton, MA @ Calvin Theatre #
09/22 – South Burlington, VT @ Higher Ground #
09/24 – Ithaca, NY @ Historic Ithaca State Theatre #
09/25 – Buffalo, NY @ Town Ballroom #
10/02 – Chicago, IL @ Riviera Theatre #
10/03 – Milwaukee, WI @ Pabst Theatre #
10/04 – Minneapolis, MN @ First Avenue #
10/06 – Winnipeg, MB @ Burton Cummings Theatre #
10/07 – Saskatoon, SK @ The Odeon Events Centre #
10/08 – Calgary, AB @ Macewan Hall #
10/09 – Edmonton, AB @ Winspear Centre #
10/10 – Kelowna, BC @ Kelowna Community Theatre #
10/12 – Victoria, BC @ Element Nightclub #
10/13 – Vancouver, BC @ Commodore Ballroom #
10/14 – Vancouver, BC @ Commodore Ballroom #
10/15 – Seattle, WA @ Paramount Ballroom #
10/16 – Portland, OR @ Crystal Ballroom #
10/17 – San Francisco, CA @ Treasure Islands Music Festival
10/19 – Los Angeles, CA @ Wiltern Theatre #

THE POP GROUP

Os The Pop Group reúnem-se depois de quase 30 anos .
Depois da reunião dos Swans, os The Pop Group decidiram ir a "agir a nostalgia dumb-ass" tirar a poeira fora das velhas canções . " De acordo com a ATP Concerts, os aclamados pós-punks de Bristol, The Pop Group vão se reunir para quatro datas com duas apresentações na Itália e mais um par, em Londres.

Mark Stewart (vocais), Gareth Sager (guitarra, teclas, saxofone), Bruce Smith (bateria) e Dan Katsis (baixo) embora apenas quatro datas foram anunciadas até agora, a banda está a planear levar o acto a alguns festivais em 2011.

Nenhuma palavra se The Pop Group tem planos para escrever ou gravar novas músicas, mas de acordo com a banda: "Havia muito que se deixou de fazer ,....fomos tão jovens e volátil .... Vamos enfrentá-lo, as coisas estão, provavelmente, ainda mais fodidas agora do que eram no início dos anos 80 ..... e estamos ainda mais fodidos! . De acordo com o AV Club, os The Pop Group tem um novo álbum, o suplente, marcado para sair algum dia em Setembro.

09.09.10 - Bolonha, Itália - Club Locomotiv 9
09.10.10 - Turim, Itália - Spazio 211
09.11.10 - Londres, Reino Unido - The Garage *
09.12.10 - Londres, Reino Unido - The Garage *
* DJ TBC

FUGAZI

Icons experimental punks, Fugazi anunciaram planos em lançar um arquivo digital do seu total arsenal de gravação ao vivo. A banda de DC fará um anúncio oficial mais tarde, em 2010, através da sua antiga editora Dischord quando o projecto estiver concluído.

"Nós não estamos muito longe de ser capazes de montar o nosso próprio site, onde finalmente quase todos os shows que já tocamos estará disponível para download", o guitarrista Guy Picciotto disse aos fãs no site World of Fugazi. O grupo - em hiato desde 2002 - tem estado a trabalhar arduamente na construção de um novo site e pretende lançar o primeiro lote de shows no final de 2010 ou início de 2011.

O esforço é apenas o mais recente a longo prazo de iniciativas DIY da banda, que também contou com Ian MacKaye, Joe Lally e Brendan Canty. Durante anos, os Fugazi se orgulhavam de uma taxa de entrada $ 5 para os seus shows, mesmo que isso significasse procurar locais alternativos, como salões. O último álbum de estúdio, "The Argument" foi lançado em 2001.

DR. LONNIE SMITH

Com a morte de Jimmy Smith, (1956- 2005, apelido - o incrível Jimmy Smith), um dos criadores do soul jazz, influenciado pela música gospel e pelos blues, Dr. Lonnie Smith está agora no topo da cadeia alimentar do órgão Hammond B3. Smith invadiu a cena de Nova York em meados dos anos 60 como membro do quarteto de George Benson e rapidamente se tornou o the go-to órgan para a gente como Lou Donaldson, de quem ainda é um bom amigo e colaborador ocasional. Depois de um problema crucial perto do fim dos anos 70, Smith voltou à música em tempo integral nos anos 90 e lançando um grande número de álbuns que cimentou o seu estatuto como um dos mais importantes organistas vivos a trabalhar actualmente.

MOON DUO

Moon Duo é o projecto paralelo de rock de San Francisco do psych- rock Wooden Shjips, o guitarrista Ripley Johnson. Registado pelo teclista Sanae Yamada, os dois explodem em conjunto com efeitos spacey, misterioso, voz baixa e paredes de reverb. Eles actualizam o som dos Velvet Underground, e continuam a linha de grupos como o duo Suicide e os Silver Apples.

