31/01/2009

JOHN UPDIKE

Morreu John Updike aos 76 anos, o escritor norte-americano faleceu vítima de cancro pulmonar Romancista, escritor, poeta, crítico e jornalista, John Updike faleceu ontem de manhã. “É com grande tristeza que dou a notícia que John Updike morreu esta manhã, aos 76 anos, após uma batalha contra o cancro do pulmão. Era um dos melhores escritores e vai deixar muita saudade”, afirmou o representante do vencedor de dois prémios Pulitzer, Nicholas Latimer.Nascido a 18 de Março de 1932 na Pennsylvania, Updike começou a sua carreira nos anos 50, tendo escrito mais de 50 livros, muitos deles best-sellers, muitas das quais traduzidas, em Portugal, como "A Feira", "A Escola de Música", "Casais Trocados", "As Bruxas de Eastwick" ou o "O Terrorista". O escritor norte-americano arrecadou também alguns prémios ao longo da sua vida, entre eles dois Pulitzer e dois National Book Awards.

TOM VERLAINE

Songs and Other Things, 2006
Tom Verlaine (Elektra) 1979 Dreamtime (Warner Bros.) 1981 (Infinite Zero) 1994 Words From the Front (Warner Bros.) 1982 Cover (Warner Bros.) 1984 Flash Light (IRS) 1987 The Wonder (UK Fontana) 1990 Warm and Cool (Rykodisc) 1992 (Thrill Jockey) 2005 The Miller's Tale (UK Virgin) 1996 Songs and Other Things ,2006
Around,2006
TELEVISION Marquee Moon (Elektra) 1977 (Elektra / Rhino) 2003 Adventure (Elektra) 1978 (Elektra / Rhino) 2003 The Blow-Up [tape] (ROIR) 1982 [CD] (Fr. Danceteria) 1989 + 1993 Television (Capitol) 1992

JOHN MARTYN

Comecei a ouvir John Martyn (fiz um post recentemente) esta semana. O British singer / songwriter John Martyn foi encontrado morto, com 60 anos. A causa da morte ainda está para ser determinada. Do músico escocês apenas a seguinte mensagem deixada no seu site oficial: "Com o coração pesado e um insuportável sentimento de perda, temos de anunciar que John morreu esta manhã." O célebre compositor colaborou com Dave Gilmour, Eric Clapton e Phil Collins, entre outros, aos seus 20 albums de estúdio, foi concedido um awarded OBE no ultimo ano.

DAVID BOWIE

Sempre um clássico......

JOEY RAMONE

Bjork, Woodstock, NY, 1991- Laura Levine
Joey Ramone in his kitchen, NYC, 1982 - Laura Levine

Lubricated Goat

Lubricated Goat "Plays the Devil's Music ", 1987. Formados na Australia em 1986, mas baseados em New York. Noise rock, Pigfuck ."Pigfuck" é um termo que foi originalmente aplicado aos Sonic Youth pelo crítico de rock Robert Christgau. Desde então, o gênero tem sido usado para descrever um sub-gênero de música punk que surgiu a partir do underground americano nos anos 80. Membros: Stu Spasm (vocais, guitarra), Peter Hartley (guitarra), Brett Ford (drums), Guy Maddison (baixo), Martin Bland (drums), Nick Barker (baixo), Tod Ashley (guitarra), Tony Lee (baixo), Jim Collaruso (trumpet)