Ripley estava interessado em fazer música fora dos Wooden Shjips no seu tempo livre, então começou a tocar com Yamada.
O nome da banda surge quando jogavam em torno de ideias que tinham a ver com o sol ou a lua. No final, a lua parecia servir melhor o nosso som.

TULI KUPFERBERG

Faleceu, no dia 12 Julho, 2010, aos 86 anos, o compositor, vocalista, percussionista, musico e poeta Tuli Kupferberg. Este poeta (da beat generation e amigo de Allen Ginsberg) com Ed Sanders, foi um dos fundadores de um dos primeiros grupos de rock underground e de intervenção política dos anos 60, The Fugs (nome inspirado por um livro de Norman Mailer em que o autor substitui-o a palavra "fuck" por fugs).

Kupferberg, que se descreveu como a "estrela do rock mais antiga do mundo", tinha 86 anos. No ano passado, sofreu dois acidentes vasculares cerebrais,o ultimo em Abril 2009 deixando a sua visão severamente prejudicada e deixou-o necessitado de cuidados constantes. Mas isso não quer dizer que sua influência não foi sentida dentro das gerações mais modernas - um concerto de beneficência em Janeiro de 2010 em sua homenagem, contou com performances de Lou Reed, Sonic Youth, Laurie Anderson, Patti Smith Group, e Philip Glass, num esforço para o ajudar nas contas médicas. Ed Sanders disse ao Times, que a saúde Kupferberg tinha enfraquecido desde o acidente vascular cerebral. Kupferberg deixa esposa e três filhos.

Os The Fugs forma-se em 1964, quando o proprietário da livraria Sanders, e o poeta Kupferberg, uniram-se para desempenhar um rock & roll combinado com letras abastecidas com a sátira política e profanação. Devido à sua imagem anti-guerra - "Quem pode treinar guerrilheiros ás dezenas? Enviá-los para matar seus primos inexperientes?" O líder Kupferberg canta "CIA Man" - indisciplinados shows ao vivo em meados dos anos 60, o FBI teria investigado os Fugs. A banda finalmente gravou seis álbuns entre 1964 e 1969, contribuindo Tupferberg com algumas das faixas mais conhecidas da banda:"Nothing," "Kill for Peace," "The Ten Commandments" e "CIA Man". Após um hiato de 15 anos, Kupferberg e Sanders reformam os Fugs com uma nova formação.

Depois de uma paragem nos anos setenta, os Fugs voltaram a editar a meio dos anos oitenta e, já este ano, lançaram o seu disco "Be Free: The Fugs Final CD, Pt. II", sete anos depois da "Parte I".

É acreditar que Kupferberg foi uma inspiração para a personagem mais famosa da obra de Ginsberg, "Howl". Kupferberg ganhou uma reputação como um dos boémios de Nova York, e até serviu de inspiração para o homem que saltou da ponte de Brooklyn e sobreviveu, no épico poema de Allen Ginsberg "Howl".

Kupferberg "pulou da ponte de Brooklyn isso realmente aconteceu e afastou-se de desconhecidos e esquecidos no «daze» fantasmagórico de Chinatown", escreveu Ginsberg. Kupferberg mais tarde admitiu que ele era o jumper do poema de Ginsberg.

No início deste ano, o Fugs lançou o que previu como a sua última gravação dada a diminuição da sua saúde de Kupferberg, Be Free: The Final Fugs CD (Parte 2). Nos últimos anos, Kupferberg também manteve um canal no YouTube onde ele postava imagens de arquivo, recitações de poesia, canções satíricas e muito mais. Ainda ultimamente Kupferberg postou um vídeo com uma versão satírica dos "Fugs 'Wide Wide River" que atacou a BP pelo derrame de petróleo no Golfo.

PATTI SMITH - Art in Heaven

PATTI SMITH e a exposição fotográfica 'Art in Heaven' em Girona - Festival de la Porta Ferrada, Sant Feliu de Guíxols, Catalunha, Julho/Agosto, 2010.

PATTI SMITH & HER BAND, seis concertos por Espanha, Julho 2010.

15 Julho – Huelva - Las Noches del Foro Foro Iberoamericano de La Rábida

16 Julho – Cartagena – La Mar de Músicas 2010 Auditorio Parque Torres

18 Julho - Vigo – Fiestas de Verano 2010 Auditorio de Castrelos

20 Julho – Madrid - Veranos de la Villa 2010 Escenario Puerta del Angel, Madrid.

21 Julho – Donosti – 45 Heineken Jazzaldia Escenario Verde - Playa de Zurriola.

23 Julho – Sant Feliu de Guixols (Girona) - Festival Porta Ferrada 2010

Patti tocou para 1.800 incondicionais fãs, na Puerta del Ángel de Madrid, 20 Julho, vestida com uma camisola de Fernando Torres, o jogador da selecção espanhola actual campeã do mundo.