UNREST

Animal Park, single de 1994. Na agitação do início, o líder Mark Robinson era um adolescente encravado entre Arlington (punk) rock e a arte local, lutando furiosamente para satisfazer a sua predilecção tanto para o hardcore e o Brit gloom-rock. Os Unrest foram um dos subterrâneos, das mais imprevisíveis bandas. Tink of S.E. de 1987,uma manta de retalhos de avant-rock com reminiscências dos jazzbo rockers-prog,Henry Cow.
Unrest! [tape] (TeenBeat) 1985 Unrest EP7 (TeenBeat) 1985 Lisa Carol Freemont [tape] (TeenBeat) 1985 Tink of S.E. LP (TeenBeat) 1987 Malcolm X Park (Caroline) 1988 Twister [tape] (TeenBeat) 1989 Catchpellet EP7 (TeenBeat) 1989 Kustom Karnal Blackxploitation (Caroline) 1990 A Factory Record EP (Sub Pop) 1991 Imperial f.f.r.r. (TeenBeat/No. 6) 1992 (UK Guernica) 1992 Bavarian Moods EP (TeenBeat/Homestead) 1992 Isabel Bishop (TeenBeat/4AD) 1993 Fuck Pussy Galore (& All Her Friends) (TeenBeat/Matador) 1993 Perfect Teeth (TeenBeat/4AD) 1993 Cath Carroll EP (TeenBeat/4AD) 1993 B.P.M. (1991-1994) (TeenBeat) 1995 AIR MIAMI Fourteen Songs [tape] (TeenBeat) 1994 Sixteen Songs [tape] (TeenBeat) 1994 Fuck You, Tiger EP (TeenBeat/4AD) 1995 Me. Me. Me. (TeenBeat/4AD) 1995 MARK E Sammy Supreme My Man EP7 (TeenBeat) 1990 Superstar [tape] (TeenBeat) 1991 PHIL KRAUTH Cold Morning (TeenBeat) 1995 Silver Eyes (TeenBeat) 1996 OLYMPIC DEATH SQUAD
Blind Idiot God formados em 1987, são um trio instrumental (originalmente de St. Louis, mas vivem em Brooklyn) constróiem um imenso e entulho som influenciado por Blue Cheer, Jimi Hendrix, the Velvet Underground, the Meters, the Sex Pistols, Glenn Branca e Jamaican dub.Simultaneamente inclinados no sentido de metais pesados (com menos ego) e reggae (com mais tensão). A sua utilização do género dub music, dos Blind I. God, só mais tarde na década de 90, foi utilizada pelas bandas do chamado neo-Krautrock e Pós-rock ,o tentaram em larga escala. Spiderland dos Slint só apareceu em 1991.

SCRATCH ACID

Scratch Acid, formados em 1982, pioneira banda (o vocalista Steve Anderson foi expulso antes de começar a gravar, permitindo assim a passagem de Yow,o baixista para os vocais) que fez parte no início dos anos oitenta da primeira geração pós-hardcore, praticament tudo o que veio mais tarde de alternativo/post-hardcore, é baseado nesta banda.David Sims , Rey Washam e Steve Albini juntaram-se para criar os poderosos Rapeman (1988-1990) e em torno do mesmo tempo Sims com Yow e formou os Jesus Lizard, que também chegou a incluir Duane Denison e Mac McNeilly antes novamente da dissolução em 1999 .
Steve Anderson (vocais), Brett Bradford (guitarra, vocais), David Wm. Sims (baixo, guitarra, piano), Rey Washam (drums, piano), David Yow (vocais, baixo)
Bandas relacionadas: Sangre De Toro, Toxic Shock, Jerryskids, The Jesus Lizard, Pigface, Rapeman, Big Boys, Melvins.

BUTHOLE SURFERS

Butthole Surfers- Psychic...Powerless...Another Man's Sac (1984).O primeiro album da banda do lider Gibby Haynes, reunida em 1981- Noise Rock, Psychedelic Rock, Experimental Rock.

MEDECINE

Os Medecine formados em 1991, Los Angeles, CA, United States, por Brad Laner (vocais, guitar, ex. Savage Republic, Beth Thompson (vocais, 1991-95- ex. Fourwaycross), Jim Putnam (guitarra, 1991-93), Ed Ruscha (baixo, 1991-93), Jim Goodall (drums, 1991-95), Shannon Lee (vocais, 2002). Musica composta do casamento entre noise e o sonhador drone-pop, os dois elementos caracteristicos dos seus albums. A estreia em 1992 foi com o Shot Forth Self Living.

Art Ensemble of Chicago

Art Ensemble of Chicago "Chi-Congo" 1973, Avant-Garde Jazz, Lester Bowie (trumpet, 1966-1999), Roscoe Mitchell (saxophone, flute, 1966), Joseph Jarman (alto sax, 1967-1993, 2003), Malachi Favors (bass, 1966-2004), Philip Wilson (1967-1969), Famoudou Don Moye (drums, 1970).

ZOOGZ RIFT

Zoogz Rift (Robert Pawlikowski - cantor / guitarrista ) é um iconoclasta, um reacionário cuja paranóia tem sido freqüentemente detractada apartir da sua música experimental e com considerável charme exótico. Durante muito tempo, as suas principais inspirações foram: Salvador Dali , as estratégias dos dadaistas e Ayn Rand. Idiots on the Miniature Golf Course, the Micro Mastodons uma banda que inclui o songwriter / baterista Richie Hass,e o guitarrista John Trubee, antigos membros dos Rift .O guitarrista John Trubee é famoso pelo seu clássico single "A Blind Man's Penis." Esta colecção privada de humor surrealista, é dedicado a Don Van Vliet, a quem é musicalmente muitas vezes comparado Idiots on the Miniature Golf Course (Snout) 1979 (SST) 1987 Amputees in Limbo [tape] (Snout) 1982 (SST) 1987 Music Sucks [tape] (Snout) 1982 None of Your Damn Business! [tape] (Snout) 1983 Can You Smell My Genitals from Where You're Standing? [tape] (Snout) 1983 The Diseased Confessions of Moamo Milkman [tape] (Snout) 1984 Ipecac (Azra) 1984 (SST) 1987 Interim Resurgence (Snout) 1985 (SST) 1987 Amputees in Limbo, Deluxe European Edition (Cordelia) 1985 Island of Living Puke (SST) 1986 Looser Than Clams ... A Historical Retrospective (SST) 1986 Water (SST) 1987 Son of Puke [tape] (SST) 1987 Water II: At Safe Distance (SST) 1987 Nonentity (Water III: Fan Black Dada) (SST) 1988 Torment (SST) 1989 Murdering Hell's Happy Cretins (SST) 1989 War Zone (Ger. Musical Tragedies) 1990 Europe 1990 (Ger. Musical Tragedies) 1990

Os mais peludos do Rock

A Gigwise elegeu os 33 músicos mais felpudos. Há Listas para todos os gostos. Quem são os mais peludos do rock? 33. Romeo Stodart 32. James Hetfield 31.Joaquin Phoenix 30. Dave Grohl 29. Kerry King 28. Scroobius Pip 27. John Petrucci 26. Simon Neil 25. Matisyahu 24. Justin Foley 23. Will Oldham 22. Tom Araya 21. Troy Sanders 20. William Fitzsimmons 19. Sebastien Tellier 18. Chi Cheung 17. Chris Robinson 16. Jim James 15. Ben Bridwell 14. Wayne Static 13. Claudio Sanchez 12. Valiant Thorr 11. Dan Auerbach 10. Cam Pipes 9. Kyp Malone 8. Joel Stroetzel 7. Zakk Wylde 6. Mark Morton 5. Sam Beam 4. Rick Rubin 3. ZZ Top 2. Leland Sklar 1. Josh Silver