Emblema especial do movimento punk, poeta reivindicativa, sempre única, uma das artistas mais brilhantes da história da música do nosso século. Nascida em Chicago, envolvida no movimento underground de NY, foi influenciada principalmente pela literatura dos poetas franceses do século XIX. Ela bebeu dos poemas de Rimbaud, uma das primeiras moradoras do CBGB com Tom Verlaine, e a inquilina mais boémia do Hotel Chelsea.

Formada em cultura das letras (poesia, literatura clássica e, especialmente, em francês), foi logo atraída pela música e cultura visual (principalmente de pintura e fotografia).

Musa da contracultura dos anos 70 de Nova York, Patti Smith foi capaz de incutir uma firme mensagem política reivindicativa da cultura de massas do “post 68”, distanciando-se da fácil imagem pop que os Estados Unidos começavam então em curso.

Uma biografia fascinante, com altos e baixos conhecimento e envolvimento com os artistas traz-los para a montanha-russa existencial. Em meados dos anos 90, após a revolta pela morte do seu marido e dos seus amigos mais próximos (como o fotógrafo Robert Mapplethorpe),emocionalmente falou mais alto e retornou aos palcos em meados de 1990, onde estabeleceu uma aposta clara num rock autentico, um compromisso com o genuíno activismo político, um compromisso com o ambiente, o pacifismo e outros movimentos.

Conhecida como uma das grandes ícones do rock em meados da década de 70, Patti Smith começou como artista visual antes de ser cantora. Desde então, este aspecto menos visível de sua aclamada faceta e popular da música, produziu uma arte do corpo interessante através do desenho e da fotografia com a sua Polaroid 250.

As primeiras imagens de Patti Smith remonta a 1967, quando revelou algumas das constantes formas a desenvolver nos anos seguintes. Os seus desenhos são gestuais, esquemáticos, subtil, poético, e desde o final dos anos 70 - incorpora caligrafia. Vários exemplos de fazer referência, a religião, ou mais precisamente, a espiritualidade. Comunhão, Ascensão, Contemplação, Crucificação ... são palavras muito simbólicas que a artista emprega, entre outros, como os títulos de alguns de seus desenhos e fotografias. Precisamente esta exposição, "Art in Heaven", título tirado de um poema de 1992 (outra das facetas fundamentais) do livro Woolgathering, um conjunto de obras que demonstram esse sentido transcendental do seu trabalho criativo.

Patti Smith foi educada numa família de testemunhas de Jeová, e talvez isso poderia justificar a naturalidade com que incorpora parte da iconografia cristã, na sua obra, tanto nas artes plásticas como nos cruzamentos literários e musicais, santos, deuses ou virgens repetem-se em quantidade nos primeiros e mais tarde em desenhos nas suas polaroids.

No início de sua carreira, a presença desses símbolos religiosos é uma crítica positiva e irreverente, o resultado de uma contestatária e atitude rebelde, no entanto, com o passar do tempo e sua própria evolução pessoal, utiliza os símbolos relacionados com uma visão mais espiritual do mundo (especialmente a partir de 1978, quando fractura o colo do fémur a prostrou por um longo período de tempo). Precisamente as alusões religiosas, são percebidas nos trabalhos dos últimos anos, têm ecos de um ecumenismo muito pessoal, porque não só adere a ícones cristãos, mas também recolhe referências a outras religiões como o budismo, judaísmo ou o Islão. E mesmo que a série incorpora 11-Setembro- fragmentos Cal-ligrafias de textos sagrados das diversas religiões.

Esta visão espiritual do mundo, as referências a mitos e outras pessoas que admirava a sua arte e o tema cultura, as paisagens em que se fixa a sua máquina fotográfica, são de uma imensidão assustadora, e transmitem uma espécie de sentido panteísta da natureza. O trabalho levou a uma série extensiva e intensiva do traumático 11 de Setembro, para o qual usou a imagem das torres gémeas destruídas, numa alusão à Torre de Babel, truncado como um símbolo de isolamento humano- a violência e a morte nos leva de volta a esta essência espiritual universal.

Essência e muita condição pessoal, é indispensável para conhecer e compreender todo o mundo criativo de Patti Smith.

Patti Smith actua acompanhada da sua banda, no Monestir de Sant Feliu de Guíxols estará uma exposição de 50 fotografias e 10 desenhos. Neste festival também actua Pat Metheny Group,a portuguesa Mariza,Chucho Valdés & The Afro Cuban Messengers, Kris Kristoferson, Natalie Cole, entre outros.

É a primeira exposição organizada em colaboração com a Fundação Thyssen.Inauguração,24 de Julho (Palau de l’Abat - Monestir)

Voz e guitarra
Patti Smith

Guitarras
Lenny Kaye

Guitarras
Jack Petruccelli

Baixo e teclas
Tony Shenahan

Bateria
Jay Dee Dougherty

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