Rick Rubin

Anúncio com Kylie Minogue

Um anúncio para cinema da marca de lingerie Agente Provocateur, de 2001, foi considerado o melhor de sempre a passar nas salas britânicas, segundo um inquérito realizado pela agência de publicidade para cinema Digital Cinema Media (DCM). Chama-se "Proof" e nele Kylie Minogue monta um touro mecânico de veludo vermelho vestindo apenas a lingerie da marca. Termina a desafiar a todos os homens na audiência para se levantarem.
A lista inclui os anúncios à marca de TV Sony Bravia (2005), à Coca-Cola Diet "Pause" e ao Ford Puma - este fazendo uma citação de "Bullitt", o filme de 1968 com Steve McQueen; o anúncio substitui o Mustang de McQueen por um Puma. "Proof" já tinha sido premiado em 2003: foi considerado o melhor anúncio nas salas britânicas pelos British TV Awards, informa o site da cantora (kylie.com).
Kylie Minogue iniciou a sua carreira como actriz durante os anos 80 e em 1988 lançou o seu primeiro álbum, "Kylie". Editou ao longo dos anos 90 mas o momento mais alto da sua carreira foi o Grammy, em 2004, por melhor álbum de dança, por "Come into my World". Em 2007, lançou o álbum "X", depois de ter feito uma pausa na carreira para recuperar de um cancro. Em 2008 realizou uma tournée e este ano foi escolhida para apresentar a cerimónia do Brit Awards.
Músico dos Telefon Tel Aviv morre aos 31 anos Uma das metades dos Telefon Tel Aviv, Charlie Cooper, morreu na última quinta-feira com 31 anos. Não são conhecidos os motivos sobre o falecimento de Charlie Cooper. Os Telefon Tel Aviv acabaram de editar «Immolate Yourself». Morre penúltimo integrante do Lynyrd Skynyrd original Tecladista Billy Powell morreu após ligar para emergência.Banda é responsável pelos hits 'Sweet home Alabama' e 'Free bird'. De acordo com a policia de Orange Park, o músico de 56 anos telefonou para a emergência por volta da 0h55 (horário local) dizendo que estava com problemas para respirar. Equipas de resgate tentaram reavivá-lo, mas o teclista foi considerado morto à 1h52 da manhã. Ainda segundo o policial, Powell teria perdido uma consulta com seu médico nesta terça-feira para uma avaliação cardíaca. Há suspeita de ataque do coração. Powell era um dos dois integrantes do grupo que sobreviveram a um acidente de avião em 1977 que matou os outros três membros do Lynyrd Skynyrd. O outro sobrevivente é o guitarrista Gary Rossington.
Cuidado aos fãs portugueses dos Slipknot, e os Metallica (é sempre os mesmos- euros, euros...)que vão actuar este ano no Festival Optimus Alive, avançou esta quinta-feira o jornal «Correio da Manhã». Um fã dos Slipknot morreu no passado domingo depois de um concerto da banda norte-americana, noticia a imprensa dos EUA. Corey Nickels tinha 29 anos e sofreu um ataque cardíaco após ter assistido ao concerto dos Slipknot no estado do Iowa. Segundo os amigos da vítima, a família de Nickels tem um historial de doenças cardíacas. Esta é a segunda vez que alguém morre com um AVC depois de um concerto dos Slipknot. Em 2004, Alecia Holst faleceu quatro dias após ter sofrido um enfarte durante um espectáculo da banda. Também estão no centro de uma polémica depois de um aluno da escola Nic Diederichs, em Krugersdorp (África do Sul), ter morto um colega com uma espada de samurai, ferindo ainda outro aluno e dois jardineiros. Tudo enquanto o adolescente envergava uma máscara semelhante à que o baterista Joey Jordison usa durante os concertos ao vivo, segundo noticia a imprensa sul-africana. O homicida, Morne Harmse, de 18 anos, terá invocado que foi obrigado a matar o colega por ordens de Satã e que não conseguiu parar. Alunos da escola contaram que Harmse ouvia «música satânica» e que era fã dos Slipknot. Um porta-voz do estabelecimento de ensino acusou a banda de ter uma influência negativa sobre os jovens. «Todos sabemos que um tipo de música errada e as drogas têm efeitos negativos. Os jovens têm que ser informados dos efeitos da música satânica», disse o responsável. Vocalista rejeita acusações. A banda, através da editora Roadrunner Records, recusou comentar a notícia uma vez que «não existe confirmação de que é uma máscara dos Slipknot». No entanto, o vocalista Corey Taylor disse à revista Blender que lamenta o sucedido, mas que recusa qualquer tipo de acusações. «Eu sei que a nossa mensagem é positiva», afirmou.

STRANGLERES

«Sala de estar» transformada em concerto rock. Provaram que «velhos são os trapos» e provocaram uma enorme dor de cabeça aos seguranças da Aula Magna. Segundo as criticas ao concerto dos Stranglers , eles trouxeram ao de cima as melhores recordações de juventude de muitas das pessoas presentes, a maioria contemporânea dos elementos do grupo, e consequentemente um à vontade bastante jovial, que desde os primeiros minutos fez muitos levantarem-se das cadeiras da Aula Magna para dançarem ao som do pop-rock electro punk psicadélico dos Stranglers.
Tudo mudou à quinta canção. Warne reclamou que sentia que «estava a tocar na sala de estar de alguém» e pediu mais público na zona das doutorais em frente ao palco Baz Warne (vocalista e guitarrista) fez questão que o público «dos lugares mais baratos» se chegasse à frente e compusesse as cadeiras vagas das doutorais, até porque nunca tinham actuado numa sala com tantos lugares sentados, como diria. A Aula Magna transformou-se por completo.
A música e a energia dos Stranglers pediam mais pista para dançar do que propriamente assentos, clássicos como 'Always The Sun, 'Strange Little Girl' e 'Golden Brown' - fizeram parte mais "calma" e pop do concerto, e por se tratar de uma digressão de greatest hits, foi o primeiro single da banda, 'Get a Grip On Yourself', a marcar o arranque de um espectáculo onde não houve paragens para grandes diálogos, privilegiando-se quase sempre os andamentos rápidos, os solos e os improvisos instrumentais e as poses de proximidade com o público protagonizadas por Warne e Jean-Jacques Burnel (baixo) - a par do teclista Dave Greenfield, os elementos da formação original. Com '5 Minutes' 'Peaches' e «Nice 'N' Sleazy» continuaram a viagem enérgica de mais de 30 anos carreira.
O final foi cantado em uníssono com o refrão de «No More Heroes», uma das canções emblemáticas de uma banda que atravessa gerações. Na assistência havia gente de todas as idades: pais e filhos, e, até provavelmente, avós e netos. Pena foi a ausência do baterista Jet Black, o mais velho de todos os Stranglers, com 70 anos. Porém, o seu técnico de bateria, Ian Barnard, voltou a mostrar-se à altura da responsabilidade - ele que já por várias vezes substituiu o seu mestre.
Para ver hoje no Porto.

FOTO DO DIA - SALA ÂMBAR

A Sala de Âmbar: um dos mistérios da II Guerra Mundial. Em 1941, as forças da Alemanha nazi invadiram Leninegrado, actual S. Petersburgo. Um dos palácios da cidade abrigava, na altura, um grande tesouro da cultura russa, que fazia parte da lista de obras pretendidas por Hitler: a Sala de Âmbar. A sala foi construída de 1701 a 1709 por artesãos russos e alemães; milhares de pedaços de âmbar foram utilizados para criar os painéis de revestimento, decorados também com folha de ouro e espelhos. Em 1716, o rei da Prússia Friedrich Wilhelm I ofereceu os painéis a Pedro, o Grande, imperador da Rússia. A sala foi ampliada, passando a ter um total de 6 toneladas de âmbar, que custava na época 12 vezes mais que o ouro. Aquando da invasão alemã, os russos cobriram os painéis com papel de parede, mas isso não impediu que estes fossem desmontados e levados para o palácio de Königsberg (actual Kaliningrado), de onde desapareceram no caos do final da II Guerra Mundial. Até hoje, e apesar de vários falsos alarmes, o paradeiro deste tesouro, considerado por vezes a oitava maravilha do mundo, é desconhecido: pode ter sido destruído, ou estar escondido em algum dos túneis e grutas usados pelos nazis para guardar os tesouros artísticos saqueados. Em 1979 o governo russo iniciou a reconstrução da Sala de Âmbar, a partir de fotografias antigas. A nova sala foi inaugurada em 2003, no 300º aniversário da cidade de S. Petersburgo. Imagem da Sala de Âmbar numa fotografia anterior à II Guerra Mundial.

HOOTENANNY- FOLK AMERICANO

A Culturgest dedica ciclo de música e cinema ao folk norte-americano. Joan Baez disse uma vez que "Hootenanny" é para a folk o mesmo que as jam sessions são para o jazz. Os músicos Mike Seeger e Tony Trischka, duas referências da música folk norte-americana, actuam na próxima semana em Lisboa, no âmbito do ciclo de música e cinema "Hootenanny", organizado pela Culturgest. O ciclo decorrerá a partir de segunda-feira e tem como motivo central a aproximação às primeiras vagas da folk norte-americana, com apresentação de filmes, debates e concertos. "É pertinente falar agora de folk", disse Ruben Carvalho, o comissário do ciclo, à agência Lusa, referindo-se ao "fenómeno curioso" do aparecimento de novos projectos urbanos do pop rock inspirados no universo da música popular e tradicional norte-americana. "É um público completamente urbano que está agora a interessar-se pela folk", disse Ruben de Carvalho, que apelida o aparecimento de novos grupos como uma terceira vaga revivalista da folk norte-americana. "A primeira vaga revival surgiu nos anos 1930, no campo, nas áreas rurais, a segunda nos anos 1960, no meio universitário e a terceira, actual, nas cidades, nos espaços urbanos, como Manhattan", opinou. Na segunda-feira será exibido o filme "American Patchwork - Appalachian Journey", de Alan Lomax, resultado de um longo trabalho de pesquisa e recolha da tradição musical norte-americana entre 1978 e 1985. O filme será apresentado pelo músico Mike Seeger (1933), na foto, que actuará na Culturgest. Mike Seeger (assim como o meio-irmão Pete Seeger) pertence a uma família de músicos com uma profunda ligação à música folk norte-americana, tendo realizado vários documentários dedicados à música rural e tradicional. Seja com banjo, bandolim, saltério ou guitarra, Mike Seeger tem interpretado um repertório antigo ou inspirado nas raízes da folk, a solo ou com os New Lost City Ramblers. Na quarta-feira Ruben de Carvalho apresenta o filme "Dreadful memories", um documentário sobre a cantora e compositora Sarah Ogan Gunning e no dia seguinte actuam os Appalachian Roots, projecto dos músicos Ira Bernstein e Rily Baugus, dedicado à música e dança da região dos Montes Apalache. Na sexta-feira passa o documentário "Flatpicking e fingerpicking", filme sobre o guitarrista Arthel "Doc" Watson (e cujo título remete para as duas formas do músico tocar). O ciclo encerra no sábado, 07 de Fevereiro, com a presença em Lisboa de Tony Trischka, 60 anos, que Ruben de Carvalho diz ser "o Papa do banjo", que apresentará o mais recente álbum a solo "Double banjo bluegrass spectacular", de 2007. O ciclo "Hootenanny" pretende ser anual e dedicado à música norte-americana, como o folk, os blues e a música country.

ANTI- OPERA DE VITOR RUA

Uma Vaca Flatterzunge, direcção artística, composição, libreto e condução de Vítor Rua , cenografia de Rui Chafes, e música de Eddie Prevóst percussão , computador e electrónica Vitor Rua , saxofones Daniel Kientzy, tuba e trombone Giancarlo Schiaffini , piano John Tilbury , e o quarteto de cordas, Quarteto Arabesco. Sátira melodrama , a anti-opera?, desmontagem da opera e os seus clichés vanguardistas um espectaculo de teatro musical multimedia numa postura pós-modernista.Tudo se passa num mundo patético para-operístico, num teatro absurdo de compositores, intérpretes e críticos / musicólogos. As personagens fazem parte dum imaginário esquizo, são representações e simbolizações sociomusicais enredadas num mundo satírico, corrupto, bizarro, assombrado pela ironia, despidas, comprometidas na simplicidade do senso comum. Rui Chafes criou para esta representação uma escultura sui generis – um rochedo-vagina que flutua misteriosamente sobre todo o proscénio como um objecto alienígena. Ana Borralho e João Galante tomaram conta da coreografia prescrita pelo compositor, Paulo Abreu imaginou líricas paisagens vídeo e a surrealista indumentária e joalharia ficou a cargo de Ilsa D'Orzac.

27/01/2009

ANNA HALPRIN - PERFORMANCE

Verdadeira ‘cerimónia da confiança’, Parades & Changes, obra cimeira de 1965 da coreógrafa Anna Halprin, põe a nu o processo, o lugar, a acção e o próprio performer. Baseada na improvisação estruturada e na utilização de partituras (scores) como utensílios de criação e de escrita coreográfica, a peça desenvolve uma série de ‘paradas’ que atravessam o espaço teatral e joga com acções do quotidiano alteradas, corpos sonoros, viagens de objectos, temporalidades distendidas e sensorialidades múltiplas. Em diálogo com Anna Halprin, Anne Collod e um grupo de coreógrafos/performers actualizam os múltiplos cenários desta obra aberta. Propõem em parades&changes, replays uma reinterpretação extensiva que permite ao público descobrir a dimensão total da peça que esteve interdita durante vinte anos nos Estados Unidos devido ao uso da nudez. O vigor e a espantosa frescura desta recriação, que reactiva alguns dos questionamentos mais actuais, restituem com intensidade a obra de Anna Halprin ao lugar crucial que lhe pertence na dança e na performance. Uma reinterpretação de Parades & Changes, peça de Anna Halprin criada em colaboração com Morton Subotnick (1965

ANNA HALPRIN- fotos

Já há mais de três anos que não assistia a uma peça de dança contemporanea. Desde que o Rivoli ficou ocupado com a companhia do Lá Féria.... A ultima foi a 13 (dia de azar ??) de Junho de 2006, e foi uma da sque mais gostei, VSPRS , produção e encenação Les Ballets C. de La B. do belga, Alan Platel. Ontem talvez tem sido a melhor. Estou sem palavras, no coments!! as imagens valem mil palavras. As imagens representam a sequençia da peça. Vestir /Despir, nós descobrir / redescobrir, fascinante ambiguidade.Trata-se de ver no palco para realizar actividades funcionais, tais como acções de vestir ou despir são entendidas. Tais gestos não são reproduzidas com neutralidade, mas reapropriadas por bailarinos num acto artístico. Isso transforma essas ações. Especialmente a execução, mas é tudo natural. Sem comentários do publico. Nunca vi ninguém despir-se desta forma. Os bailarinos despiram mais de três vezes daquela maneira. A peça estava esgotadissíma já há mais de quinze dias. Começou ainda as luzes estavam acesas, sem ninguem se aperceber aparece á nossa frente, mas na plateia um bailarino a falar para as bailarinas que estavam espalhadas pela sala e sentadas nas cadeiras. Entram em diálogo, desceram em direcção ao palco, começam a despir-se daquela forma tão teatral realizada por cada um cuidadosamente e exagerando na lentidão. Cada um dos artistas faz a sua própria interpretação. Desde então, a dança começou a existir ? Sim foi a primeira vez que numa performance eles não dançaram muito, movimentavam-se será mais o termo ??. Seguiu-se uma clara improvisação e júbilo. Os executantes introduzem gestos nestes campos por vezes irónicos, por vezes brutais. Os mesmos gestos que fazem parte "stripping" alteraram radicalmente o sentido quando são mais intensas quando ficam em duo, ou cara a cara. A música de Morton Subotnick não podia ser outra. Excelente.Um sonho colorido e um desfile para o qual os dançarinos enfeitados com acessórios assumem a aparência de uma procissão rodoviária envolvidos em adereços papel, sabotando a cortina que estava instalado por cima do palco. Para conclusão final corpos nús algumas gramas de pintura colorida (um pinta o pénis , outro desenha na rabo pinturas,m o suficiente para transformar os corpos num espaço de representação de figuras tribais. Conceito e direcção artística: Anne Collod (em diálogo com Anna Halprin e Morton Subotnick - musica.) Interpretação e co-criação:Boaz Barkan, Nuno Bizarro, Alan Buffard, Anne Collod, DD Dorvillier, Vera Mantero, reconhecia de imediato, já tinha visto uma anterior coreografia.

ANNA HALPRIN

Uma das primeiras e pioneira da dança pós-moderna, Anna Halprin usa uma dança criativa de movimentos para se conectar com a natureza: terra, água, vento e fogo. Como observadores da sua dança, sentimos uma experiência de paz, alegria, sofrimento, libertação. Maravilhosamente coreografado, relação com a natureza e a sua delicadesa, mantendo a humanidade e a nossa vida dentro do contexto da vulnerabilidade natural do mundo. Halprin não está em conformidade nem com a definição convencional de uma bailarina; o seu processo criativo é mais longo, atravessa linhas de uma fusão de dança holística, ecologia, antropologia, e espiritualidade, através do qual ela pretende ligar-nos como indivíduos ao mundo do humanismo .

24/01/2009

Band of Blacky Ranchette - Howe Gelb

Band of Blacky Ranchette- "Still Lookin' Good to Me",2003. Mais um projecto de Howe Gelb, dos Giant Sand. Tambem faz parte da minha discografia.

THOMAS MANN

Escrito pelo alemão Thomas Mann, A Montanha Mágica é um clássico. Um livro que todos adevem ler antes de morrer. Um livro sobre mudanças. Obrigatório.

HOWE GELB

Howe gelb é um artista cheio de projectos, OP8,(Giant Sand + Lisa Germano), Calexico, the Friends of Dean Martinez,Arizona Amp and Alternator,Howe Gelb & Voices Of Praise,e colaborações com M. Ward, Scout Niblett, Caléxico....A minha primeira audição foi com o album a solo "Hisser".Hoje ainda tenho o disco "Confluence" de 2001.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails